Olá, amadas! Perdoem pelo atraso. Devido às chuvas intensas, fiquei sem luz e sem internet. Curiosidade sobre uma expressão usada no texto: Em português, a expressão “Matar dois coelhos com uma cajadada só” significa “Conseguir dois resultados com uma só ação”.
De volta para a suíte com vista para o Duomo, Bella entrou e cruzou a sala e enfiou-se em um dos quartos em seguida.O som da campainha ressoou e Marie desceu as escadas e caminhou até a porta. O serviço de quarto havia chegado. Com gestos cuidadosos, ela auxiliou o funcionário a dispor na mesa um banquete que exalava aromas inconfundíveis da Toscana. Queijo pecorino, pão schiacciata e frios de Cinta Senese trazidos de Siena foram organizados com esmero. No centro, uma garrafa de Brunello di Montalcino ocupava lugar de destaque, refletindo o brilho suave do lustre.Lorenzo apareceu na sala com o semblante carregado de uma irritação mal disfarçada. Sacou o celular do bolso e consultou o horário, inspirando profundamente antes de soltar o ar num suspiro prolongado. Em silêncio, colocou o aparelho sobre a mesa e cruzou os braços, observando a cena com expressão severa.— Acalme-se, eles estão a caminho — disse Marie, tocando de leve o braço do marido. O gesto era reconfortante, mas ele p
Para Kevin, as coisas tomavam um rumo inesperado. O filho não conseguiu o perdão da filha de seu sócio e ainda arrumou mais problemas ao ponto de irritar a família Gambino. A sala iluminada pelo lustre de cristal refletia o brilho intenso sobre a taça de vinho que Lorenzo segurava com elegância. O homem, imponente em sua postura, mantinha o semblante fechado enquanto continuava a ouvir Kevin, que procurava uma maneira de contornar a situação delicada. — Como você sabe, o seu filho desrespeitou a minha família. — Lorenzo pousou a taça sobre a mesinha de mogno. Kevin ajeitou o terno, deixando óbvio uma tensão evidente nos gestos ligeiramente hesitantes de suas mãos. — Bryan está arrependido e me garantiu que não teve nenhum envolvimento no ataque à sua filha. — Sua voz carregava uma firmeza ensaiada. — Foi o amigo dele que tentou estuprá-la. — Tomado pela incredulidade, Lorenzo arqueou uma sobrancelha. — Mas o Bryan socou a cara daquele babaca até o deixar desfigurado. — Suas mãos
A jovem girou sobre os calcanhares, o seu olhar se estreitou ao encará-lo. Bryan tirou os óculos, dando-lhe uma breve visão de seu rosto com hematomas arroxeados.— Não é da sua conta. — Bella rebateu, enquanto os seus dedos trêmulos apertavam a alça da bolsa para esconder o leve tremor de suas mãos.Bryan não deixou se intimidar. Por causa dela, ele ainda sentia dores horríveis.— Claro que é da minha conta. Você é boa em fingir que nada aconteceu, não é?Seu maxilar contraiu-se e ele soltou uma risada seca, carregada de sarcasmo.Ela manteve a postura ereta, embora seu coração estivesse batendo acelerado. — E você é ótimo em fazer drama. — Seus olhos fixaram-se nos dele, sem piscar.As portas do elevador abriram, intervindo no momento com brusquidão. Bella saiu sem olhar para trás, deixando Bryan sozinho, com os punhos ainda fechados nos bolsos. Por mais que quisesse ignorá-la, sabia que era impossível.A caminho do restaurante, ela forçava suas passadas largas, no intuito de deixa
Na área VIP do Vênus Milano - Luxury Night Club, Bryan estava acomodado em uma poltrona com encosto em capitonê, enquanto assistia às lindas mulheres que desfilaram de lingerie pelo luxuoso clube de striptease, conhecido como a epítome da vida noturna milanesa. Venus Milano era um local cobiçado por todos, atraindo não apenas homens, mas também mulheres. Sua popularidade se estendia além do público local, atraindo os turistas que passeavam por Milão. Todos faziam questão de experimentar a vibrante vida noturna na Vênus. De repente, o segurança abriu a porta devagar, permitindo a entrada da moça.— Olá, babe! — Bryan fitou uma garota com os lábios pintados por um batom vermelho, combinando com a cor de sua lingerie.— Precisa de cuidados, gatinho? — Ela umedeceu o lábio carnudo com a língua. — Cai fora! — Alice apareceu. — Já estou atendendo esse cliente. — Ela serviu o Sancerre numa taça de cristal. — Trouxe as ostras frescas que você pediu. — Falou enquanto fuzilava as costas da ga
Os seguranças não estavam gostando da maneira como aquela mulher controlava o filho de Kevin. Eles até tentaram aconselhar, mas Bryan parecia um pouco arredio e até mesmo arrogante. — Hei. Giambellino-Lorenteggio é um bairro residencial, — Sorrindo, Alice mencionou. — Não precisam ficar com medo… — caçoou dos seguranças. Do banco do carona do carro, para todo lado que Bryan olhava, havia trilhos de trem e da linha de balsa de Gaggiano-Milano. Naquela noite, as ruas movimentadas eram repletas de bares onde grupos de jovens se divertiam. — Pare o carro — Bryan disse ao ver um dos bares. — Mas, senhor, aqui não é seguro — o guarda-costas alertou. — Acha que só porque ele é filho de um poderoso CEO, não pode se divertir aqui? — Novamente, Alice se intrometeu, fazendo perguntas capciosas. — Claro! — Bryan segurou a mão dela, quando respondeu. — Já mandei parar o carro. E assim, o segurança acatou a ordem. O casal saiu do carro em frente ao bar Tabacchi. Bryan colocou o boné na cabeça
Estagnada, Bella permaneceu fixada na tela da televisão, com os olhos quase vidrados. A luz fria do monitor iluminava seu rosto, destacando as sombras que se formavam sob seus olhos cansados. A voz da repórter do telejornal continuava a ressoar na sala: “Bryan Harrison estava embriagado quando deu entrada na emergência do hospital”. Bella ergueu-se do sofá com um movimento rápido, mas titubeou quando sua visão ficou turva. O reflexo na tela da TV mostrava seu semblante preocupado, com as mãos crispadas ao lado do corpo. — Tia, vou subir e ligar para a mãe do Bryan… — Mencionou, enquanto alisava a lateral da calça do pijama de flanela rosa que usava. De repente, a campainha ressoou e um dos seguranças, que estava no corredor, foi atender. Rosa desviou o olhar do hall de entrada, franzindo o cenho. — Está tarde. Quem será? — Desconfiada, ela perguntou conforme ajustava o lenço que mantinha nos ombros. — Não sei… — Bella respondeu num murmúrio. — Até de manhã, tia. — Despediu-se.
— Ele parecia tão feliz em te ver naquele dia! — Rosa mencionou casualmente.— Sim, tia… Foi uma visita rápida. — Tentando disfarçar, Bella respondeu com um sorriso forçado.— Bryan é um homem muito bonito e educado… uma pena ter se envolvido nessa briga. — Sem perceber o clima pesado entre o casal, tia Rosa levantou e bocejou. — Preciso descansar um pouco. Com licença!Assim que Rosa deixou o casal a sós, a tensão explodiu como um barril de pólvora. — Visita rápida, é? — Encarando a noiva, Romeo apertava os olhos com força. — Quando você pretendia me contar?O pior de tudo é que Romeo não sabia da missa nem a metade.— Não tem nada para contar, Romeo. Ele só veio trazer o meu brinco que caiu no elevador, — tentou se esquivar da acusação com uma mentira.— Ah, claro. Só veio dizer um “oi” e te dar uma joia que você “perdeu”. — Sarcasticamente, o homem revoltado disparou. — O que mais ele disse? Que gostou de ficar preso no elevador com você e que queria te conhecer melhor?— Não acon
Embora ainda sentisse muita raiva daquela mulher, ele ainda podia sentir o calor da pele dela, as curvas macias de seu corpo enquanto a acariciava, seu perfume penetrando nas suas narinas. — Deixe ela entrar… — por fim, ele respondeu. O pensamento sedutor fez o corpo de Bryan se tensionar, e os músculos de seus braços se contraíram quando a viu entrando, mas mantendo-se um pouco distante. Em torno da cabeça dele havia uma faixa que cobria apenas o olho esquerdo. — Então, estamos no vendo mais uma vez. — O tom amigável de Bryan contrastava com seu semblante ameaçador. — Por que veio aqui? — Queria saber como você está. — Os dedos dela apertavam a alça da bolsa preta da Gucci. — Então, veio ver o que restou de mim! — Repetiu com a voz intrusiva insistia em falar na sua mente. Mesmo que estivesse maquiada, ela baixou o rosto para ocultar o pequeno hematoma que ganhou após tombar na escada durante a briga com o noivo. — Soube o aconteceu e… — — Pois é, todos sabem que o filho do i