LOREAgora sentada na cadeira em frente à mesa do diretor, reparei que ele tinha se alojado muito bem. Um quadro com uma pintura sua estava localizado atrás do seu corpo. Em cima da mesa de madeira tinha um porta-retrato da sua família, assim como alguns troféus, certificados e diplomas. Valentim parecia ser um homem de grande respeito e muito talentoso. Sempre bem-vestido. Não aparentava ser muito velho, eu até diria que ele é novo demais para ser diretor de um colégio.Com as mãos-largas em cima da madeira, ele corria os dedos em um papel branco. Estava focado. Seus olhos atenciosos percorriam de maneira calma, mas atenciosa, pelo documento. Sua expressão era séria e preocupada.Eu não sabia o que ele queria falar comigo, na verdade, assim que cheguei no colégio, o Valentim pediu para que eu fosse até a sua sala. Mas até posso tentar deduzir, talvez sejam as minhas notas, como faltei ultimamente, elas com certeza não estão boas. Ou algo em relação o que aconteceu na semana passada.
RUEL De longe ouvi meus pais discutindo. Não sabia bem o motivo, mas eles estavam brigados há um semana. Minha mãe é daquelas que se mantém em silêncio quando sabe que está certa, então sempre está ciente que quase todas às vezes ganha nas discussões. Ralph, por sua vez, é basicamente desesperado para mostrar à sua esposa que está certo, o que era mentira. Ele só era assim com ela. O homem alto e quase perto dos quarenta, estava sentado na cadeira, enquanto sua esposa, Kate, se encontrava em pé, gesticulando com as mãos. Parecia nervosa e irritada. Cruzei o Jardim da área externa e caminhei para dentro da casa, me aproximando deles dois. A cada passo, suas vozes ficavam ainda mais altas, como se eles estivessem perto. — Não, Ralph! Eu não vou permitir isso. — disse ela. — Ele não vai e pronto. Acabou a discussão! — Kate, eu sei que está sendo difícil... — começou ele com a voz lenta e cansada. — Mas nós dois sabemos que não podemos confiar nos capangas do Benjamin. Ele está desconf
LORE Desci do carro da Anne, olhando para ela um pouco hesitante. Eu ia fazer mesmo isso? Minha amiga me fez usar uma calcinha de seda e uma roupa não muito normal para apenas uma noite de estudos. Eu usava um vestido preto colado. O mesmo estava um pouco acima das minhas coxas. Tinha um decote exagerado. Peguei meu moletom, vestindo-o em seguida, já recebendo um olhar feio da morena. — Devo mesmo fazer isso? — perguntei mais uma vez. Anne passou a tarde comigo e me perguntou o que estava rolando entre mim e o Ruel. Eu não tinha certeza do que era. Ele faz como que eu me senta diferente, o que para mim era maravilhoso. Não me trata como se eu fosse uma boneca, não como os meus pais me tratam. Eu não sou frágil como eles pensam. Ruel era uma das pessoas que mais me faz rir e pensar em mim mesma, e eu gosto de saber que ele também não me ver como uma pessoa fraca. A cada dia que passa, me sinto mais atraída. Sinto como se eu precisasse mergulhar para conhecê-lo mais. O loiro me deixa
LORE— Lore... — disse me olhando, com os olhos estreitos. — Sem os dentes. — passou o polegar em minha boca e logo adentrou o mesmo.Comecei passando a língua em sua glande, ainda o masturbando com a mão, mas logo o engoli por inteiro, fazendo encostar na minha úvula, e uma vontade de vomitar aparecer.— Caralho... — gemeu, jogando a cabeça para trás — Sim! Desse jeito...Continuei forçando-o em minha garganta, enquanto intercalava com minha mão e lambidas por todo o seu pau que já estava babado. Outra coisa que a amiga Loren me ensinou.Como ele era gostoso. Ruel agarrou meu cabelo e começou a aumentar meus movimentos empurrando minha cabeça enquanto ele gemia e ofegava.Ele estava suado e desesperado, e quando notei que ele pulsava mais o seu membro na minha língua, eu aumentei mais e forcei-o em minha garganta, deixando uma lágrima cair, mas ele limpou rapidamente e continuou me olhando.— Vou gozar na sua boca. — disse ele, e então fiz impulso para me afastar, mas ele me prendeu.
Contém Gatilho.RUELA fumaça saía da minha boca lentamente enquanto encarava o céu amanhecer e tragava o cigarro mais uma vez. Eram quase seis da manhã. Eu estava na sacada do meu quarto perdido nos meus pensamentos da noite anterior. Estava dando tudo certo com a carga, até um membro da máfia japonesa aparecer. Riki Nakamura, um dos homens que trabalhava para Akira Takahashi, o chefe. Segundo ele, o mesmo foi verificar se as drogas haviam chegado em bom estado, e isso significava que o Ralph conseguiu fechar um acordo com eles. Era de se esperar.Seu tom arrogante e grotesco me deixou irritado. Com certeza não nos daríamos bem. Ele era esquentado e gostava de uma briga. O japonês chegou falando tudo o que sabia sobre mim. Meu vício, minha família, amigos e até mesmo da Lore. O que mais ele sabia? Logo o homem se aproximou, acertando um soco no meu rosto, com certeza arrumando briga. Era notável que não me suportava. Então revidei, deixando ele bem fodido.Ao voltar para minha casa,
Contém Gatilho.RUELApenas respondi um “sim”. Vi o Shawn de longe, com sua namorada e Orlando estava ao lado da sua amiga. Ele parecia ter fumado um antes de vir, e eu estava certo. O Carter estava chapado. Me aproximei deles, correndo os olhos pelo corpo da Lore. Sua saia um pouco abaixo das coxas, suéter preto por cima da sua blusa social, e nos pés seus tênis. Analisei como a meia que parava acima do joelho se alinhava em sua pele e depois subi minha atenção para o seu rosto. Ela me encarava com uma sobrancelha arqueada, como se tivesse me pegado no flagra. Dei um sorriso de lado.Shawn sorriu quando me viu e bateu seu ombro no meu. Não deixei de reparar quando Anne olhou suspeito para Lore, fazendo ela coçar a garganta e encarar algum lugar aleatório em sua frente, e fiz o mesmo.— Sumiu ontem... — ele disse. — Onde estava? Queria te chamar para jogar.— Estava ocupado. — respondi, percebendo um riso pelo nariz da Orlando.— Você sempre anda ocupado... — comentou.Dei de ombros e
Contém Gatilho.LORE Ruel conversava com um homem que aparentava mais velho. O cara estava bem-vestido, parecia importante. Vincent assentia em resposta e também murmurava algo. Me olhou de relance, e o alto ao seu lado fez o mesmo, então desviei os olhos e encarei o ringue em nossa frente. Ali já tinham pessoas sentadas em cadeiras que ficavam ao redor dele, em cima e em baixo. O local estava cheio.O loiro me buscou e casa às oito da noite, como havia dito, e como ele aceitou o que eu havia pedido, decidi não reclamar ou perguntar para onde o mesmo estava me levando. Acho que seria uma boa tentativa de esquecer a ideia ridícula dos meus tios. Eu conhecer um garoto? Eles só podem estar brincando comigo.Eu estava de braços cruzados. Estreitei os olhos ao reconhecer o homem, que estava sentado em uma cadeira das primeiras fileiras. Era um dos amigos do Ruel, o Jacob. Eu conheceria aquele cabelo preto de longe. Ao seu lado estava o Bruce. O homem de cabelo loiro olhou para trás, então
Contém Gatilho.LOREPressionei os lábios nervosa. Em um movimento rápido, Luke caiu quando foi atingido no rosto, e Ruel o prendeu com seus braços. O homem estava grogue devido ao soco forte do loiro que ainda o imobilizava. Vincent prendia forte o pescoço do adversário com seus braços, e o Juiz começou a contar. No número cinco, o Collins desmaiou, fazendo o loiro ser campeão, e eu levantei. Surpresa, e ainda desacreditada.Olhei pro homem ao meu lado e sorri debochada, o que fez ele rolar os olhos e sair irritado. Vincent estava de pé ao lado do homem ainda caído. Sua respiração era forte, estava ofegante e cansado. Sorri me aproximando do ringue e bati palmas. O pessoal gritava o nome dele. Abraham se aproximou anunciando o campeão da luta, mas o loiro não deu muito importância. Ele saiu e me chamou com a mão, então peguei meu dinheiro da aposta na mão do Jacob e saí.Segui o Ruel até o vestiário e nem liguei por ele ter me levado para cá. Estava vazio. Ele lavou seu rosto no chuv