As horas passam mas parecem demorar uma eternidade. Na cama, Peter e Zu estavam abraçados e num clima aconchegante. Eles desfrutam das horas calmas que restam, pois o dia que estava por vir seria de fortes emoções e turbulências. Todavia, Elizabeth não conseguia dormir. Ela não parava de pensar naquela senhora angolana. Beatriz Moquelo, apesar de ser dona de um império riquíssimo, raramente aparecia ao público. Isto fazia que a sra. Willard pensasse em duas possibilidades: aquela podia ser a tia de Zuleika ou ser uma família próxima dela. Para aumentar ainda mais nas dúvidas, o nome dela nunca foi pronunciado em nenhuma das reuniões, apenas citando que ela é "uma das grandes forças angolanas para alavancar os seus negócios".
Elizabeth tomava o seu café preto e investigava mais sobre a estória da família Moquelo. Ela encontra poucas coisas na internet. As informações foram expostas de modo a que não se descobrisse a sua verdadeira identidade. Não se podia dar ao luxo das autori
Com o número em sua mão, Zuleika ficou alguns segundos a pensar em como convencer a sua tia a marcar um encontro com ela. Peter abraçava a sua amada, expressando o seu apoio. Por mais que fosse aquilo que ela mais queria, ela nunca tinha falado com ela e não sabia que tipo de pessoa era Beatriz Moquelo. Pelo que recolheu no centro de informações, ela apenas sabia que foi "abandonada" pela sua tia. Segundo os artigos da internet, os seus pais faleceram quando ela era uma criança e a senhora se tornou herdeira da fortuna de seu pai, misteriosamente, visto que a filha, Zuleika Moquelo, tinha desaparecido de uma maneira estranha e inexplicável, sendo dada como morta.Ela pega no telemóvel fixo da casa onde estavam e decide discar os números que estavam no papel. Cada vez que assentava os seus dedos num dos números, ela lembrava de Richard. O seu pai adotivo fazia muita falta nesses momentos. Apesar das atitudes que Hera havia demonstrado recentemente, ela amava muito a sua m
Estava explicada a versão de Beatriz. Era este o verdadeiro relato do que tinha acontecido. Zuleika continuava inconsolável. No entanto, um alívio tomava conta de seu peito e de seus pensamentos. Peter e Elizabeth continuavam a tentar consolar a jovem. Já Beatriz, pediu que preparassem um chá para a sua sobrinha. Esta rejeita e decide dizer: — Não preciso, muito obrigada! – rejeitando a chávena de chá.— Tia, eu agradeço pela sua sinceridade mas eu preciso de ir embora. — Tens a certeza minha sobrinha? Podes ficar para jantar! – diz Beatriz, triste. — Muito obrigada pela hospitalidade mas preciso de ir. – diz Zuleika. — Ok, eu entendo. Mas tu serás bem-vinda para sempre. Tu és sangue do meu sangue, minha filha. – diz a senhora, tentando levantar o astral de sua sobrinha. Então, Elizabeth, Peter e Zuleika retiram-se da mansão de Beatriz. Eles vão com o motorista que os aguardava fora para levá-lo de regresso a casa. No caminho, Z
"Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele." - Victor HugoTiros no escuro e sangue espalhado pela terra. Duas mulheres correndo pelas suas vidas, como se não houvesse amanhã…— Corre mais rápido, porra!— Eu levei um tiro na perna… aquele desgraçado! – grita ela, olhando para aquele covil nojento.— Desgraçado? Ele poupou a nossa vida, sua idiota. Anda rápido antes que aquele velho nos veja.— A ideia foi sua! – chora a mulher— Nunca mais voltarei para essa cidade maldita. Pra mim chega!Reclamando e chorando, sumiram para nunca mais…SEIS MESES ANTES…Estáveis e amáveis. Carinhosos e turbulentos. Juntos e cada vez mais dedicados. A chama continuava lá. Não estava intacta, mas também parecia que não sofria nenhuma mutação que preocupasse. Era assim que estavam Peter e Zuleika, após ingressarem para a grande Universidade Oxford. Mas não, eles não tinham esse sentimento dentro daquele hospício de superdotados. Apenas sentiam o alívio quando estavam j
— Professor, eu preciso que me faça um favor... – diz Pamella, tocando delicadamente no rosto do senhor, que transpirava como um atleta de maratona.— Senhorita Bella, o que deseja? – pergunta o professor nervoso e desabotoando uma parte de sua camisa.— Bem, senhor professor... – diz Pamella, baixando as suas mãos em direção às calças do senhor.— Eu estou aqui para fazer-lhe uma proposta muito tentadora!— Diga logo, senhora Bella! – exclama o senhor, já mordendo os seus lábios.— Bem! – diz a jovem, dando um tapa leve na cara de seu professor.— Eu já dei conta e acho que todo o mundo também, que o professor deseja ficar comigo.— Ficar consigo? Ora... – tenta explicar o senhor, interrompido por mais um tapa.— Então, vai negar que não quer os meus seios na sua boca? – pergunta Pamella com um ar provocante.— Eu já sei do seu segredinho ou acha que nunca vi os seus desenhos eróticos?— Credo! Onde conseguiu ver os meus desenhos, senhorita Bella?! – pergunta o professor assustado.—
Ao ler aquela mensagem em voz alta, Peter ficou desconfiado de alguma coisa mas decidiu não relevar as coisas. Afinal, era o professor de arquitetura. Parecia que ele não queria perder mais tempo e conquistar um troféu para a sua vitrine de boas alunas. Bem, explicando melhor, o professor de introdução à Arquitetura era bastante inusitado por vezes. Ele era um homem casado há muitos anos e a Universidade tinha um cadastro seu de homem íntegro, competente e profissional. Era assim que sempre fora visto. Todavia, havia um passado sombrio que ele escondia. Ele sempre teve um fetiche por alunas caloiras e uma vez por ano, teria de transar com, pelo menos, duas. Essa rotina maliciosa começou quando ele foi seduzido por uma das caloiras do ano de 2005, quando ainda estava na flor da idade. O seu primeiro brinquedo chamava-se Olivia. Uma jovem espanhola, aparentemente calma e pura. Porém, era ninfomaníaca desde os seus 15 anos, altura em que deixou o primeiro namorado usufruir do seu fruto p
Jeannie e Pamella iam conversando sobre o que estaria a acontecer naquele dia. Havia um silêncio que assustava por parte do docente. Afinal, se ele era assim tão bom com as suas alunas, o que lhe faltava para conseguir mais um troféu?— Será que aquele fanfarrão conseguiu conquistar aquela preta? – perguntou Jeannie.— Não vejo a hora de me ver livre dela!— Talvez ele já esteja no quarto com ela, nesse momento. – responde Pamella.— Vamos aguardar por boas novas...— Certo! Mas eu tenho mais um plano, para o caso desse não dar certo! – diz a tal maionese branca.— Sério? O que é? – pergunta a italiana curiosa.— Vai, desembucha logo e deixa essa sandes de lado.— Bem, o plano é o seguinte: caso o nosso fanfarrão não consiga o que nós queremos, temos de armar uma emboscada. Vamos reunir os alunos mais lindos da universidade para uma festa e convidá-la. Depois disso, nós vamos dar um jeito de drogar aquela cabra com ecstasy. – vai explicando Jeannie, saboreando a sua deliciosa e gordur
Nenhuma traição tem explicação, é assim que a sociedade rotula. Edward transpirava raiva e lacrimejava dor. A visão de mãe perfeita, caía por terra naquele dia.Era uma situação bastante complexa. Dentro de si, ele sabia que não podia estragar anos de casamento assim em vão. É então que a partir desse dia, Edward toma a decisão de viver sozinho. Existiam forças maiores que isso, a união falsa que a sua mãe tinha com William, por exemplo. Mas o que mais importava, era não destruir o lar. Então, Edward achou melhor se distanciar daquele clima, para sempre. E isso fez com que ele amadurecesse rápido.A verdade é que a partir desse dia, Elizabeth já não se sentia segura em estar com Richard, com medo de que mais alguém ficasse a saber do seu “pequeno grande caso passional”. Ela até tentou demitir o pobre senhor, com medo de que este contasse algo a William. No entanto, foi a partir deste momento que Richard sabia que poderia pedir fundos e mundos, pois Elizabeth estava em suas mãos. Com o
Como nenhuma delas tinha o número dos pombinhos, uma das soluções era procurar na lista da Universidade. A outra, passava por contactar algum dos professores e então, Pamella lembra que ainda tinha o número de algum gravado.— Já sei! Vou ligar para o meu cachorrinho. – diz ela para si mesmo.— Sério que conversas com o teu cão?! – pergunta Jeannie, com cara de sonsa.— Mas tu és assim tão parvinha? Credo! Claro que não estou a falar de um cão. Odeio cães! – responde Pamella, mexendo no telemóvel.— Estou a falar do professor de arquitetura. Lembras dele?— Ah sim, claro! Vá, liga para o teu cachorrinho, liga. E não me estresses! – diz a jovem, saboreando a sua sandes de maionese.— Alô! Boa noite, Ryan!— Alô sim! Quem está ao telefone? – diz o professor, com uma voz de quem não estava a aprontar boa coisa.— Como assim, Ryan? Então, já não lembras da minha voz? – pergunta Pamella, tentando sensualizar.— Pensei que sentia algo especial por mim!— É a Lana? Olha, se és tu, não me ven