Lukke RockEu estava no meu quarto, tentando escrever uma música, mas nada saía. O resultado eram apenas rabiscos e folhas amassadas espalhadas pelo chão, o que me deixava completamente frustrado.— Mas que caralho! — soltei um palavrão e, irritado, joguei meu caderno na cama com força.— Se você está jogando o seu caderno favorito assim, é porque as coisas não estão indo nada bem — Arthur entrou no quarto, pegou uma bola de papel do chão e, depois de ler, arqueou a sobrancelha. — "No Fio da Navalha"?— Sim, estou pensando em fazer dessa a minha nova música de sucesso. O que acha? — perguntei, enquanto ele me encarava com aquela expressão analítica.— A maior parte dos seus fãs são mulheres. Você acha que elas vão curtir uma música com essa pegada? — questionou ele, e eu dei de ombros.— Acho que qualquer coisa que eu cantar, elas vão apoiar — respondi, confiante.Arthur me olhou, claramente não convencido. Sentou-se ao meu lado e começamos a conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo
Eu ainda estava tentando digerir o conteúdo da carta quando ouvi batidas rápidas na porta. Stella e Arthur entraram logo em seguida, sem cerimônia. Stella cruzou os braços e olhou para mim com uma expressão que misturava impaciência e curiosidade.— O que está acontecendo aqui, Lucas? — Ela usou meu nome de novo, o que indicava que o assunto era sério.Sem dizer nada, entreguei a carta para ela. Stella leu rapidamente, os olhos arregalando-se a cada linha. Quando terminou, soltou um palavrão.— Que merda é essa? Isso é verdade?— A carta diz que sim — respondi, me jogando no sofá, ainda tentando processar o que tudo aquilo significava.Stella me olhou de maneira desconfiada, e depois olhou para Atena e o cara que estava com ela, que permaneciam sentados, silenciosos, observando tudo.— E quem garante que isso é verdade? — perguntou Stella, com um tom debochado que, obviamente, irritou Atena. — As pessoas inventam coisas o tempo todo para se aproximar de uma celebridade.Atena levantou
Atena GodoyAssim que Lukke saiu, soltei um suspiro longo e pesado. Isaac, que estava sentado no sofá, me olhou com as sobrancelhas arqueadas, claramente tentando segurar um sorriso.— Ele é um babaca, Atena — disse Isaac, balançando a cabeça.Concordei com um aceno de cabeça, cruzando os braços e encarando o chão.— Sim, ele é. Mas, pelo menos, não foi um escroto completo. Não igual àquela vagabunda da assessora dele. — Fiz uma careta só de lembrar da cara de superioridade daquela mulher.Isaac soltou uma risada divertida.— Você realmente pegou ranço dela, hein?— Peguei mesmo! — exclamei, jogando as mãos para o alto. — Eu odeio gente como ela. Arrogante, prepotente, acha que o mundo gira ao redor dela só porque trabalha com um famoso. Gente assim me dá nos nervos.— Você sabe que está exagerando, né? — Isaac disse, com um sorriso meio debochado. — Quer dizer, sim, ela foi grossa, mas vai ver é só o jeito dela de lidar com as coisas.— Não é só isso — respondi, andando de um lado pa
Mais tarde, depois de todo o estresse daquele dia, Isaac decidiu pedir serviço de quarto. Eu estava sentada na cama, rolando pelo celular sem prestar muita atenção, enquanto ele terminava de fazer o pedido. Tudo o que eu queria era relaxar um pouco e esquecer o que havia acontecido com Lukke e Stella, mas minha mente estava a mil.— Pedido feito — disse Isaac, se jogando no sofá do outro lado do quarto. Ele me olhou de soslaio, como quem analisava meu humor.— Eu tô com fome — murmurei, largando o celular de lado e cruzando os braços.Isaac riu, levantando as sobrancelhas em surpresa.— Milagre! Você nunca come direito — ele provocou. — Achei que fosse viver à base de café e stress.— De vez em quando eu como, tá? — rebati, revirando os olhos. — Às vezes, nem é falta de fome. Só falta de tempo mesmo. Você sabe como é minha rotina.Isaac balançou a cabeça, ainda rindo.— Nostalgia pura, né? Como na época da faculdade. Você sempre correndo de um lado pro outro, eu sempre comendo pizza f
Isaac e eu estávamos quietos até que meu celular tocou. Sem olhar no visor, atendi, achando que fosse meu pai.— Oi, Papi! Ainda está acordado? — perguntei, ouvindo uma risadinha do outro lado da linha.— Eu não sou o seu papai, mas, se quiser, posso ser. — Como aquele idiota conseguiu meu número pessoal?— Como você conseguiu meu número? — perguntei, curiosa.— Sou famoso e tenho meus meios. Soube que a Stella esteve aí no seu quarto, mas não se preocupe, já falei com ela. Estava aqui pensando...— E desde quando você pensa? — soltei, sem filtro. Ele gargalhou, e eu rapidamente me arrependi.— Você nem me conhece, gata.Eu o conhecia melhor do que ele imaginava, mas não ia dizer isso a ele.— Conheço caras como você, e são todos iguais.— Não acredite em tudo que lê por aí. Estava pensando... O que acha de jantar comigo? Conheço um lugar onde ninguém vai encher o saco, e podemos conversar sobre a minha "suposta" filha.A palavra "suposta" me irritou, mas não podia cobrar nada dele. A
Após o jantar, fiz questão de pagar a conta. Lukke soltou uma risada alta e provocadora quando percebeu minha ação.— Nenhuma mulher nunca pagou comida pra mim antes — disse ele, ainda rindo.— Pois agora você não pode mais dizer isso — retruquei, sorrindo de canto enquanto ele me olhava com curiosidade.Enquanto saíamos do restaurante, meu celular vibrou, e vi o nome de Gael na tela. Atendi imediatamente.— Oi, Gael!— Atena, onde você tá? Tá tudo bem? — Ele parecia preocupado, mas era o típico tom de Gael, sempre atento.— Tá tudo bem, não precisa se preocupar. — Olhei para Lukke, que estava distraído, observando o carro.— O que você tá fazendo em São Paulo, hein? — perguntou Gael, sempre curioso.— Quando eu voltar para o Rio, eu te conto. — Respondi com um sorriso, sabendo que ele não ia deixar barato.— O que você tá aprontando? — Ele soltou uma risada, mas havia um tom paternal em sua voz.— Você parece o meu pai falando assim. — Revirei os olhos, mas no fundo, apreciava o cuid
Lukke RockEra estranho estar com uma mulher e não estar por cima dela, ou ela não estar me chupando. Não que eu não quisesse que a ruivinha me desse uma boa lambida, explorando cada parte de mim e eu me forçando dentro da garganta dela, soltando jatos de prazer no fundo. Só de olhar para aquele rostinho perfeito, meu corpo já estava reagindo.— Por que não está falando alguma besteira agora? — a voz dela me trouxe de volta à realidade.— Quer me ouvir falar o quê, gata? Ou prefere que eu faça algo interessante? — Lhe lancei um sorriso malicioso, e ela revirou os olhos.— Vai se foder! — disse ela, e eu gargalhei.— Boquinha suja, hein? Gosto disso — respondi, me divertindo.— Vamos, preciso voltar para o meu quarto e arrumar minhas coisas. Amanhã já estou de volta ao Rio de Janeiro — ela disse, ignorando o meu comentário.— Quer me ver cantar no meu show amanhã? Sei que vai se apaixonar quando me ouvir.Ela soltou uma gargalhada gostosa, daquelas que soam como música para os ouvidos.
Me virei na cama, tentando encontrar uma posição confortável, mas o sono parecia estar a quilômetros de distância. Eventualmente, fechei os olhos e, aos poucos, minha mente começou a vagar, me levando para um lugar que eu conhecia bem demais: o mundo das fantasias.E lá estava ela, a ruiva gostosa. Atena, com seu corpo esguio, seus olhos brilhantes de desafio, e aquela boca que parecia feita para o pecado. No meu sonho, ela estava de frente para mim, usando nada além de um sorriso malicioso e lingerie vermelha que destacava sua pele pálida e seus cabelos flamejantes. Ela se aproximou, movendo-se de maneira hipnotizante, e senti meu corpo inteiro reagir ao calor que ela emanava. Suas mãos finas e delicadas começaram a deslizar pela minha pele, provocando arrepios. Eu não conseguia evitar, meus dedos já estavam nos seus cabelos, puxando-a para mais perto. — Achei que você não gostasse de ficar por cima — provoquei, e ela sorriu de forma sacana.— Quem disse que você manda aqui? — sua