Olá, preciosas! Venho deixar outro capítulo para vocês. Novamente, ressalto que estou publicando diariamente, mas fica inviável postar mais de um capítulo quando estou sem luz e internet, ou quando tenho algum problema de saúde. Agradeço a paciência das preciosas leitoras que sempre me acompanham. Muito obrigada!
A jovem girou sobre os calcanhares, o seu olhar se estreitou ao encará-lo. Bryan tirou os óculos, dando-lhe uma breve visão de seu rosto com hematomas arroxeados.— Não é da sua conta. — Bella rebateu, enquanto os seus dedos trêmulos apertavam a alça da bolsa para esconder o leve tremor de suas mãos.Bryan não deixou se intimidar. Por causa dela, ele ainda sentia dores horríveis.— Claro que é da minha conta. Você é boa em fingir que nada aconteceu, não é?Seu maxilar contraiu-se e ele soltou uma risada seca, carregada de sarcasmo.Ela manteve a postura ereta, embora seu coração estivesse batendo acelerado. — E você é ótimo em fazer drama. — Seus olhos fixaram-se nos dele, sem piscar.As portas do elevador abriram, intervindo no momento com brusquidão. Bella saiu sem olhar para trás, deixando Bryan sozinho, com os punhos ainda fechados nos bolsos. Por mais que quisesse ignorá-la, sabia que era impossível.A caminho do restaurante, ela forçava suas passadas largas, no intuito de deixa
Na área VIP do Vênus Milano - Luxury Night Club, Bryan estava acomodado em uma poltrona com encosto em capitonê, enquanto assistia às lindas mulheres que desfilaram de lingerie pelo luxuoso clube de striptease, conhecido como a epítome da vida noturna milanesa. Venus Milano era um local cobiçado por todos, atraindo não apenas homens, mas também mulheres. Sua popularidade se estendia além do público local, atraindo os turistas que passeavam por Milão. Todos faziam questão de experimentar a vibrante vida noturna na Vênus. De repente, o segurança abriu a porta devagar, permitindo a entrada da moça.— Olá, babe! — Bryan fitou uma garota com os lábios pintados por um batom vermelho, combinando com a cor de sua lingerie.— Precisa de cuidados, gatinho? — Ela umedeceu o lábio carnudo com a língua. — Cai fora! — Alice apareceu. — Já estou atendendo esse cliente. — Ela serviu o Sancerre numa taça de cristal. — Trouxe as ostras frescas que você pediu. — Falou enquanto fuzilava as costas da ga
Os seguranças não estavam gostando da maneira como aquela mulher controlava o filho de Kevin. Eles até tentaram aconselhar, mas Bryan parecia um pouco arredio e até mesmo arrogante. — Hei. Giambellino-Lorenteggio é um bairro residencial, — Sorrindo, Alice mencionou. — Não precisam ficar com medo… — caçoou dos seguranças. Do banco do carona do carro, para todo lado que Bryan olhava, havia trilhos de trem e da linha de balsa de Gaggiano-Milano. Naquela noite, as ruas movimentadas eram repletas de bares onde grupos de jovens se divertiam. — Pare o carro — Bryan disse ao ver um dos bares. — Mas, senhor, aqui não é seguro — o guarda-costas alertou. — Acha que só porque ele é filho de um poderoso CEO, não pode se divertir aqui? — Novamente, Alice se intrometeu, fazendo perguntas capciosas. — Claro! — Bryan segurou a mão dela, quando respondeu. — Já mandei parar o carro. E assim, o segurança acatou a ordem. O casal saiu do carro em frente ao bar Tabacchi. Bryan colocou o boné na cabeça
Estagnada, Bella permaneceu fixada na tela da televisão, com os olhos quase vidrados. A luz fria do monitor iluminava seu rosto, destacando as sombras que se formavam sob seus olhos cansados. A voz da repórter do telejornal continuava a ressoar na sala: “Bryan Harrison estava embriagado quando deu entrada na emergência do hospital”. Bella ergueu-se do sofá com um movimento rápido, mas titubeou quando sua visão ficou turva. O reflexo na tela da TV mostrava seu semblante preocupado, com as mãos crispadas ao lado do corpo. — Tia, vou subir e ligar para a mãe do Bryan… — Mencionou, enquanto alisava a lateral da calça do pijama de flanela rosa que usava. De repente, a campainha ressoou e um dos seguranças, que estava no corredor, foi atender. Rosa desviou o olhar do hall de entrada, franzindo o cenho. — Está tarde. Quem será? — Desconfiada, ela perguntou conforme ajustava o lenço que mantinha nos ombros. — Não sei… — Bella respondeu num murmúrio. — Até de manhã, tia. — Despediu-se.
— Ele parecia tão feliz em te ver naquele dia! — Rosa mencionou casualmente.— Sim, tia… Foi uma visita rápida. — Tentando disfarçar, Bella respondeu com um sorriso forçado.— Bryan é um homem muito bonito e educado… uma pena ter se envolvido nessa briga. — Sem perceber o clima pesado entre o casal, tia Rosa levantou e bocejou. — Preciso descansar um pouco. Com licença!Assim que Rosa deixou o casal a sós, a tensão explodiu como um barril de pólvora. — Visita rápida, é? — Encarando a noiva, Romeo apertava os olhos com força. — Quando você pretendia me contar?O pior de tudo é que Romeo não sabia da missa nem a metade.— Não tem nada para contar, Romeo. Ele só veio trazer o meu brinco que caiu no elevador, — tentou se esquivar da acusação com uma mentira.— Ah, claro. Só veio dizer um “oi” e te dar uma joia que você “perdeu”. — Sarcasticamente, o homem revoltado disparou. — O que mais ele disse? Que gostou de ficar preso no elevador com você e que queria te conhecer melhor?— Não acon
Embora ainda sentisse muita raiva daquela mulher, ele ainda podia sentir o calor da pele dela, as curvas macias de seu corpo enquanto a acariciava, seu perfume penetrando nas suas narinas. — Deixe ela entrar… — por fim, ele respondeu. O pensamento sedutor fez o corpo de Bryan se tensionar, e os músculos de seus braços se contraíram quando a viu entrando, mas mantendo-se um pouco distante. Em torno da cabeça dele havia uma faixa que cobria apenas o olho esquerdo. — Então, estamos no vendo mais uma vez. — O tom amigável de Bryan contrastava com seu semblante ameaçador. — Por que veio aqui? — Queria saber como você está. — Os dedos dela apertavam a alça da bolsa preta da Gucci. — Então, veio ver o que restou de mim! — Repetiu com a voz intrusiva insistia em falar na sua mente. Mesmo que estivesse maquiada, ela baixou o rosto para ocultar o pequeno hematoma que ganhou após tombar na escada durante a briga com o noivo. — Soube o aconteceu e… — — Pois é, todos sabem que o filho do i
O sonífero trazia uma calma forçada que ela mal podia reagir às investidas incessantes de seu noivo. A mente continuava alternando entre o sono e rápidos momentos de consciência quando sentia um corpo se movendo sobre o dela. Durante o descanso, Bella ouvia os gemidos roucos e tinha breves sonhos eróticos, onde Bryan pegava impulso nos pés, indo mais rápido do que da última vez em que transaram. O corpo mal sentia o prazer que ele lhe proporcionou da última vez. As costas afundaram na cama e, algumas vezes, sentia que algo lhe apertava a garganta, quase sufocando-a. Os raios solares batiam no rosto de Bella, obrigando-a a despertar. Só quando conseguiu abrir os olhos é que percebeu que estava totalmente nua. O corpo todo doía, incluindo as partes íntimas. A boca estava dormente e com um gosto ligeiramente estranho. Deitando a cabeça para o lado, ela fitou o homem relaxado que dormia placidamente. — Só tinha lembranças do jantar, de beber algumas taças de vinho e de sentir muito sono
Romeo voltou ao consultório quando a médica saiu. Ele adotou uma postura displicente e inflou o peito ao fitar Bella. — De quem é esse bebê? — Com um olhar frio, Romeo vasculhou o seu rosto. — Usei preservativo na noite que passamos juntos. Bella sentiu o seu corpo gelar com o interrogatório. Era para sentir alívio, mas na ocasião, os seus pés pareciam estar presos ao chão. “Então, o meu bebê é do Bryan!” Constatou em pensamentos. — Livre disso se quiser casar comigo! — Apontou para a barriga dela. — Não! — Ela exclamou com veemência. Passando a mão na barba, Romeo olhou para a porta que ainda estava fechada e então chegou mais perto da cama, onde Bella aguardava a médica. — Lembra daquela noite? — Indagou em tom baixo… Tenho fotos e vídeos comprometedores que posso jogar na internet e dizer ao seu pai que foi o Bryan. — Meu pai nunca vai acreditar em você. — Confiante, ela retrucou. — Já sei que você trepou com aquele babaca, não precisa mais se fazer de santa… — Os dentes de