Mia Madson Rossi— Eu achei essa casa uma das coisas mais lindas que eu já vi, eu estou encantada.— Eu comprei a vinícola há uns anos atrás, eu já tinha uma boa parte dela, foi aí que eu procurei um investidor para comprá-la. Pode dizer nossa casa — Tudo aqui é perfeito, eu estou apaixonada por esse lugar.— Eu nunca tinha trazido ninguém aqui, o único que sabe da casa é o André, mas ele nunca colocou os pés aqui, ele resolve todos os problemas lá da empresa mesmo junto com os caseiros que cuida muito bem do local. Na verdade nem eu venho para cá.— Eu gostei muito desse lugar, é como se estivéssemos num conto de fadas, onde tem um castelo e um príncipe encantado à minha espera - eu me aproximo dele - E você sabe que o príncipe é muito bonito? E que eu sou apaixonada por ele?— O príncipe mandou dizer a você que ele já está apaixonado por sua princesa e que ele quer se casar com ela o mais rápido possível - eu sorrio pela brincadeira que ele está fazendo e nós nos beijamos era como
A NOIVA FORÇADA DO CEO Prontos para a nova aventura?Marcos Rossi e Isabella Maziero Convidam para o enlace matrimonial Isabella deixou sua família obcecada por dinheiro e se mudou para Dublin. Anos depois, retorna para o enterro de sua irmã e conhece Marcos Rossi, um homem rico que precisa se casar para manter o controle do império da família. Endividados, os pais de Isabella a oferecem como pagamento a Marcos, sem que ela saiba dos planos. Agora, ela se vê presa em uma trama de segredos e interesses.—-Capítulo 1Isabella MazieroAssim que Isabella pisou na cidade, as nuvens também pareciam chorar como ela. Gotas caíam incessantemente, refletindo sua tristeza e desespero. O ar estava pesado com a umidade, e a dor da perda parecia penetrar até os ossos. Descendo do trem, ela apanhou um ônibus e foi direto para onde o corpo da irmã estava, temendo não chegar a tempo de se despedir de Paola, sua irmã mais nova.A imagem da irmã, uma vez radiante e bela, agora se apresentava pálida
Marcos Rossi Aquela garota era a imagem viva de Paola, que Deus a mantenha bem longe de nós. Já a irmã, esta possuía uma aura intrigante que ele ainda não conseguia desvendar. Naquele momento, ela estava em seu carro, olhando pela janela perdida em pensamentos. O destino, às vezes, era irônico, colocando as pessoas certas bem na sua frente. Ele se sentia um homem de sorte.Primeiro, ele não deixaria aquela gracinha sozinha. No cemitério, ouviu o tio dela sendo bem categórico: eles a chantageariam e fariam a mesma merda que fizeram com Paola. Seu coração acelerou ao lembrar das palavras frias e calculistas daquele homem sem escrúpulos. Ele precisava agir. Marcos Rossi tinha um objetivo em mente e aquela garota agora fazia parte de seus planos.Ela estava molhada, a pele branca e arrepiada, encharcando o assento de couro do carro. Mas ele não se importava, se pudesse lamberia cada gota que estava escorrendo de seu corpo. Seria por uma boa causa. Mal sabia ela o que estava por vir. Ele
Isabella Maziero Isabella gelou quando Marcos Rossi sussurrou em seu ouvido. Ela sabia que era em vão tentar fugir; já estava presa naquela casa. Por que entrou no carro daquele homem?"É muito dinheiro, eu não tenho esse valor," ela murmurou, a voz trêmula. Ele parou na frente dela, colocando uma mão de cada lado da poltrona onde ela estava sentada."Isso não me importa. Quero receber o que sua irmã me deve e você é a única que pode pagar, já que sua família não tem um tostão furado," ele disse, aproximando-se ainda mais. Seus lábios quase se tocaram, e Isabella, involuntariamente, abriu a boca e lambeu o lábio inferior. Os olhos de Marcos estavam fixos em cada movimento que ela fazia. O momento foi interrompido por uma batida na porta.Marcos se levantou e foi até a mesa, ajustou o terno e sentou-se na cadeira preta de couro."Entre," disse ele, a voz firme. Uma mulher, aparentando ter uns trinta anos, com cabelos negros e olhos da mesma cor, com a pele morena, parecia ser latino-
Isabella Maziero Isabella saiu correndo do escritório. Não tinha prestado atenção na casa e nem queria. Na verdade, só queria fugir daquele lugar e sair de perto daquelas pessoas. Ela ouviu a voz da mãe atrás dela. "Filha, por favor, me escute." "Saia de perto de mim, eu vou embora desse lugar cheio de loucos," Isabella respondeu, enquanto corria pelo corredor da casa, que tinha o piso de mármore. Quadros dos antepassados dos Rossi adornavam as paredes, testemunhando o drama familiar que se desenrolava. "Isabella, não seja egoísta. Sabe que precisamos deste casamento." "Mamãe, não me venha dizer o que preciso fazer. Eu não vou me casar com aquele homem que está naquele escritório para que você e meu tio se deem bem." "Nós precisamos da grana dele. Eu e seu tio não temos para onde ir." "Se virem, mamãe." "Você estragou nossa vida anos atrás. Deixou seu noivo e foi embora. A culpa do que aconteceu com Paola é sua. Minha pequena garota se perdeu; a necessidade fez com que ela f
Isabella Maziero Isabella não sabia nem mesmo para onde ir. As paredes daquele lugar imenso pareciam crescer à sua volta, sufocando suas esperanças. O coração acelerado dela ecoava nos corredores frios da mansão. Marcos Rossi, seu novo marido, estava ao seu lado, mas parecia tão distante quanto um estranho. E ele era um estranho. O nome dela agora carregava o sobrenome dele, uma mudança que ela nem teve a chance de questionar."Vou morar aqui?" A pergunta saiu antes que ela pudesse se conter, a voz dela era uma mistura de curiosidade e medo.Marcos respondeu de forma direta e impassível, "Sim, você vai morar aqui."Ele saiu do escritório e foi até uma das muitas salas da casa, deixando Isabella para trás, perdida em seus pensamentos. O ambiente era uma estranha combinação de sofás brancos modernos e móveis antigos, tudo luxuosamente decorado, mas com uma frieza que arrepiava a alma.A voz de Marcos interrompeu seu devaneio, trazendo-a de volta à realidade. Ele chamou alguém, e logo
Isabella Maziero Isabella tomou coragem depois de várias horas sentada na grama do jardim, encostada em uma árvore, e ter levado algumas mordidas de formiga. Mas qualquer coisa era melhor para ela do que ficar dentro daquela casa.A casa era muito bonita, a piscina grande, o muro cheio de folhagens e algumas flores perdidas deixavam aquele espaço perfeito. As cadeiras brancas e espreguiçadeiras vazias faziam a casa parecer um cenário de novela, só que sem personagens.Ela caminhou descalça pela grama até chegar à porta dos fundos. Ainda vestia a camisa de Marcos. As portas brancas da casa deixavam tudo tão lindo; a casa era espetacular.Assim que Isabella entrou na casa, um pequeno corredor a levou até a cozinha, onde ouviu pessoas conversando. Ela então parou e ouviu o que eles estavam dizendo."Ele se casou ontem à noite. Eu mal pude acreditar," era a voz de Ximena."Mas pelo jeito a noite de núpcias não foi bem-sucedida, pois ele foi para o clube e só saiu de lá quando estava cain
Marcos Rossi Marcos Rossi saiu do quarto, deixando sua esposa lá, sentindo uma mistura perigosa de desejo e autopreservação. Ele estava louco para possuí-la, mas sabia que o tempo seria seu aliado. Não queria assustá-la com sua impetuosidade.Marcos nunca foi um homem gentil, mas Mia, em um momento de luz em sua vida, o ensinou a ser mais compreensivo. Com ela, ele aprendeu que, para não assustar uma mulher perdida, precisava moderar seu temperamento. E foi assim que ele aprendeu como uma mulher deveria ser tratada, embora sempre acreditasse que ele decidiria se ela merecia ou não.Isabella, estava ali por dinheiro. Todas elas estavam. Dinheiro, status, poder. E Marcos Rossi tinha poder. Ele era o poder.Descendo as escadas da casa, ele encontrou Ximena parada entre a sala e o corredor que levava à cozinha. Parecia estar esperando por ele. E ela estava."O senhor vai sair?" perguntou Ximena, com um tom que oscilava entre a curiosidade e a submissão."Eu não lhe devo satisfação, Ximen