Legítima defesa
Afastando-se, Enrico foi procurar algo pesado para colocar na frente da porta. Assim que ele lhe deu as costas, Justine reuniu forças e avançou. Ela deu um salto e agarrou no pescoço forte. A bolsa caiu no chão quando ela desferiu mais um golpe no ombro, e depois cravou a tesoura no pescoço do homem distraído.

No desespero, ela se afastou e olhou para o líquido vermelho na palma de sua mão.

— Traidora! — Enrico tossiu após dizer. O sangue descia ao lado de sua boca. — Devia ter ouvido o meu tio.

Movida pelo desespero, ela correu para o lugar onde Bryan dormia. Ela pegou o filho no colo e tentou se esgueirar do homem que caiu no chão e agarrou sua canela.

— O meu tio vai te matar… — ele puxou o ar e então silenciou.

Usando as poucas forças que tinha, ela tentou empurrar a porta, mas algo pesado a impedia de abrir.

— Socorro, ajude-me! — Berrou a todo pulmão. — Socorro!

O barulho de algo se arrastando deixou seu coração em saltos.

Do lado de fora, os funcionários que arrumavam
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