A tarde pesquisei mais sobre a Lore. Nas suas redes sociais tinham apenas três fotos suas. A primeira com suas amigas, outra em uma praia. Ela usava um jeans claro e um biquíni preto. E a última com o Connor. Lore tinha dezessete anos, atualmente solteira, mas ainda assim, sua amizade com o Connor Pierce, demonstrava algo a mais.
A garota havia publicado uma foto com seus pais há segundos atrás, e decidi curtir e seguir. Orlando logo seguiu de volta.
Questionei se ela sabia ou não sobre o pai ser chefe da máfia mais famosa e criminosa do país. Sua mãe era uma ótima advogada, a qual faria um disfarce perfeito para o Benjamin. Família perfeita. Não tinha como ninguém suspeitar ou achar que ele se envolveria em uma coisa assim. Ela e minha tia ficariam empatadas em questão de serem ótimas no que faziam.
Meu pai foi procurado pelo Benjamin. Orlando alegou ter ouvido muitos comentários positivos sobre o trabalho do Ralph, e então ficou interessado. Entrou em contato e disse precisar ter certeza que o Evans era competente.
Na verdade, o sub-chefe, o Barry, que também é amigo do Orlando há bastante tempo, pediu para que o meu pai investigasse seu colega. O homem suspeitava que o Orlando que culpado do assassinato do antigo conselheiro, já que o falecido estava fazendo o mesmo trabalho, e acabou sendo morto quando descobriu algo que arruinasse Benjamin. Como o Ralph gosta do perigo, aceitou na hora, e me pediu para que eu me aproximasse da filha do chefe para conseguir alguma informação.
Peguei meu celular e procurei o número dela. Ontem pedi para que a garota me passasse. Seu nome estava salvo como “Lore Orlando”. Ri pela sua criatividade, e cliquei no mesmo, logo ligando em seguida. Já estava no terceiro toque, e quando eu estava prestes a desligar, a ligação foi atendida e pela primeira vez eu não sabia o que falar.
— Alô...? — a voz era confusa. — Quem é? Ligou errado? — acrescentou.
— É... — murmurei. — Sou eu de ontem. Ruel! — disse.
— Ah sim! Achei que você tinha pedido meu número só para enfeitar o seu telefone. — brincou, e deu uma risada no final.
— Não tive tempo para ligar antes! — menti. Óbvio que eu tinha tempo, só não liguei porque esqueci. — Então... — suspirei. — Vai para a festa hoje? Na casa de Murphy. — perguntei. — De novo.
— Hummm. Não sei! — ouvi ela estalar a língua. — Anne comentou comigo, mas ainda não sei! Marquei de estudar com a Ariel, e não posso furar com ela... — explicou.
— Diz para sua amiga que o Lewis estará lá... — sugeri.
— Bom, como eu a conheço bem, ela falaria que homens não darão diplomas, mas, estudos sim! — falou, e um barulho surgiu. — Merda... — comentou. — Por que quer saber se irei? Vai me levar para outro lugar de novo, é!? E me oferecer um cigarro? — provocou.
Ri. Ela gostava de confrontar.
— Não... — respondi ainda rindo, e pegando um comprimido. — Exceto se você quiser, óbvio. Você quer? — amassei a aspirina com uma colher, e fiz duas linhas com meu cartão.
— Talvez... — falou. — Vou desligar... — ela disse. — Preciso sair! Mas, prometo que falarei com a Ariel sobre a festa, e sobre o Lewis. — acrescentou.
— Ok! — falei.
Abaixei minha cabeça para inalar a primeira carreira do comprido amassado em cima da cômoda de madeira, e fiz o movimento mais uma vez após dar uma pausa. Já estava quase na hora da festa na casa do Murphy, mas eu pretendia chegar tarde se a coragem de ir aparecesse. Mandei uma mensagem pro Shawn, avisando que talvez chegaria lá, e deitei na cama.
Não demorou para que eu começasse a sentir meu corpo ficar leve. Eu não sentia meus braços, e por mais que fosse não seja bom para mim, os pouquíssimos minutos valeria a pena. Eu encarava o teto. Ele estava embaçado e borrado. Suspirei devagar e tentei mexer os pés, quais eu não sentia e ri sem motivo.
Decidi fechar os olhos para descansar, para apenas abri-los depois.
Quando finalmente despertei, sentei na cama e peguei meu celular, me assustando quando percebi o horário. Já eram uma e meia da manhã. Acabei dormindo sem perceber. Quatro ligações perdidas e três mensagens do Shawn.
Escolhi uma calça escura jeans. Uma camisa branca e uma jaqueta preta, larga como de costume. Também meus anéis e relógio. Tomei um banho rápido, lavando o rosto e escovei os dentes. Voltei para o quarto e vesti a roupa que coloquei em cima da cama. Peguei meu celular, e antes de saí do quarto, virei um pouco de colírios nos olhos. Eles estavam vermelhos. Fora da mansão, girei a chave no meu carro e dei partida, mas enquanto passava pelo aço, o segurança me olhou receoso. Ele sabia que eu não pedirei para me levar, então se manteve em silêncio.
Continuei dirigindo até a casa dos Jack's. Mandei mensagem para Shawn, falando sobre ter dormido sem querer e perder o horário, mesmo sabendo que eu não teria nenhum retorno agora.
Cocei os olhos e encarei a estrada. Já estava perto.
Ao chegar, estacionei o veículo e entrei na casa. A música Into It, do Chase Atlantic, pairava pela casa, e o cheiro forte de cigarro, bebida e maconha entrou pelas minhas narinas, me fazendo querer fumar um também. Dessa vez a luz era verde. Em toda festa que os Jack's realizavam, eles mudavam a cor.
Procurei pelo Shawn e quando o vi conversando com a Anne, fui de encontro, mas parei quando senti alguém puxar meu braço e me abraçar. Levantei a sobrancelha ao ver que a Maria envolvia meu corpo com seus braços.
— Você furou comigo... — ela disse cruzando os braços no peito e me olhando furiosa.
Fechei os olhos ao lembrar estarmos nos beijando na cozinha. A loira me disse que iria pegar uma coisa e que logo voltaria. Deve ter visto que eu não estava mais lá, e que saí com a Lore.
— Eu disse que voltaria, mas você não me esperou. — cerrou os dentes. — Por quê? — perguntou.
— Tive que sair imediatamente. — menti. — Foi mal! Depois eu te recompenso. — alisei seu rosto. — Mas, agora tenho que ver uma pessoa. — ela franziu a testa.
Saí sem sua resposta, e me aproximei do Carter. Ele tinha um cigarro nas mãos. O moreno me olhou irritado.
— Onde você estava, porra? — perguntou.
— Em casa. — eu disse. — Acabei dormindo... — suspirei. — Não viu a mensagem que mandei? — respondi, e ele negou.
— Que se foda! Quer fumar? — estendeu o cigarro.
— Quem trouxe maconha para cá? — levei até a boca, e dei uma tragada, puxando e soltando a fumaça logo em seguida.
— Nate! — respondeu abraçando a Anne. Shawn se aproximou do ouvido da namorada e falou alguma coisa, que a fez assentir.
Olhei ao redor, notando que as pessoas estavam se beijando e fumando como sempre. Vi dois garotos quase brigando, e Murphy os puxando pelas suas camisas e levando-os até a porta de saída.
— Toma. — devolvi o cigarro. — Vou procurar o Nate! — avisei, Shawn assentiu e continuou dançando com as mãos na cintura da sua amada.
Empurrei as pessoas para que eu pudesse passar enquanto procurava o Nate, e não o vi em lugar nenhum, então arrisquei procurá-lo no quintal. Tinham pessoas sentadas nos sofás médios. Outras em pés, quase se comendo ali mesmo, e no outro lado, vi o Connor de costas. Estreitei os olhos para ver melhor a outra pessoa, e notei que Lore estava em sua frente. Era como se eles estivessem discutindo. Ela empurrou seu peito, e Connor saiu pisando duro e irritado.
Isso me deixou curioso.
Lore passou as mãos no cabelo e olhou em minha direção. De lábios pressionados e com os punhos fechados, ela caminhou até mim, e forçou um sorriso.
— Você viu, não viu!? — perguntou com uma careta no rosto, e assenti.
— Vi! Porém, não ouvi nada. O som está muito alto… — respondi dando de ombros. — A Ariel? — perguntei.
— Saiu com o Cameron! Ele a convidou para um encontro. — respondeu. — Não para essa festa, é claro! — riu fraco.
— Já bebeu alguma coisa? — perguntei, ela negou e colocou as mãos por dentro da sua calça clara. Sua blusa estava dentro da sua jeans. Era da cor branca e tinha mangas longas. Também alguns nomes nas laterais da mesma. Nos pés, ela usava um tênis branco, com um símbolo curvado.
— Não. — respondeu. — Acabei de chegar! — acrescentou. — E acho que vou embora. — suspirou irritada. — Perdi a vontade de ficar aqui. — mexeu no cabelo, e olhou para os lados.
— A festa mal começou, e você já quer ir? — brinquei. — E eu acho que você não deveria ir embora por causa de uma discussão boba que teve com o seu namorado... — olhei para ela, que negou em resposta.
— Connor não é meu namorado... — se apressou em responde. — É meu amigo! O melhor, na verdade. — franziu a testa. — Ele não gostou de saber que eu tinha saído com você ontem... — pressionou os lábios. — Ele te acha perigoso, e meio problemático também. — cruzou os braços.
— E você? Também acha isso!? — perguntei com uma certa curiosidade. Lore molhou os lábios e ficou em silêncio por algum tempo. Parecia estar pensando em uma boa resposta.
— Até que não, sabia? Mas ainda estou analisando... — me olhou. — Bom, ontem gostei de ter saído e de ter conversado com você, mas eu não sei. Aquela foi a primeira vez que tivemos contato. — acrescentou, e sorriu de lado. — Não sei o que você quer comigo, mas o Pierce disse que você pode não ter se aproximado sem querer nada em troca, e isso me magoou. Então, se você for fazer algo que me machuque no futuro, apenas me diga, para que eu possa me afastar de você enquanto há tempo. — ela estava séria, mas ainda assim, tinha um pequeno sorriso forçado no rosto.
Connor, seu filho da puta. Ele não poderia saber de nada, ou poderia? Nunca!
Com certeza foram os comentários que ele ouviu, e agora só quer proteger a amiga que ele sempre foi afim.
— Minha reputação é tão ruim assim!? — brinquei, e ajeitei meu relógio, logo olhando para Lore novamente.
— Pessoas bonitas sempre têm um defeito... — deu de ombros. — Talvez o seu seja a reputação. — ela engoliu seco, e me encarou de novo.
— Então você me acha bonito?
— Feio, você não é. — piscou brincalhona. Seu senso de humor era interessante.
Suspirei derrotado e assenti.
— Eu não quero fazer nada com você, Lore! — respondi. — Me aproximei porque nos vimos no evento da empresa do seu pai. E naquele dia da festa, você estava sozinha na cozinha, então decidi te chamar para sair. — molhei os lábios. — Como os nossos pais trabalharão juntos agora, acho que seria uma boa se fôssemos amigos. — acrescentei, e ela assentiu aliviada.
— Entendi... — murmurou. — Se for isso mesmo, tudo bem! — pressionou os lábios novamente. — O Connor falou isso inúmeras vezes, que acabou ficando na minha cabeça. — explicou. — Então se você não gostou que eu tenha falado algo ruim, me desculpa, tá!? — pediu. — E também acho uma boa se fôssemos amigos! — sorriu.
Lore agora parecia estar mais relaxada, mas ainda assim, hesitava. Bom trabalho, Connor. Você fez com o que sua amiga começasse a duvidar de mim. E ele estava certo. Eu iria usá-la.
— Vamos beber alguma coisa? — perguntei, recebendo um “sim” dela, e indo até à cozinha, onde ficavam as bebidas.
LOREO vento que entrava pela janela do carro, fazia meu corpo se arrepiar. Estava frio e a chuva começou a cair minutos atrás. Fraca, na verdade, mas com certeza já engrossaria em segundos. O motorista dirigia tranquilamente. Minha mãe estava ao meu lado, e meu pai no banco da frente. Estávamos indo para o funeral de Edgar. Um homem que trabalhava com meu pai na empresa. Ele sofreu um infarto.Quando acordei e desci para cozinha, onde pretendia comer alguma coisa. Vi Carla com um semblante triste. Eu estava arrumada, pois iria até a casa da Ariel para estudarmos, porém, desisti quando a mulher deu a notícia. Eu não conhecia Edgar, mas já o vi algumas vezes nos eventos e na empresa. Meu pai estava arrasado. O homem tinha uma muita consideração pelo Edgar. O falecido era praticamente como se fosse da família para ele.Quando o carro parou, descemos e entramos no cemitério. A chuva começou a engrossar, e por sorte, lembrei de pegar o guarda-chuva. Quando nos aproximamos da família Miles
LOREDepois de tanta insistência, Ruel aceitou jogar e assim que levantamos, um casal pediu para participar. Por mim, estava tudo bem, mas o loiro chato resmungou incomodado. O namorado acabou fazendo um strike na primeira arremessada, fazendo sua namorada de cabelo loiro aplaudir e sorrir.Era a vez do Vincent. Ele colocou cuidadosamente o dedo do meio e o anelar nos buracos da bola, e se preparou para arremessar, também fazendo um strike. Seus dedos se movimentavam em perfeita sincronia e engoli seco, sentindo meu rosto queimar. Ele me olhou, e um sorriso quase impercebível surgiu. Sorri de volta e me levantei.Era a vez da Fefe. Quando ela arremessou, quase todos os pinos caíram, exceto dois, fazendo-a arremessar de novo, e ter o mesmo resultado. A garota cresceu o bico irritada, e cruzou os braços. Esta estava decepcionada com si mesma. Seu namorado a acalmou, e disse que na próxima, a garota conseguiria.Era a minha vez. Ajeitei meus dedos na bola, e me posicionei, sem dobrar o c
Contém Gatilho. RUEL Eu estava sentado sozinho no sofá da casa da minha avó, enquanto Ralph e seu irmão conversavam sobre seus assuntos sérios na área externa da casa, fora do cômodo. Já Kate, minha mãe, estava no jardim com a esposa do meu tio e minha progenitora. Clary, mãe do meu pai, nos convidou para virmos almoçar em família hoje, alegando que nunca mais viemos nesses almoços, e ela estava certa. Como os trabalhos do Ralph aumentaram, ele acabou esquecendo muitas coisas, e inclusive, almoçar com a família Evans era uma delas. Isso está fazendo com que o velho fique mais estressado que o normal. Ontem, quando acabei de acordar, o Ralph já estava estressado. O capanga do Benjamin abriu a boca, e falou que ele fazia apenas o que o seu chefe mandava. E o seu último ato feito foi sequestrar uma garota para chantagear o pai, o qual estava devendo uma boa grama pro Orlando, e quem acabou sofrendo fui eu, como de costume. Como meu pai já estava furioso, decidi deixá-lo ainda mais. Q
LORE — Você está me ouvindo? — Ariel perguntou me encarando e franzi a testa. Eu ouvi? — Lore? No que você está pensando? — falou.— Em nada. — eu disse. — Apenas me desliguei. Me desculpe! Pode repetir? — bocejei. Eu estava com sono, e o motivo foi ter dormido tarde porque estava conversando com Ruel quase a madrugada inteira. Marcamos de sair ontem, mas ele acabou tendo um compromisso com o pai, e basicamente foi em cima da hora, então deixamos para outro dia. Acabei tendo uma leve discussão com meu pai ontem também. Ele é incrível e sempre foi atencioso comigo, em relação a isso eu não tenho o que reclamar, mas ultimamente ele está distante. Ontem Benjamin chegou bêbado em casa, o que nunca aconteceu. Acho que a morte do Edgar o afetou mais do que eu imaginava. Acabamos dizendo coisas ruins um para o outro. Foi horrível. Nunca chegamos a esse ponto. Hoje estou um pouco desligada por causa disso. Esse desentendimento está me matando. Não somos de ficar chateado um com o outro. —
LORE— Ainda bem que chegaram. — disse Loren.— Já tem um pessoal lá dentro, mas eu disse para o Malcon que as próximas eram a gente... — Ariel comentou e assenti.Malcon era um garoto de vinte anos que cuidava da sala.Quando vimos o grupo saindo, colocamos o colete e pegamos as armas. Ariel me ajudou a ajeitá-lo no corpo, e agradeci a garota que logo sorriu. As luzes que ficavam acessas nos coletes significavam lugares onde os adversários deveriam acertar. Uma luz em cada ombro e outra no umbigo. Esses eram os locais.Apertei no gatilho da minha arma, e a cor do laser era vermelha, olhei para Ariel quando ela apertou no gatilho da sua também, e sorriu ao ver a cor da sua, estávamos juntas. Como estava ímpar, seria três contra duas. Anne, Loren e Sidney contra eu e Ariel. Todas às vezes que jogamos, só tivemos cinco derrotas.Entramos na sala, logo nos separando. Fui com a Ariel para uma isolada, aonde começaríamos o jogo. Assim que o local ficou escuro, nós abrimos a porta e começamo
Contém Gatilho:RUELBenjamin estava sentado ao lado de um amigo, o qual ele mesmo havia dito que estava te devendo uma boa grana. Meu pai o acompanhou, já que o seu chefe ordenou isso, e por consequência de ter decidido faltar no colégio, Ralph me trouxe junto, alegando que eu precisava ver de perto quem era o homem podre para quem ele estava trabalhando.E eu sabia que era para acelerar o que ele tinha me pedido, ou seja, as informações que preciso recolher da Lore para fazer com o que seu pai seja punido e pague pelo que fez e anda fazendo. O vice-chefe da máfia, o melhor amigo de Benjamim, o acusou de ter matado o antigo conselheiro por descobrir coisas mais do que ilegais do Orlando, e a missão passada para mim pelo meu pai, foi conseguir informações que nos diga onde está esse dossiê.Acredito que Lore não suspeita de nada. Não é possível que uma pessoa saiba que sua família é envolvida com a máfia e ainda conseguir ser como ela é. Alegre, sem preocupações ou até receio de ser se
Contém Gatilho.LORENos últimos dias Ruel parecia distante, mesmo nós dois estando juntos, parecíamos estarmos longe. A leitura do livro foi simples e prática, como o loiro tinha muitos compromissos com o pai na maioria do tempo, nós concordamos em um escolher qualquer livro que o outro já tenha lido, então escolhemos O Casamento, de Nicholas Sparks. Era uma sequência de Diário de Uma Paixão. O Vincent tinha me pedido para escolher qualquer um que eu já tenha lido, e ele dava uma lida rápida quando tivesse tempo.Acabei percebendo que ele sempre desviava ou fugia do assunto quando eu perguntava o porquê dele ter começado a fumar e usar drogas. Na maioria das vezes que nos encontrávamos, ele estava de mau-humor, e não queria conversar por muito tempo, e isso me levou a pensar que o seu relacionamento com os pais não era tão bom quanto transparecia. Porém, pelo pouco que vi quando conheci a Kate, ela demonstrava gostar muito do filho, mas já o Ralph, eu não conseguia ver nada nele enqua
LORE Meus pais reclamaram quando escolhi um filme de ficção, mas logo pareceram intrigados quando o Thomas entrou no labirinto para salvar o amigo, o que me fez rir. O nome era The Maze Runner, o personagem principal era Dylan O'brien, e todos os filmes que ele faz são incríveis. Não costumo assistir esse gênero, mas hoje decidi algo diferente. O filme falava sobre como o Thomas sem memória foi parar em um lugar totalmente desconhecido que também tinha outras pessoas. Nesse lugar havia um labirinto, onde ali era o único lugar que poderia existir a saída, mas eles só perceberam isso depois que uma menina aparece com um bilhete para entregar ao Thomas. O labirinto era quase impossível de escapar, pois muitas armadilhas e inúmeros monstros se encontrava lá, quais foram feitos por cientistas que prometeram para a sociedade uma cura, já que o sol havia destruído o mundo. O segundo filme meu pai escolheu. E como sempre de ação. O nome era O Resgate, e o último era de comédia do Marlon Way