Capítulo 156
Embora fosse Mônica quem havia pedido a Tomás para encomendar os vidros especiais, ela não tinha certeza se as plantas conseguiriam sobreviver fora daquele ambiente.

Assim que ela e o chefe da vila saíram do abrigo de madeira, Rubem apareceu.

— Olha só ele! Sua mulher vai na horta por um instante e você já fica preocupado? — Brincou o chefe, com um sorriso no rosto. — Esse seu jeito sério, sempre com a cara fechada, parece que não dá confiança pra ninguém, mas, no fundo, você mima bem sua esposa, hein?

Rubem não entendeu o que foi dito, mas o tom brincalhão e a expressão do chefe deixaram claro que não era algo exatamente lisonjeiro.

Atrás dele, Mônica abaixou a cabeça para esconder o riso. Não tinha como evitar: a identidade de “morador do vilarejo” que Rubem fingia ter era, no mínimo, questionável. Ele já estava fazendo um esforço tremendo só para não parecer hostil.

— Chefe, ele é assim desde pequeno. Não precisa se importar. — Disse Mônica, tentando aliviar a situação.

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