Ninguém respondeu, mesmo assim ele puxou a cadeira vazia e se sentou, cruzou as pernas, tirou o chapéu e começou a se abanar com ele, pude ver seus cabelos castanhos escuros com as têmporas grisalhas, o rosto levemente dourado pelo sol, fazia uma bela figura.
— O que deseja, Senhor? – Lilith perguntou, em um tom sério.
— Não sejamos tão formais, Lilith, me chame de Salvatore – e continuou olhando para mim. – Um pai não pode querer rever sua filha pródiga. – Tinha que reconhecer que ele era bem charmoso.
— Uma filha que ele mandou para o Esquecimento – Lilith respondeu, rispidamente.
— Isso foi há muito tempo atrás, tudo está diferente agora, o mundo é outro, a situação está mudada, vivemos muito por isso podemos mudar de ideia. – Ele era muito convincente, era um tremendo político
— Não se atreva! – retruquei entre os dentes, ele me devolveu um sorriso travesso.A sala de jantar era tão esplendorosa como o resto da casa, uma enorme e requintada mesa dominava o ambiente, Salvatore puxou a cadeira para Cila se sentar e Hélio fez o mesmo comigo, era bem-educados, acostumados a viver em um mundo de poder e sofisticação e, com um sútil gesto, o dono da casa se deu início ao jantar. Os pratos eram servidos em louças finas inglesas, em estilo italiano, primeiro o antepasto, com um vinho específico para acompanhar, a conversa fluía superficialmente, falamos de Como, do vinho e da comida, quando um dos empregados se aproximou e cochichou algo no ouvido de Salvatore, que não devia ter sido nada agradável, pois sua feição demonstrou isso, ele sacudiu a cabeça afirmativamente para o criado, que se retirou, e ele comunicou:— Teremos mai
— Cila, leve Diana e mostre-lhe onde é seu quarto!—Não, eu estou hospedada na casa de Lilith, todos os meus pertences estão lá – protestei, pois não queria ficar confinada àquela casa.— Não se preocupe, seus pertences já estão aqui. Mandei buscá-los e tudo que precisar será providenciado – Salvatore declarou, sem aceitar objeção.— Posso ver Gabriel?Salvatore me olhou desconfiado, mas cedeu.— Depois de mostrar–lhe o quarto dela, leve Diana para visitar Gabriel, Cila. Suponho que você também ficará aqui, Jane?— Estou esperando por isso, poder ficar ao lado dos meus filhos, depois de tanto tempo – Jane falou, alegre, apertando o braço de Hélio ao seu lad
O dia havia sido muito agitado, por esse motivo demorei muito a dormir, deixei a janela aberta, o luar iluminava o meu quarto e a visão da lua me acalmava, quando, finalmente, consegui dormir, tive um sono agitado, cheio de sonhos confusos. Porém, comecei a me acalmar ao sentir uma brisa suave e morna que me envolvia me acariciando, essa sensação me relaxou, mas seria somente um sonho, pois agora eu sentia uma mão suave e quente sobre o meu rosto e meus cabelos, abri os olhos assustada pronta para gritar, quando minha boca foi tapada e debruçado sobre mim estava Gabriel, com seus olhos escuros e profundos, cheio de vida e calor, respirei aliviada e ele trocou sua mão pela sua boca, em um beijo cheio de paixão que eu retribui com intensidade. Suas mãos agora passeavam pelo meu corpo e o abracei com força, podendo sentir suas costas fortes e sua pele macia, ele empurrou minhas cobertas e puxou minha roupa. Enquanto,
Salvatore e eu saímos do escritório em direção a varanda, onde se encontravam os outros.- Cila, leve Diana e mostre-lhe onde é seu quarto! – Salvatore ordenou.-Não, eu estou hospedada na casa de Lilith, todos os meus pertences estão lá – protestei, pois não queria ficar confinada àquela casa.- Não se preocupe, seus pertences já estão aqui. Mandei buscá-los e tudo que precisar será providenciado – Salvatore declarou, sem aceitar objeção.- Posso ver Gabriel? – pedi, humildemente.Salvatore me olhou desconfiado, mas cedeu.- Depois de levá-la ao quarto dela, leve Diana para visitar Gabriel, Cila. – e continuou. – Suponho que você também ficará aqui, Jane?
O dia havia sido muito agitado, por esse motivo demorei muito a dormir, deixei a janela aberta, o luar iluminava o meu quarto e a visão da lua me acalmava, quando finalmente consegui dormir, tive um sono agitado, cheio de sonhos confusos. Porém, comecei a me acalmar ao sentir uma brisa suave e morna que me envolvia me acariciando, essa sensação me relaxou, mas seria somente um sonho, pois agora eu sentia uma mão suave e quente sobre o meu rosto e meus cabelos, abri os olhos assustada pronta para gritar, quando minha boca foi tapada e debruçado sobre mim estava Gabriel, com seus olhos escuros e profundos, cheio de vida e calor, respirei aliviada e ele trocou sua mão pela sua boca, em um beijo cheio de paixão que eu retribui com intensidade. Suas mãos agora passeavam pelo meu corpo e o abracei com força, podendo sentir suas costas fortes e sua pele macia, ele empurrou minhas cobertas e puxou minha roupa. Enquanto, e
- A estátua no museu – respondi, desafiadora.- Sim, a estátua. Estávamos a usando para atrair Gabriel, pois sabíamos que como nós, eles também estão recuperando o poder e se reunindo. Mas não esperei encontrar você, novamente, naquele museu – ele explicou ‘Será que fui usada por Gabriel? Será que estou tão enganada em relação a esta história? ”. Pensava sem saber em quem acreditar. “Quem poderia me contar a verdade? ”. Então um nome veio na minha cabeça, Lilith. Precisava falar com ela, pois como Salvatore disse, ela era neutra não pertencia a nenhum dos lados, mas como sair de uma casa, onde a única saída dá para um lago. Vou precisar de um barco, só tinha um problema não sei pilotar e não gostava muito de água. Talvez, houvesse uma saída por trás, a pre
Quando retornamos à casa de Salvatore, Caio anunciou que ele estava me aguardando no escritório.- Querida Diana, que bom que você voltou! – Salvatore exclamou, assim que entrei no suntuoso escritório de estilo clássico. – Quero que entenda, que você não é uma prisioneira nesta casa. Você pode ir e vir, quando quiser, sem precisar se esconder em barcos de entregas. Afinal, você é minha filha.- Desculpe-me, mas, precisava conversar com Lilith.- Por que essa urgência toda? – ele quis saber, desconfiado, talvez, pensando que estivesse ido atrás de Gabriel.- Eu tenho muitas dúvidas – confessei.- Sobre o que? – Ele parecia surpreso.- Sobre quem está certo e quem está errado em toda essa história?
- Lamento, mas não posso prometer isso – respondeu, com pesar.- Então, eu não posso ir com você, mas eu lhe ajudarei a sair daqui. Será mais fácil a noite, vou criar uma distração para você poder fugir.- Não quero que se envolva nisso, porque de outra vez você foi punida por seu pai.- Mas será o único jeito – admiti, passando a mão nos seus cabelos, encarando os seus olhos escuros como a noite.- Eu já ouvi você falar as mesmas palavras, há muito tempo atrás, e eu a perdi por muitos séculos.- Preciso ir agora, senão podem dar pela minha falta e desconfiarem de algo. – Dei lhe mais um beijo ardente, não queria sair de perto dele, mas era preciso, então me levantei, pois durante toda nossa con