Capítulo 240
Francisco tentou resistir, mas Eduardo continuou sorrindo, seu tom carregado de ameaça:

— Tem certeza de que não vai embora? Pense bem. Morrer subitamente num hospital seria um final bem desagradável.

Um calafrio percorreu o corpo de Francisco. Droga! Ele não tinha feito nada para provocar Eduardo, então por que estava sendo tratado assim?

Para garantir sua sobrevivência, ele abaixou a cabeça e seguiu Eduardo para fora do quarto. Logo, só restaram Gustavo, Mônica e Maitê na sala.

Mônica não conhecia Gustavo muito bem. Ele exalava uma energia fria e distante, que tornava difícil se aproximar. Mas, já que ele estava ali, ignorá-lo seria falta de educação. Assim, ela sorriu educadamente e disse:

— Sr. Gustavo.

Gustavo nem sequer olhou para ela. Pegou o paletó que estava pendurado na cadeira e saiu do quarto em passos largos, sem dizer uma única palavra.

Mônica suspirou internamente. Rubem, pelo menos, era educado. Sempre respondia quando alguém falava com ele.

Maitê, que havia observado G
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