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Os dias que se seguiram foram carregados de tensão. Selene tentava manter a rotina, mas sua mente e seu corpo pareciam traí-la. O pior era que Darius não ajudava—ou talvez fosse ela quem não ajudasse. Sempre encontravam uma maneira de se esbarrar. Às vezes, era nos corredores desertos do prédio de treinamento, quando ele a puxava para a sombra de uma coluna e a beijava com urgência. Outras vezes, na biblioteca, onde se escondiam entre as estantes enquanto os outros alunos estudavam, os lábios se encontrando no silêncio proibido do lugar.

Cada encontro era mais intenso que o anterior, carregado da adrenalina do perigo, do desejo sufocado por meses, da impossibilidade de tudo aquilo. E, no entanto, continuavam.

Selene mantinha os olhos atentos em Clemence, esperando o momento em que a garota pudesse abrir a boca e destruir tudo. Mas, para sua surpresa, Clemence mantinha o silêncio. Talvez fosse medo. Talvez fosse algo mais. Mas, enquanto ela não falava, Selene e Darius continuavam desl
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