Alana: — Quando você volta para New York? Ramona questionou do outro lado da linha — Não estou querendo apressar você mas, esse lugar está uma zona! — Ramona, eu estava um pouco relutante em te dizer isso agora, mas... — O que? — ela me cortou — Não vai me dizer que está pensando em ficar aí, não é? Seria loucura. — Na verdade, eu não quero mesmo ir embora! — confirmei — Eu quero continuar em Erwin! — Mas você odeia esse lugar! — ela me lembrou. — Eu não odeio, só não queria ter que reabrir o meu baú de lembranças ruins! — contei. — E então você abriu as pernas e se apaixonou pelo cowboy rústico do campo que não pode te dar a vida que você merece! — ela resmungou. — Não faz nem um mês que você estava me dando força para correr atrás do Connor! — a lembrei — E agora já o odeia? — Não me entenda mal, eu gosto desse rapaz, sei que vocês dois se gostam muito e que o amor é lindo e blá blá blá, mas querida, amor não é tudo! — ela disse — Longe de mim te dizer para terminar, eu go
Connor: Alana e Bill Margolin pareciam estar se entendendo bem. Depois da visita inesperada dele, da esposa Sally e de Lisa eles passaram a se tratar de forma mais amena e afetuosa. Agora, sempre que ele podia vinha visitar ela, e Alana sempre o recebia bem. Mas, não dava para negar que ela ainda havia se aberto totalmente para aquele relacionamento de pai e filha. Sally parecia aceitar bem a situação, já que sabia muito bem dos sentimentos anteriores do marido para com a mãe de Alana, e sabia também que agora quem ele amava era ela. Sobre os Wayne, Martha e Vincent procuraram por ela algumas, mas a Alana se recusou a recebê-los e ouvir as desculpas esfarrapadas dos dois depois de deixá-la no escuro por tanto tempo. Amanda resolveu voltar aos seus estudos e levou Jack junto consigo para Nashville, para que ele se libertasse da obsessão que desenvolveu pela Alana. Quanto a minha joaninha, eu estava mais do que feliz por tê-la ao meu lado, mas me incomodava que ela trabalhasse ta
Connor: O cheiro da costela de porco ao Molho Barbecue recendeu na cozinha quando abri o forno. — Alana!!! — gritei por seu nome ao colocar a bandeja sobre a mesa — A comida está pronta. — Já estou indo! — ela gritou de volta. Servi o arroz e a salada e então coloquei os pratos à mesa. Demorou alguns minutos até que ela finalmente descesse. — Alana!!! — chamei novamente. — Certo, certo! — ela disse enquanto descia os degraus da escadaria — Já estou aqui! Sorri da careta que ela fez e voltei a arrumar a mesa. — Connor!!! — ela me chamou com a voz falhando. Ergui a cabeça para olhar para ela e então a vi parada ao pé da escadaria com o sangue escorrendo de seu nariz. — O que foi? — perguntei preocupado indo até ela — O que aconteceu? — Eu não sei! — ela respondeu se segurando a mim — O chão está... Antes que ela pudesse concluir a frase, seus joelhos amoleceram e ela deixou o corpo cair para trás. A segurei rapidamente em meus braços. — Alana!!! — chamei por ela tocando s
Connor: — Uau! — ela sorriu admirada ao ver o Sol se pondo, tingindo o céu de vermelho — É lindo! — Você gostou? — perguntei tocando seus cabelos com cuidado. — É uma vista perfeita! — ela disse ao tirar uma foto. — Se parece com você, joaninha! — declarei — Bonito, vermelho e acolhedor, como você. — Você está estranho hoje! — ela observou — Me trouxe para ver o pôr do Sol, está pronunciando frases clichês, não está planejando me pedir um casamento, está? — Você aceitaria se eu pedisse? — questionei admirando o brilho de seus cabelos e o verde de seus olhos. — Não sei. Talvez sim! — ela respondeu. Sorri da expressão que ela fez. — Você se sente confortável em Erwin? — perguntei — Quero dizer, você não sente falta de New York? — As vezes sim! — ela sorriu — O caos da cidade as vezes é bem atrativo, New York é uma cidade linda, mas, lá não tem nenhum cowboy chucro e turrão para dizer que me ama! Foi impossível não sorrir de novo. — Mas, e quanto ao seu trabalho? — perguntei
Alana: Faltavam apenas dois dias para que pudéssemos nos ver. Como eu ainda não tinha tempo para viajar até Erwin, o meu cowboy estava vindo até mim. Eu sentia a sua falta a todo instante e queria poder estar perto dele. Mas, o destino não estava sendo muito justo conosco nas últimos semanas. Sempre que marcavamos para que ele viesse até New York algum imprevisto acontecia, sempre que era eu a ir, aparecia um trabalho importante, quando marcavamos de nos encontrar em alguma cidade próxima, também nunca dava certo. A sorte não estava mesmo a nosso favor. Felizmente daquela vez parecia que iria dar tudo certo. Foi o que eu pensei até ele me ligar uma noite antes do vôo. — Olá cowboy! — falei ao atender — Já fez a mala? — Joaninha, eu preciso falar com você sobre uma coisa séria. — Algo sério? Você não andou ciscando em outro galinheiro não é? — perguntei em um tom de brincadeira, mas já imaginando do que se tratava. — Aconteceu um problema com a entrega de queijos, e eu vou
Alana: Meus dedos deslizaram por cima do tecido de sua camisa, até chegar a barra e a erguer, o livrando da peça. Meus olhos percorreram seu peito nú, deleitando-se com a bela imagem. Toquei seu peito com a ponta dos dedos, acariciando desde seu tronco até os seus gominhos bem esculpidos e mamilos. Connor se aproximou mais de mim e grudando lábios nos meus abaixou as alças finas da minha camisola, expondo meus seios a luz do quarto. Sua mão se apressou em me despir da peça de seda e me pegando no colo ele me deitou sobre a cama. Seus lábios voltaram a se unir aos meus, sugando minha língua em um beijo cheio de desejo e paixão, enquanto suas mãos se fechavam em volta dos meus seios. Sua boca deslizou para o meu pescoço, traçando uma linha invisível até meus seios. Apertando-os combas mãos, ele começou a sugá-los, alternando de um para o outro. Meu corpo inteiro estava reagindo a ele, ardendo completamente em chamas. Suas mão tornaram a descer até a minha calcinha me despindo
Alana: — Quem deu autorização para o Connor e enfiar um filho em você? — Lisa resmungou enquanto ajeitava o meu véu — Você não amava o seu trabalho? — Amava, mas não o bastante para perder o amor da minha vida para a distância! — respondi. — Espere até que o seu bebê te acorde de madrugada chorando e você terá que correr para a cozinha para preparar a mamadeira! — ela resmungou — Aí você vai sentir falta do seu trabalho perfeito de CEO. — Você quer saber um segredo em primeira mão? — perguntei. — Você vai me dizer de qualquer jeito, então... — Não é um bebê! — E o que é então, um cachorro? — ela soltou um longo suspiro. — São dois! — Dois o que? — São gêmeos. — Gêmeos? — ela gritou incrédula e então começou a sorrir igual a uma maluca — Ah meu Deus, você está totalmente ferrada! Era bom estarmos assim juntas. Éramos melhores amigas e irmãs, e agora ela também era a minha madrinha de casamento, e com sorte no futuro, ela seria a madrinha de um dos meus filhos.
Alana:O mundo parou. Meu corpo ficou rígido, como se meu sistema nervoso tivesse sido desligado de repente. O vestiário masculino, antes apenas um pano de fundo sem importância, agora parecia uma cena de pesadelo. O cheiro de desodorante misturado ao suor dos atletas, os armários metálicos alinhados contra a parede, o som distante das comemorações no ginásio... tudo se tornou um borrão indistinto.O que estava nítido, absurdamente nítido, era a visão do meu namorado, Jack Gardner, e da minha irmã mais nova, Amanda, se beijando como se fossem os únicos no mundo. As mãos dele, que tantas vezes seguraram as minhas, agora percorriam o corpo dela com a mesma intimidade com que já me tocaram. Os lábios que me prometeram amor eterno estavam devorando os dela.O buquê de girassóis escorregou dos meus dedos, despencando em câmera lenta até o chão. As pétalas amarelas se espalharam sobre o piso de azulejos frios, como um símbolo da ruína dos meus sonhos.Minha mente se recusava a processar. Aq