Ao ler aquela mensagem em voz alta, Peter ficou desconfiado de alguma coisa mas decidiu não relevar as coisas. Afinal, era o professor de arquitetura. Parecia que ele não queria perder mais tempo e conquistar um troféu para a sua vitrine de boas alunas. Bem, explicando melhor, o professor de introdução à Arquitetura era bastante inusitado por vezes. Ele era um homem casado há muitos anos e a Universidade tinha um cadastro seu de homem íntegro, competente e profissional. Era assim que sempre fora visto. Todavia, havia um passado sombrio que ele escondia. Ele sempre teve um fetiche por alunas caloiras e uma vez por ano, teria de transar com, pelo menos, duas. Essa rotina maliciosa começou quando ele foi seduzido por uma das caloiras do ano de 2005, quando ainda estava na flor da idade. O seu primeiro brinquedo chamava-se Olivia. Uma jovem espanhola, aparentemente calma e pura. Porém, era ninfomaníaca desde os seus 15 anos, altura em que deixou o primeiro namorado usufruir do seu fruto p
Jeannie e Pamella iam conversando sobre o que estaria a acontecer naquele dia. Havia um silêncio que assustava por parte do docente. Afinal, se ele era assim tão bom com as suas alunas, o que lhe faltava para conseguir mais um troféu?— Será que aquele fanfarrão conseguiu conquistar aquela preta? – perguntou Jeannie.— Não vejo a hora de me ver livre dela!— Talvez ele já esteja no quarto com ela, nesse momento. – responde Pamella.— Vamos aguardar por boas novas...— Certo! Mas eu tenho mais um plano, para o caso desse não dar certo! – diz a tal maionese branca.— Sério? O que é? – pergunta a italiana curiosa.— Vai, desembucha logo e deixa essa sandes de lado.— Bem, o plano é o seguinte: caso o nosso fanfarrão não consiga o que nós queremos, temos de armar uma emboscada. Vamos reunir os alunos mais lindos da universidade para uma festa e convidá-la. Depois disso, nós vamos dar um jeito de drogar aquela cabra com ecstasy. – vai explicando Jeannie, saboreando a sua deliciosa e gordur
Nenhuma traição tem explicação, é assim que a sociedade rotula. Edward transpirava raiva e lacrimejava dor. A visão de mãe perfeita, caía por terra naquele dia.Era uma situação bastante complexa. Dentro de si, ele sabia que não podia estragar anos de casamento assim em vão. É então que a partir desse dia, Edward toma a decisão de viver sozinho. Existiam forças maiores que isso, a união falsa que a sua mãe tinha com William, por exemplo. Mas o que mais importava, era não destruir o lar. Então, Edward achou melhor se distanciar daquele clima, para sempre. E isso fez com que ele amadurecesse rápido.A verdade é que a partir desse dia, Elizabeth já não se sentia segura em estar com Richard, com medo de que mais alguém ficasse a saber do seu “pequeno grande caso passional”. Ela até tentou demitir o pobre senhor, com medo de que este contasse algo a William. No entanto, foi a partir deste momento que Richard sabia que poderia pedir fundos e mundos, pois Elizabeth estava em suas mãos. Com o
Como nenhuma delas tinha o número dos pombinhos, uma das soluções era procurar na lista da Universidade. A outra, passava por contactar algum dos professores e então, Pamella lembra que ainda tinha o número de algum gravado.— Já sei! Vou ligar para o meu cachorrinho. – diz ela para si mesmo.— Sério que conversas com o teu cão?! – pergunta Jeannie, com cara de sonsa.— Mas tu és assim tão parvinha? Credo! Claro que não estou a falar de um cão. Odeio cães! – responde Pamella, mexendo no telemóvel.— Estou a falar do professor de arquitetura. Lembras dele?— Ah sim, claro! Vá, liga para o teu cachorrinho, liga. E não me estresses! – diz a jovem, saboreando a sua sandes de maionese.— Alô! Boa noite, Ryan!— Alô sim! Quem está ao telefone? – diz o professor, com uma voz de quem não estava a aprontar boa coisa.— Como assim, Ryan? Então, já não lembras da minha voz? – pergunta Pamella, tentando sensualizar.— Pensei que sentia algo especial por mim!— É a Lana? Olha, se és tu, não me ven
Então, um grande número de pessoas dava o seu parecer sobre o melhor plano de derrubar William. Obviamente que a maior parte falava do caso amoroso e falso que Michelino mantinha com Elizabeth. Beatriz discordava, ainda sem fazer ideia que aquela manobra afetaria directamente o namorado da sua sobrinha. Durante essa forte discussão, uma outra cara conhecida surge para participar daquela reunião. Sim, ela mesmo… Hera Campbell. A desaparecida mãe adotiva de Zuleika, finalmente reaparece.— Desculpem-me pelo atraso. Posso dar o meu parecer sobre o assunto? – questiona a senhora, olhando fixamente para Beatriz Moquelo, que parecia estar a ver um fantasma.— O quê que pensas que estás a fazer? De onde é que apareceste? – pergunta a senhora, tremendo e com raiva.— Ora, o que se passa? Pareces assustada. – diz Hera, sorrindo.— Pensei que ficarias contente ao me ver, senhorita Moquelo.— Porquê que ficaria contente em ver alguém que não tem onde cair morta? Poupa-me! – diz Beatriz, pergunta
Ao ler aquelas palavras, Elizabeth lembrou-se do quanto William foi atencioso e carinhoso quando eram amigos e durante muitos anos de namoro. O facto era que ela tinha jogado aquilo por água abaixo. Era sufocante ter de ler aquelas palavras e saber que o vacilo foi dela. É nesse momento que a ficha cai e Elizabeth passa a sentir-se a pior mulher do mundo. Ela recorda-se do que a sua mãe dizia sobre os segredos de um casamento feliz e um deles, era o de ser submissa ao seu marido, bem como compreensiva quanto às suas ausências.Desatando aos choros e prantos, a senhora estava desesperada e arrependida. Um longo casamento foi jogado fora, por minutos, horas e dias de prazer. Mas agora, já não havia volta a dar. A única forma de amenizar o erro era se desculpar. Todavia, nem isso faria com que William esquecesse todo o mal e dor que lhe foram causados.Zuleika, após sair do hospital, decidiu ir atrás de Peter. No entanto, o jovem não queria sequer ouvir uma palavra dela. Então, rapidamen
Sem saber como contar o que se estava a passar a Peter, visto que estavam brigados, Zuleika decide começar a premeditar planos para criar uma emboscada, de maneira que evitasse o plano maléfico que foi criado para ela. A jovem, com uma mente brilhante, decide então aliar-se ao seu professor. Ainda sentada e cética quanto a tudo o que estava a se passar, ela fica algum tempo em silêncio, enquanto vai saboreando o seu café, ainda quente e puro. Já Ryan, continuava observador. Afinal, ele ainda tinha nas suas veias a ideologia de macho alfa.Olhando fixamente para o rosto da sua melhor aluna, ele criava várias hipóteses do porquê ela ser tão difícil de ser conquistada. Dentro do seu reino, animalesco e selvagem, ele optava pelo seu rugir charmoso. Caso não desse certo, claro que optava pelo seu rugir repleto de chantagens. No entanto, Zu era uma mulher alfa, pronta para evitar qualquer macho malicioso de entrar no seu território.— E então, o que está a pensar fazer? – pergunta Ryan, cur
Dizendo isso, Peter retira-se do quarto e sai a correr em direção ao seu quarto. Elizabeth bem tenta conversar com o rapaz, mas este trata de trancar a porta do quarto para que não fosse incomodado. Quem semeia, colhe. Agora, a senhora Willard já não tinha o apoio do filho que mais a amava. Como Peter não a queria ouvir, ela decidiu escrever um bilhete para convencê-lo de que, na verdade, as coisas não eram bem como eles pensavam. Mas o quê que ela explicaria? Afinal, as suas traições vieram à tona. No entanto, ainda assim ela preferia escrever tudo, de uma maneira bem detalhada.“Eu sei que vocês devem estar a pensar que sou a pior mulher do mundo. E de facto, eu me sinto como se fosse. Mas espero que tu e o teu irmão leiam isso atentamente e que não ignorem cada palavra que irei escrever. Tudo isso começou nos anos 90, quando o vosso pai estava em constantes viagens de negócios. Ao dormir ao lado dele, numa certa noite, decidi fazer o que toda a mulher faz: vasculhar as suas roupas.