Ícaro a beijou ferozmente sem dar tempo de reação alguma, seus seios fartos arfarem contra peito viril dele, esse simples toque fez seu desejo galopar desenfreado novamente. Que corpo traidor. Não! Ele poderia estar mentindo, pensou Amélia, interrompendo o beijo lascivo. –Responda Amélia, por que está bêbada? – ela olhou para o rosto diabolicamente atraente, completamente perdida. - Posso fazer você falar de outra forma. Acho que é isso que você quer. Ícaro deslizou as mãos dos cabelos para o pescoço, em seguida desceu mais, para os seios que reagiram no mesmo instante. “Meu Deus! O que eu faço com o meu corpo! Eu preciso resistir!” O maldito sabia exatamente o tipo de efeito que tinha sobre ela. - Me solta... – suas forças escorriam de seu alcance. Amélia fechou os olhos quando as mãos dele começaram a brincar com o bico de seus seios, apertando com mais pressão de repente, para em seguida circular as auréolas suavemente . -Eu disse que você merecia um castigo. Os ma
Amélia não saberia dizer exatamente o que a acordou, se era a claridade do sol da manhã ou o som de risadas animadas que vinham de algum lugar da casa. Sonolenta e com as memórias embaralhadas, seguiu o barulho até sua fonte. Amélia parou no batente da porta da cozinha desconcertada, deveria estar sonhando porque só isso para justificar aquela cena. Ícaro sentado confortavelmente à mesa, tomando café com Samanta que ria descontraída de algo que ele acabou de dizer. Espera! Por que ele estava aqui? - Bom dia Mel. – Sam a notou logo depois de seguir o olhar divertido de Ícaro. - Bom dia, desculpe se a acordamos. – ele a cumprimentou formando aquele sorriso de canto de boca que derreteria qualquer iceberg. Ela observou o safado levar a xícara de café aos lábios. A barba dele estava perfeitamente alinhada, os cabelos arrumados. - Bom dia... – foi a única frase que conseguiu murmurar. Se conectar com suas lembranças da noite anterior estava muito difícil, ainda não conse
O ritmo sincronizado fazia ela entrar em compulsão, seu corpo queimava e delirava sob as mãos desse homem, seus lábios desejavam os dele com um desespero que a assustava. Arqueando as costas, ela empinava de encontro a pélvis dele, obedecendo seus comandos obscenos. - Se toque para mim – Ícaro conduziu a mão dela até o clitóris inchado e sensível, manuseando seus dedos lentamente. – Isso, assim. Boa menina.- AHHH... Ícaro.. isso é..- Delicioso, não é mesmo? – suas palavras eram acompanhadas das investidas potentes dentro dela. – Agora abra mais as pernas, vou te comer até você gozar. Entendeu?Perguntou ele dando um tapa forte em suas nádegas.- Oh... oh oh..- Responda, Amélia. – Ícaro agarrou os seios dela, beliscando seus mamilos.- E.. entendi..- Você deve dizer, Sim ou Não. – acariciou a pele sensível do mamilo intumescido. – Agora diga. Você entendeu a minha ordem, Amélia?- Si.. SIM! – gritou, quando ele afundou em seu corpo de uma só vez.Os gemidos dela ecoaram pelo q
Samanta - Por que eu estou aqui? – a voz grave do homem impecavelmente vestido e arrumado ao lado dela, causou um ligeiro arrepio na espinha de Sam. - Fui ao mercado para dar privacidade a Mel, mas quando voltei, o Ícaro ainda estava lá. - E o que isso tem a ver comigo, Samanta? - Não quero ficar na minha casa, podemos ir para o seu apartamento? Pelo menos até que eles resolvam sair do quarto. Sam levou a mão hesitante até a coxa do homem estático atrás da direção do carro luxuoso. Quando ligou para ele, pedindo que viesse até sua casa, não imaginou que viria realmente. Mas ele estava ali. - Não vou fingir uma amnésia. Você foi clara o suficiente naquele coquetel ontem. O que tínhamos acabou. - Eu estava nervosa, sabe que eu não disse aquilo pra valer. O incidente do evento da noite passada, passou pela mente dela. No trabalho, muitas vezes era direcionada a clientes novos para dar uma atenção especial. Isso fazia parte de suas funções c
AméliaO olhar insistente de Samanta estava deixando Amélia cada vez mais irritada.- O que foi, Sam? – com a caneca de café em suas mãos, havia sentado a mesa da cozinha.A prima estava preparando uma omelete, e desde que ela chegou, não parava de encarar. Observando cada detalhe de sua expressão.- É sério que você vai fingir que não temos nada para conversar?- Sam, me dê um tempo...- Você me contou na outra noite, que acabou transando com o seu chefe. Ficou de me contar tudo e veio com essa mesma desculpa esfarrapada de que precisava de tempo. – Sam se sentou, de frente para ela.- Eu não sei o que te falar. – Amélia respondeu, com um suspiro.- Conte tudo, ora bolas. – ela soltou uma risada. – Levei um baita susto quando aquele homem delicioso entrou aqui na cozinha de manhãzinha.- Me desculpe por isso.... eu não sei onde estava com a...- Ei! Eu não estou te recriminando. Só quero que você seja feliz. - Sam, as coisas não são dessa forma..- Você permitiu que alguém se aproxi
Ícaro ainda estava pensando no que viu na rua da casa da sua garota. Alberto só podia estar alí por um motivo; Samanta.Não teve tempo de falar com o irmão, mas amanhã Alberto ia esclarecer essa história. É uma merda que justo o mais mulherengo estivesse traçando a prima da sua mulher.Os voluntários se reuniram para tirar uma foto. Muitas crianças e adolescentes estavam presentes no evento daquela noite, junto ao seu assistente e o assistente social que trabalhava na ong Vida Ativa. De bermuda e camiseta, Ícaro ajudou na distribuição dos lanches e bebidas. Os medalhistas de judô se aproximaram com um sorriso largo e orgulhoso.A competição foi um sucesso. Várias crianças se cadastraram, e as famílias estavam confiantes e esperançosas por um futuro melhor. Ticiano estava feliz em participar desse evento. Foi aqui que ele cresceu, nessa periferia onde tudo era precário, e as pessoas não tinham acesso ao básico do conforto e educação.Foi difícil no início. Esse lugar era tão caren
AméliaA Acrópole estava movimentada nesta manhã de segunda feira. As pessoas pareciam apressadas e as recepcionistas nem mesmo olharam para ela como de costume.Amélia entrou no elevador, um bocejo foi disfarçado com sua mão. Havia trabalhado quase a noite toda no projeto da premiação anual. Alguns detalhes do tamanho da planta não foram salvos, por algum bug do sistema, e ela teve que ligar para Ticiano e pedir a tabela de recomendações padrão.O bom amigo estava estranho ontem a noite. Quando ela brincou sobre irem para o barzinho juntos, ele desconversou e disse que precisava desligar. Logo em seguida a chamada foi interrompida bruscamente.Por um instante, ela jurava que tinha ouvido a voz de Ícaro. Mas depois desprezou a ideia, imaginando que estava ficando paranoica.O vidro do elevador refletia sua imagem. O vestido preto tubinho com o blazer off-white que usava, combinava muito bem com o peep toe vermelho de camurça. Esse sapato foi um dos últimos presentes de Samanta, e el
ÍcaroAmélia ficou calada ao seu lado durante todo o percurso. Ele a observou, seu perfil sério e tenso não era um bom sinal.Depois da “brincadeira” na sala dela, Amélia evitava seus olhos quando se encontravam no corredor ou na sala de conferências. Ela rejeitou o convite para o almoço, sem nem mesmo se justificar.Pelo menos, não foi vista almoçando com Ticiano, e isso já era o suficiente para ele.Com um vestido soltinho, preto com estampa de girassois, ela permanecia de pernas cruzadas, aparentemente sem nenhuma lingerie por baixo. “Bom”, pensou.- Onde estamos indo? – ela perguntou em um tom baixo.O que havia de errado? Ela estava diferente, distante e incomodada.- Para minha casa. – respondeu, estendendo a mão para a sua coxa parcialmente desnuda.Sem nenhuma reação, ela permitiu o toque, mas não disse nenhuma palavra.Ao chegarem ao condomínio, percebeu que ela observava tudo à sua volta. O apartamento de três andares ficava no final da quinta rua à esquerda. Icaro estaciono