Capítulo 26
O som dos gritos da multidão lá fora invadia a cochia, me deixando com a adrenalina a mil. Era sempre assim antes de um show. Eu já estava acostumado com a energia que fluía pelo meu corpo nesses momentos, mas hoje parecia mais intenso. Talvez fosse a expectativa, ou quem sabe a conversa estranha com Betão que tinha acabado de acontecer.

— Está na hora, Lukke. E nada de se atrasar, ok? — Arthur disse com seu tom meio sério, meio debochado de sempre.

— Relaxa, Arthur. Tá tudo sob controle — respondi, pegando a guitarra e ajustando o boné na cabeça. O boné virado pra trás já tinha se tornado meio que a minha marca registrada, e Stella vivia dizendo que isso era parte do meu charme "bad boy" que as fãs adoravam.

Ao sair do cochia, senti o coração acelerar ainda mais. Subi ao palco e fui recebido por uma multidão ensandecida. As luzes estroboscópicas, o som ensurdecedor das guitarras começando a aquecer e o grito de "Lukke, Lukke, Lukke!" vindo da plateia já me deixaram no clima.

— Boa noi
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