Capítulo 56

Abraçando o pequeno corpinho da filha com uma ternura infinita, ele inalou profundamente o doce aroma que emanava dela e depositou beijos suaves em sua face rosada. E então, sob o peso da dor e da despedida, e das lágrimas que fluíram livremente, testemunhas silenciosas de um amor incondicional que transcenderia qualquer distância ou desafio, ele orou aos céus, pedindo que as protegesse, se possível, o ajudasse a voltar para elas.

— Desculpa, minha filha. Papai te ama muito. Seja feliz, meu bebê, e cuide da sua mamãe para mim. — Marcus sussurrava no ouvido de Lua Rosa, permitindo-se chorar mais e mais.

Seu peito doía, uma dor que ele jamais experimentara, uma dor que rasgava o peito e dilacerava a sua alma. Marcus precisou respirar fundo até ser capaz de beijar uma última vez a sua princesinha. Então, com cuidado, entregou Lua Rosa para Analú, ajudando-a a encaixar a pequena no canguru junto ao corpo da mãe.

Logo amanheceria, e Paul precisava sair antes que clareasse. Os dois observar
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