Connor: O cheiro da costela de porco ao Molho Barbecue recendeu na cozinha quando abri o forno. — Alana!!! — gritei por seu nome ao colocar a bandeja sobre a mesa — A comida está pronta. — Já estou indo! — ela gritou de volta. Servi o arroz e a salada e então coloquei os pratos à mesa. Demorou alguns minutos até que ela finalmente descesse. — Alana!!! — chamei novamente. — Certo, certo! — ela disse enquanto descia os degraus da escadaria — Já estou aqui! Sorri da careta que ela fez e voltei a arrumar a mesa. — Connor!!! — ela me chamou com a voz falhando. Ergui a cabeça para olhar para ela e então a vi parada ao pé da escadaria com o sangue escorrendo de seu nariz. — O que foi? — perguntei preocupado indo até ela — O que aconteceu? — Eu não sei! — ela respondeu se segurando a mim — O chão está... Antes que ela pudesse concluir a frase, seus joelhos amoleceram e ela deixou o corpo cair para trás. A segurei rapidamente em meus braços. — Alana!!! — chamei por ela tocando s
Connor: — Uau! — ela sorriu admirada ao ver o Sol se pondo, tingindo o céu de vermelho — É lindo! — Você gostou? — perguntei tocando seus cabelos com cuidado. — É uma vista perfeita! — ela disse ao tirar uma foto. — Se parece com você, joaninha! — declarei — Bonito, vermelho e acolhedor, como você. — Você está estranho hoje! — ela observou — Me trouxe para ver o pôr do Sol, está pronunciando frases clichês, não está planejando me pedir um casamento, está? — Você aceitaria se eu pedisse? — questionei admirando o brilho de seus cabelos e o verde de seus olhos. — Não sei. Talvez sim! — ela respondeu. Sorri da expressão que ela fez. — Você se sente confortável em Erwin? — perguntei — Quero dizer, você não sente falta de New York? — As vezes sim! — ela sorriu — O caos da cidade as vezes é bem atrativo, New York é uma cidade linda, mas, lá não tem nenhum cowboy chucro e turrão para dizer que me ama! Foi impossível não sorrir de novo. — Mas, e quanto ao seu trabalho? — perguntei
Alana: Faltavam apenas dois dias para que pudéssemos nos ver. Como eu ainda não tinha tempo para viajar até Erwin, o meu cowboy estava vindo até mim. Eu sentia a sua falta a todo instante e queria poder estar perto dele. Mas, o destino não estava sendo muito justo conosco nas últimos semanas. Sempre que marcavamos para que ele viesse até New York algum imprevisto acontecia, sempre que era eu a ir, aparecia um trabalho importante, quando marcavamos de nos encontrar em alguma cidade próxima, também nunca dava certo. A sorte não estava mesmo a nosso favor. Felizmente daquela vez parecia que iria dar tudo certo. Foi o que eu pensei até ele me ligar uma noite antes do vôo. — Olá cowboy! — falei ao atender — Já fez a mala? — Joaninha, eu preciso falar com você sobre uma coisa séria. — Algo sério? Você não andou ciscando em outro galinheiro não é? — perguntei em um tom de brincadeira, mas já imaginando do que se tratava. — Aconteceu um problema com a entrega de queijos, e eu vou
Alana: Meus dedos deslizaram por cima do tecido de sua camisa, até chegar a barra e a erguer, o livrando da peça. Meus olhos percorreram seu peito nú, deleitando-se com a bela imagem. Toquei seu peito com a ponta dos dedos, acariciando desde seu tronco até os seus gominhos bem esculpidos e mamilos. Connor se aproximou mais de mim e grudando lábios nos meus abaixou as alças finas da minha camisola, expondo meus seios a luz do quarto. Sua mão se apressou em me despir da peça de seda e me pegando no colo ele me deitou sobre a cama. Seus lábios voltaram a se unir aos meus, sugando minha língua em um beijo cheio de desejo e paixão, enquanto suas mãos se fechavam em volta dos meus seios. Sua boca deslizou para o meu pescoço, traçando uma linha invisível até meus seios. Apertando-os combas mãos, ele começou a sugá-los, alternando de um para o outro. Meu corpo inteiro estava reagindo a ele, ardendo completamente em chamas. Suas mão tornaram a descer até a minha calcinha me despindo
Alana: — Quem deu autorização para o Connor e enfiar um filho em você? — Lisa resmungou enquanto ajeitava o meu véu — Você não amava o seu trabalho? — Amava, mas não o bastante para perder o amor da minha vida para a distância! — respondi. — Espere até que o seu bebê te acorde de madrugada chorando e você terá que correr para a cozinha para preparar a mamadeira! — ela resmungou — Aí você vai sentir falta do seu trabalho perfeito de CEO. — Você quer saber um segredo em primeira mão? — perguntei. — Você vai me dizer de qualquer jeito, então... — Não é um bebê! — E o que é então, um cachorro? — ela soltou um longo suspiro. — São dois! — Dois o que? — São gêmeos. — Gêmeos? — ela gritou incrédula e então começou a sorrir igual a uma maluca — Ah meu Deus, você está totalmente ferrada! Era bom estarmos assim juntas. Éramos melhores amigas e irmãs, e agora ela também era a minha madrinha de casamento, e com sorte no futuro, ela seria a madrinha de um dos meus filhos.
Alana:O mundo parou. Meu corpo ficou rígido, como se meu sistema nervoso tivesse sido desligado de repente. O vestiário masculino, antes apenas um pano de fundo sem importância, agora parecia uma cena de pesadelo. O cheiro de desodorante misturado ao suor dos atletas, os armários metálicos alinhados contra a parede, o som distante das comemorações no ginásio... tudo se tornou um borrão indistinto.O que estava nítido, absurdamente nítido, era a visão do meu namorado, Jack Gardner, e da minha irmã mais nova, Amanda, se beijando como se fossem os únicos no mundo. As mãos dele, que tantas vezes seguraram as minhas, agora percorriam o corpo dela com a mesma intimidade com que já me tocaram. Os lábios que me prometeram amor eterno estavam devorando os dela.O buquê de girassóis escorregou dos meus dedos, despencando em câmera lenta até o chão. As pétalas amarelas se espalharam sobre o piso de azulejos frios, como um símbolo da ruína dos meus sonhos.Minha mente se recusava a processar. Aq
Alana:O buquê de girassóis deslizou das minhas mãos, caindo no chão e levando junto os meus sonhos para o futuro.Jack olhou para mim assustado e se afastou rapidamente de Amanda.— Alana, eu posso explicar...— Aposto que sim! — Adam sibilou irritado — Então, era com esse idiota que você estava fazendo planos, Alana?— Há quanto tempo? — questionei limpando as lágrimas do meu rosto — Há quanto tempo estão fazendo isso pelas minhas costas?— Meu amor, Alana, me escuta, não é bem assim que...— Há quanto tempo? — gritei furiosa — Há quanto tempo você e a minha irmã mais nova estão me traindo?— Alana, eu...— Quatro meses! — Amanda respondeu despreocupadamente — Estamos saindo há quatro meses .— Quatro meses? — senti como se uma flecha perfurasse meu peito — Quando você me pediu para te dar cobertura para sair com um cara meses atrás, era com ele que estava saindo?— Sim! — ela respondeu simples e direta — E sim, fizemos mais do que dar uns amassos.— Amanda, você não tem vergonha? —
Alana:Toquei o lugar onde ardia na minha face e senti meus olhos lacrimejarem novamente, mas desta vez eu não deixaria que as lágrimas caíssem, nunca mais eu iria chorar por uma traição novamente.— Como ousa falar assim da sua irmã mais nova? — ela interrogou irritada — Você não tem o mínimo de decência?Como sempre, ela estava do lado da Amanda, sua filha favorita.Sorri amargamente ao perceber que ela nunca olharia para mim como olhava para ela, que nunca me defenderia como defendia ela, que sempre fecharia os olhos para os erros da minha irmã mais nova.— Mas que droga de mãe é você? — questionei furiosa a olhando nos olhos — Como pode continuar favorecendo a Amanda, mesmo quando ela está errada?— O que? — ela perguntou confusa e atordoada por me ouvir respondê-la.Normalmente eu não faria algo assim, eu nunca fazia ou falava nada, nunca, eu apenas ficava em silêncio, aguentando tudo, mesmo sabendo como era injusta a forma distinta com que ela nos tratava.— Eu acabei de dizer