Sabe aquele noite que você vai no sono do nada. Sem saber se fez banho ou se ao menos jantou?Trim. Trim. Trim.Sim horrível esse. Devia ser banido.Trim. Trim. Trim.Tateou pela cama em busca do meu celular...— Alô!— Less, Arsênio sofreu um acidente.— O que?— tiro o celular do ouvido para ver se quem é a chamada. E é de Alberto.— Estamos a pista, e Arsênio sofreu um acidente.— Já chamaram uma ambulância? Eu estou vindo.— Sim. Eles estão vindo... está bem. Fico a sua espera.A chamada encerrou. Quando vejo no ecrã são 23h. Respiro fundo atordoada, e vou atrás de minhas roupas, um conjunto de fato de treino, preto, com barras brancas da Nike. E sapatilhas w condizer.Pego as chaves do carro e saio porta a fora, volto na escadaria ao lembrar que esqueci minha carteira. Volto para pegar. Lembro de andar lentamente pelo corredor, para não acordar Eros. — Senhorita para onde vai?— pergunta um dos guardas.— Cadê Sebastian?— ele é o meu guarda costa pessoal, ele é o único que eu perm
Nem dormi mais, tomei banho e segue em direção a faculdade, meu dia tinha começado uma bosta, porque, ah!.... Porque a gente tem sempre que brigar? Porque não podemos ser como as pessoas normais e ter um mês de sossego? Na saída da faculdade, fui para o hospital em que ele estava internado, sube do irmão que ele deu entrada na UTI, mas não foi nada complicado, então saiu em duas horas. Agora ele está anestesiado e descansando.— Eu posso te trocar para você ir para casa descansar. — estamos os dois na sala de espera. A esperando ele acordar.Ele me mediu de baixo para cima, antes de estalar a língua e dizer!— Nós conhecemos de algum sítio, sinto que te conheço.— não o respondi — Você é namorada dele?— Não. Somos só amigos. — me encarou desconfiado — Já informou a vossa mãe?— Acho melhor não, não quero estragar a viagem dela. — disse mas relaxado. — Também não que ela fosse interromper a vida super foda dela, só porque o filho idiota dele quase morreu por idiotice.— Não foi idioti
A minha relação com Eros é a mais estranha possível. Mas eu gosto mesmo assim. Desde aquele dia, agente só se vê na hora de jantar, assisti e depois cada um para seu quarto. Então hoje, enfim, hoje é sexta. Decidi fazer uma surpresa pra ele em seu escritório. Já que ultimamente ele tem trabalhado lá.Comprei, um kit perfeito que todo namorado gostaria de ter, um pequeno mimo, nem é namorado, somos noivos, que idiotice.Uma cesta, com um pequeno ursinho, bolo de chocolate com meta, chamussas, ressois, uma barra de chocolate,e um buquê de flores. Sim, eu sou amorosa quando quero.Depois que terminei as aulas, dirigi em direção ao seu escritório. Coloquei numa sacola grande pra esconder, ninguém precisa conhecer esse meu lado né. As pessoas me cumprimentam quando passo pela recepção, uma das funcionárias pergunta se quero algo pra comer, enfim, tenho atendimento vip. Mas ignoro tudo isso e sigo em direção ao último andar. Inclusive hoje decidi sair mais formal, estou de saltos, saia jus
Sabe o que acontece quando você foca sua existência, num único ponto? A matemática é simplismente, todo número multiplicado por zero, dá zero, então multiplique esse ponto por zero e teremos zero. Nada. É isso que acontece, nada. Pois, ficamos tão obcecados com uma única ideia que instantaneamente, ignoramos outras milhares de ideias.E depois que essa ideia falha, o que fica? Frustração, raiva, desespero, agonia.Estou no final do segundo semestre, e o resultado de minha distração apareceu, não consegui dispensar nenhuma cadeira, exclui uma, o restante consegui admitir para o exame. Exame esse que será realizada no início do próximo ano, enfim daqui a algumas semanas, estaremos na véspera do dia 25 e já faz uma semana que mal me comunico com Eros.Estava indo em direção a biblioteca da faculdade, quando vi, AP. do outro lado da rua. Ele brilha como o sol, é impossível não notar sua presença. Apesar de achar um tédio, forcei meus pés a vierem até a faculdade, numa tentativa insana de
Harmless.Eu já realizei o último exame, agora só me falta aguardar ansiosamente pelos resultados. No caminho de volta para casa ( 10:30 ) decidi passar do ginecologista. As últimas vezes que fiz sexo com Eros foi de forma desprotegida, posso ter contraído um vírus, já que ele é um mulherengo ou ainda pior, posso estar grávida. Eu não gostaria de ficar grávida tão já, ao menos não antes deu terminar minha licenciatura e casar.Eu ainda penso em casar com ele? Sim. Eu ainda penso nisso. A questão é porque eu penso nisso se ele é um traídor? Não se trata do que eu sinto. Se trata de responsabilidade. Esse casamento, é mais uma promessa do que um sentimento. Só agora depois de muito tempo entendi o sentido das palavras da minha mãe.O semelhante do semelhante, se aproxima.Não sou obrigada à viver como se nada tivesse acontecido. Mas tenho a responsabilidade de não deixar que isso afete nas minhas responsabilidades, como a única sangue puro. Se Sebastian e Lourenço, conseguem suportar a
Acabei ficando muito encharcada, e a jacketa meio que não adiantou de nada. Lourenço e Sebastian estavam a minha esperança preocupados e já criado teorias de conspiração sobre suposto sequestro.— Encontrei um amigo e me distrai com a conversa!— conversar com Apolo me ajudou a colocar as ideias no lugar e tirar toda a ansiedade e estresse que me corroía.Em pouco tempo chegamos a mansão, mas ao passar pela sala vejo que Eros está acompanhando, tem um homem de cabelos cor de vinho, alto olho da mesma cor, com uma beleza estimulante. Acho que se ficar muito tempo o encarando só capaz de pensar só em êxtase.— Ops! Desculpa não sabia que estava acompanhado. — estou molhando o chão por onde quer que passe — Boa tarde. — cumprimento o homem que está com ele.— Boa tarde, futura rainha!— sorri presunçoso. — Acho melhor se secar antes de ficar gripada.— Certo!— mostro o meu sorriso falso, estava prestes a prosseguir o meu caminho quando a voz de Eros me interpela.— Onde estavas?— No hospi
Nadire Bin Arzu.Mamã, morreu quando eu era muito nova. E de lá para cá, quem cuidou de mim, foi Luci. Eu nunca entendi muito bem, qual, era a relação dele com a mamã. Porque eles não parecia casados, ao mesmo tempo eram muito próximos.Nunca senti necessitada de ter uma figura paterna como a maior parte dos meus colegas, porque Luci já fazia isso. E muito bem. Mas apesar disso, eu não o via como pai. Não sei porque, mas nunca consegui o ver como pai.Quando criança, quando o visse eu queria me agarrar a ele, e ficar horas a fio o admirando, uma espécie de paixoneta, que dura até agora. Não consigo o ver e não ficar canónica. Estou prestes a fazer dezoito, e já comecei a faculdade. Eu já sou uma adulta. Então tomei a decisão, depois de pensar muito com meus botões, tomei a decisão de me confessar a ele.— Esquece isso. Você está se enganando. — ele me olhou de baixo como se eu tivesse falado besteira. Ou como se não fosse surpresa o que eu disse.— Eu. Te. Amo. Quero. Que. Me. Veja.
Nadire Bin Arzu.— Pra onde vai com essas malas?— dei um pulo de susto. Virei o rosto, e vi Luci com sua típica roupa social, encostado no batendo da porta.É praticamente meio dia de um sábado ensolarado.— Vou embora.— Vai o que?— Vou embora, quero minha independência. Não posso viver com alguém que não me ama. — ele se manteve sério me encarando, engoli em seco, sentindo medo.— Com autorização de quem?— Não preciso de sua autorização, estou indo embora. — Quer ser independente é...— ele passou a língua pelos lábios, irritado — Deixe as roupas que eu te comprei, deixe tudo. De preferência só permito que leves sua bolsa, e seus cadernos. Quer ser independente? Comece do zero, e as prepare para pagar suas propinas mensais da faculdade. — ele se virou, e saiu.Não sabia que ele ia levar tudo para o lado tão pessoal. Mas se ele pensa que vou desistir agora, ele está enganado. Fui pegar minha mochila que já estava preparada, e eu que não sou idiota, coloquei algumas peças íntimas d