Capítulo 3

Giancarlo Saltori

"Ele tentou não olhar para ela, como se fosse o sol. Mas, como o sol, ele a viu mesmo sem olhar para ela."

— Liev Tolstói

—Aquela menina não têm o que você precisa,Giancarlo!—Diz a loira vestindo a mini saia.

—Isso não é da sua conta ou devo te fazer lembrar qual é a sua função?—Pergunto sem paciência.

Me arrependo amargamente de a ter trazido para ser minha distração durante essa viagem,Scarlett pensa que têm outra serventia para mim fora da cama.

—Eu sou a mulher que você precisa e não aquela malledeta.—Fala furiosa.

Levo as mãos até o pescoço dela e aperto com força,sinto ela estremecer e começando a mudar de cor.

As mulheres pensam que servem para outra coisa além de servir os desejos do homens e parir herdeiros.

—Acho que não deixei claro seu papel aqui,não é figlia di puttana? Escuta bem o que vou dizer,você não passa de uma boceta que eu como de vez em quando e eu não te devo porra nenhuma,nunca te dei esperanças de que teria algo a mais que meu pau entrando em você,entendeu?—Pergunto a jongando no sofá,ela tosse algumas vezes tentando recuperar o fôlego.

Vejo seu rosto cheio de lágrimas,que ela tratá de limpar rapidamente porque sabe que odeio essas demonstrações de fraqueza.

Isso é o que acontece quando perco a paciência.

—Me perdoe,"senhor" não cometerei o mesmo erro novamente.—Diz com a voz rouca e massageando o pescoço que ganhou a cor vermelha.

—Nunca mais me questione nada,ouviu bem?—Pergunto e ela acena concordando.—Agora saia.

A loira sai rastejando da sala,me sirvo uma dose de whisky de 1890 e sento na cadeira reparando a cidade do outro lado do vidro.

Alguém b**e a porta e mando entrar.Barba entra com um envelope na mão e caminha até onde estou sentado.

—Aqui está as fotos,senhor.—Fala Barba entregando o envelope,o recebo e abro.

—Vou adorar foder essa bella.—Digo olhando as fotos da minha futura esposinha.

—Os dois soldados que mandei para essa missão,voltaram sem os olhos,a língua e as mãos.—Diz ele.

—Quem foi que fez isso?—Pergunto querendo saber quem teve a coragem de me desafiar.

—Os irmãos Morelli,senhor!—Responde.

—Não adoraram a ideia de entregar a irmãzinha ao diabo,que tolos.—Digo movimentando a língua de um canino ao outro.

Devo admitir que eles foram muito ousados ao fazer essa afronta directa mas como são os meus futuros cunhandinhos irei deixar que a irmã deles pague em seu lugar.

—Quais são as ordens,Don?—Pergunta Barba sabendo que nunca deixo uma transgressão em branco.

—Por agora,nada.—Falo levantando da cadeira.—Aproveite a noite,Barba.

Saio do escritório em direcção ao quarto para tentar relaxar um pouco pois amanhã o dia será cansativo,Katarina têm esse efeito nas pessoas.

Acordo com o som de um clique me espreguiço na cama,pego o celular do criado mudo e o desbloqueio.

"A Fiona é minha,mio fratello e você quer tira-lá de mim.Alguém uma vez me disse que quando mexem com o que é nosso devemos mostrar quem é que manda."

O que leio me faz rir,até que o menino aprendeu bem,respondo a mensagem do Luca com um "pode tentar" levanto da cama e vou ão banheiro,adoro quando o dia começa assim.

—Como você pode fazer isso,ele é seu irmão!—Katarina grita histérica andando de um lado para o outro.—Você não merece a Fiona como esposa.

—Já é suficiente Katarina.—Riina tenta a controlar mas ela o fuzila com os olhos e ele recua.

—Eu devia ter te deixado morrer,você é uma desgraça para essa família!—Continua falando.

—Já chega mamma!—Diz Giovanni mexendo a têmpora.—O Luca não é nenhuma criança,consegui superar ela então ele também conseguirá.

O caçula da família me surpreende com essa revelação,como é possível eles gostarem da mesma mulher.

—Mas ela foi feita para ele...—Ainda tenta argumentar e a interrompo.

—Já chega desse espetáculo barato,querendo ou nao hoje é o meu noivado com a caçula dos Morelli e ponto final.—Digo sério dando um ponto final nesse assunto.—Onde está o Luca?

—Na casa nocturna da família.—Responde Giovanni.

—Que ele continue lá,não o quero na festa.!—Falo para a Katarina.

—Reunião de família e nem convidam a priminha,que feio!—Diz Paola entrando na sala com os seus saltos barulhentos e um largo sorriso no rosto.—Já chegou causando,nem priminho?—Fala olhando para mim com aquele cabelo violeta.

—Querida,porque não me avisou que chegava hoje?Ia te buscar no aeroporto,estás tão linda.—Fala Katarina dando-lhe um abraço e beijinhos na bochecha.

—Obrigada,não queria encomodar e além disso o Felippo me deu uma carrona.—Diz balançando o cabelo ros de um lado para o outro.

—Enjou da Inglaterra,priminha?—Pergunto sendo sarcástico já que a única coisa que ela sabe fazer é gastar dinheiro com viagens.

—Fiquei tão zangada quando Felippo me contou acerca do casamento,sinto muito Giovanni!—Paola me surpreende quando abraça Giovanni e depois o solta.—Quando o Luna não deu nutri esperança de que o Fiovanni ia dar certo então o destino me prega uma partida e forma o Giana,e o apelidinho nem ficou bonito.

—Não se preocupe comigo Paola.—Giovanni diz e saí.

Começei a rir quando ela diz Luna só Paola para inventar algo desse tipo,ela sempre foi a que fazia rir à todos e as melhores piadas vêm quando ela está triste ou com raiva.

Ela têm o maldito habito de usar o diminuitivo nas palavras.

Barba entra na sala cauteloso e se aproxima de mim.

—Don,Felippo Morelli quer uma reunião privada!—Diz ele com um tom de desconfiança.

—O mande até ao escritório da que a uns dois minutos.—Digo.

—Barba amore mio,vai sair assim sem nem um oi?—Pergunta Paola fazendo biquinho.

—Senhorita Paola que bom que está de volta,seja bem vinda!—Diz Barba meio sem jeito,esse é o efeito da Paola nas pessoas e meu soldado não escapa.—Mim perdoe se passei a impressão errada.

—Claro que te perdoou meu loiro gostosão assim são os relacionamentos nem,tio?—Pergunta ela para o Riina com um tom de ameaça no final.

—São sim Paola,acho melhor você descansar para curtir aproveitar melhor a festa mais tarde.—Contrapõe ele querendo se livrar dela.

—Barba faça o que mandei!—Digo ao meu soldado que pede licença e saí,Paola caminha até a escada para no meio e vira.

—Já ia me esquecendo Giancarlo,eu te odeio.—Diz e continua a andar.

Espontânea é a palavra que define Paola,a segundo pessoa que Katarina diz amar mais.

—Eduque melhor sua sobrinha,Katarina.—Digo e ela me olha torto.

Saio da sala caminho pelo corredor até o escritório do meu pai,entro e vejo Felippo sentado numa cadeira ao enfrente a porta.

Caminho até a grande cadeira preta de couro sento e reparo o homem na minha frente,ouvi muitas coisas acerca do Felippo.

—A que devo a honra de falar com o açougueiro?—Ironizo e o vejo rosnar.

Felippo é chamado de açougueiro desde os treze anos quando começou a sua iniciação ele matou um homem com cem pequenos cortes,um pouco desnecessário.

—Porque quer casar com ela?—Questiona ele.

—Não é óbvio,Felippo.Ela é linda e dará uma ótima submissa.—Sirvo uma dose de whisky levou até a boca mas antes cheiro.

—Você vai casar com a minha irmã,algo que não concordo!Mas hoje só vim deixar um recado nada de cicatrizes ou hematomas por causa do seu descontrole senão o que aconteceu a dois séculos será uma brincadeira de criança perto do que acontecerá.—Diz Felippo querendo comprar briga com diabo.

—A partir de amanhã às seis a sua irmãzinha passaram a ser minha mulher e você nem imagina o que tenho planejado para ela!—Digo e vejo ele apertar os punhos com raiva.—Irei gravar cada grito de dor que ela fará quando eu a foder com força e não terá nada o que você possa fazer porque ela me pertence cortesia do seu papà.—Acrescento com sorriso malicioso.

—Isso é o que você acha,Don.Tenha cuidado porque o perigo está a espreita!—Diz levantando.—Foi bom conversar com você,cunhadinho.—Abre a porta e saí.

O meu terno brilha quando entro no salão,alguns me admiram,alguns me odeiam e outros me temem tal como gosto que as pessoas esteja.

Caminho até a mesa onde estão o Riina,a Katarina,o Giovanni e a Paola noventa e cinco por cento dos que estão aqui hoje pertence a Cosa Nostra.

Ferrone Biaggio chega com uma morena e a apresenta como sendo sua filha mais nova a menina nem consegue me olhar directo,o homem está aprontando alguma mas deixo que ele pense que me engana.

—Don,ela já está na idade de casar e acho que um dos seus irmãos possa quere-lá como esposa,ela têm uma ótima educação e é submissa!—Diz o velho achando que o peixe dele é atractivo.

Ela é muito magra,baixinha e para piorar vulgar,quando uma mulher não é bonita ela deve se esforçar mais que as outras.

Giovanni a olha com puro desprezo e nojo.

—Irei pensar nisso.—Digo dando o a assunto como terminado.

Os Morelli estão trinta minutos e vinte segundos atrasados algo que não tolero.

De repente todos direccionam o olhar para a entrada do salão faço o mesmo e o que vejo me deixa com tesão.

A menina está de um vestido cinza que desenha perfeitamente o seu corpo magnífico os lábios carnudos dela me convidam para chupa-los com força,não consigo tirar os olhos dela é como se ela me hipnotizasse.

Vejo nos olhos de cada homem luxúria pela minha mulher ela dá cada passo decidida.

Levanto caminho até ela os olhos cinza como as nuvens num dia de chuva estão fixos em mim,em cada movimento que faço Felippo conchicha algo no ouvido dela e vai até a mesa da família.

Em nenhum momento Fiona desviou o olhar de mim é como se ela quisesse ler o que está dentro de mim.

Vou adorar dobrar essa bella selvagem e é com isso em mente que mim aproximo da minha futura esposa.

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