SETENTA E DOIS

Gatilho,

LORE

Olhei novamente para o rosto sereno do loiro que agora estava dormindo. Ele só conseguiu pregar os olhos há uma hora antes. Seu corpo e sua mente o castigava. Ruel estava deprimido e triste, mas agora que sua mãe foi assassinada, ele parecia pior. Culpado e ressentido.

Levantei da cama e andei até o seu closet, onde peguei um moletom seu e vesti, juntamente com um short meu da cor azul de algum pijama que ainda estava por aqui. Talvez eu tenha esquecido ou ele tenha trazido da sua casa.

Peguei o telefone vendo que eram quase sete da manhã.

Entrei no banheiro, lavando o rosto e encarando o quarto assim que voltei. Observei o loiro mais uma vez quando sua mão rastejou pelo tecido branco da cama, provavelmente me procurando.

Andei até a sacada e olhei o céu lá fora pelo vidro fechado. As nuvens escuras, anunciando que iria chover o dia todo. Isso normalmente acontece quando ocorre uma morte. Por um lado é triste e deprimente.

Peguei um dos cigarros da carteira do Vincent em
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