Um silêncio desconfortante

De volta para a suíte com vista para o Duomo, Bella entrou e cruzou a sala e enfiou-se em um dos quartos em seguida.

O som da campainha ressoou e Marie desceu as escadas e caminhou até a porta. O serviço de quarto havia chegado. Com gestos cuidadosos, ela auxiliou o funcionário a dispor na mesa um banquete que exalava aromas inconfundíveis da Toscana. Queijo pecorino, pão schiacciata e frios de Cinta Senese trazidos de Siena foram organizados com esmero. No centro, uma garrafa de Brunello di Montalcino ocupava lugar de destaque, refletindo o brilho suave do lustre.

Lorenzo apareceu na sala com o semblante carregado de uma irritação mal disfarçada. Sacou o celular do bolso e consultou o horário, inspirando profundamente antes de soltar o ar num suspiro prolongado. Em silêncio, colocou o aparelho sobre a mesa e cruzou os braços, observando a cena com expressão severa.

— Acalme-se, eles estão a caminho — disse Marie, tocando de leve o braço do marido. O gesto era reconfortante, mas ele p
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