As palavras de Noah saem carregadas de um sentimento que ele nunca experimentou antes. E, por um instante, ele percebe que nada no mundo poderia se comparar a essa nova realidade. Uma filha, sua filha.O peito se aperta, não de medo, mas de uma emoção tão avassaladora que quase o sufoca. A respiração vacila, as mãos tremem levemente. Ele se levanta da cadeira sem nem perceber, como se seu corpo reagisse antes mesmo de sua mente assimilar completamente.E então, sem hesitar, Dominic se aproxima. O abraço vem forte, apertado, entendendo exatamente o que Noah estava sentindo e, acima de tudo, feliz por perceber que, enfim, seu irmão havia aceitado essa realidade. Porque, naquele instante, ficou claro que Noah abriu o seu coração. Que se permitiu, talvez pela primeira vez, apreciar uma nova forma de amar.— Nem consigo acreditar, Dom! — Noah murmura, a voz embargada, carregada de um sentimento que ele mal consegue processar. Seus olhos brilham, a respiração vacila. — Isso é surreal.— É i
Dominic sorri de lado, entendendo o recado sem que nenhuma palavra precisasse ser dita. Com um breve aceno de cabeça, ele reconhece a determinação do irmão e, sem mais delongas, vira-se e deixa a sala, permitindo que Noah fique sozinho com seus pensamentos.Noah se permite respirar por alguns minutos, esvaziando a mente dos problemas que terá com Natasha e da batalha iminente pela sua filha. Mas, naquele momento, ele precisa focar.Negócios primeiro. Seu império precisa estar intacto, sólido, inabalável. Porque quando chegar a hora de confrontar Natasha, ele precisará de muito mais do que palavras, precisará de poder, influência e estratégia. Ele reconhece a complexidade de tudo, sabe que essa guerra não será simples, e não pode se dar ao luxo de falhar.No início da noite, Dominic finalmente chega ao seu apartamento, exausto após um dia interminável de reuniões e problemas que pareciam se multiplicar. Solta um suspiro pesado ao fechar a porta atrás de si, sentindo o peso das responsab
Sem dar espaço para objeções, Dominic se levanta e segue diretamente para o banheiro. Após longos minutos lá dentro, ele retorna ao quarto vestindo apenas sua roupa íntima, o corpo impecavelmente definido à mostra, as gotas de vapor ainda brilhando em sua pele quente.Vivienne morde o lábio, o olhar deslizando lentamente por cada linha daquele corpo que ela tanto deseja. Um sorriso malicioso surge em seus lábios, sua apreciação descarada, sem pressa, sem pudor. Dominic percebe, é claro que percebe. E gosta do que vê nos olhos dela. Ele sorri de canto, um brilho intenso no olhar, antes de estender a mão.— Vem comigo. — Dominic murmura, a voz suave, irresistível.Vivienne aceita sem hesitar, os dedos se entrelaçando, o contato despertando um arrepio delicioso em sua pele. Juntos, seguem para o banheiro, onde o vapor quente já preenche o ambiente, tornando tudo mais íntimo, mais envolvente. Dominic para diante dela, segurando a barra da camisola com firmeza, o olhar cravado no dela, len
Dominic fecha os olhos, sua respiração irregular, o autocontrole perigosamente à beira do colapso. Cada fibra do seu corpo clama por rendição, o impulso de se levantar, tomá-la nos braços e pressioná-la contra a pia, reivindicando-a ali mesmo, se tornando quase insuportável.O desejo reprimido percorre suas veias como um incêndio descontrolado, pulsando com uma necessidade bruta, exigindo a entrega dela. Seu corpo anseia pelos suspiros entrecortados, pelos gemidos suaves, uma melodia viciante, feita apenas para ele.— Ah, minha pequena diabinha. — Dominic murmura, abrindo os olhos lentamente, a voz densa, carregada de um aviso pecaminoso. — Quando esses bebês nascerem, irei te ensinar direitinho a não me provocar assim e garanto que você irá sentir cada lição.Seu olhar percorre cada curva do corpo dela, enquanto Vivienne desliza o roupão sobre a pele, cobrindo pouco a pouco o que, instantes atrás, o fazia perder o controle. Mas não antes que ele captasse cada detalhe, cada linha que
Seus dedos deslizam pela nuca dela, enredando-se em seus cabelos com um toque firme e possessivo. O beijo é lento, profundo, carregado de uma intensidade arrebatadora, como se ele quisesse saborear cada segundo, cada suspiro entrecortado que escapa dos lábios dela.Vivienne se entrega sem resistência, o corpo respondendo ao dele como se já soubesse exatamente onde pertence. Suas mãos deslizam lentamente pelos braços dele, sentindo o calor e a tensão dos músculos sob sua pele. — Dom. — Vivienne sussurra, sentindo o toque firme dele explorar seu corpo com uma mistura perfeita de posse e adoração.— A comida pode esperar. — Dominic declara, capturando seus lábios novamente em um beijo profundo, quente, repleto de desejo e rendição.— Se continuarmos assim, vamos acabar queimando o jantar. — Sussurra, sem fôlego, um sorriso travesso brincando em seus lábios. Ela tenta recuperar o controle da situação, mas o calor do corpo dele contra o seu torna essa missão quase impossível. — Agora, sai
Dominic a observa por um instante, os olhos mergulhando nos dela, como se quisesse que cada palavra dita se entrelaçasse ao coração dela, deixando claro o quanto ela é essencial para ele.Então, sem pressa, ele se inclina, os dedos deslizando suavemente pelo rosto dela, como se acariciasse algo precioso, algo que ele nunca deseja soltar. Seus lábios encontram os dela em um beijo leve, terno, mas cheio de paixão. Não é apenas um gesto. É um juramento silencioso, um jeito de dizer, sem palavras, o quanto a ama. É a certeza de que ela é o seu lar, sua paz, sua felicidade. E que nada no mundo jamais o fará querer estar em outro lugar senão ao lado dela.— Você entendeu? — Dominic pergunta, a voz firme, querendo ter certeza de que cada palavra dita foi absorvida, sentida, compreendida por ela.— Sim. — Vivienne responde, a voz ofegante, o coração martelando contra o peito. Ela tenta se afastar, mas Dominic não cede. Seus braços continuam firmes ao redor dela, mantendo-a exatamente onde el
Margot dá um passo para trás, tentando aumentar a distância entre eles, mas a tensão no ar apenas se intensifica. Suas mãos deslizam discretamente para trás, um gesto automático na tentativa de recuperar a compostura profissional. No entanto, o olhar de Noah, firme, penetrante, repleto de algo indecifrável, aprisiona-a no lugar. Seu corpo diz para recuar, mas algo nela hesita, capturada pela força silenciosa daquele momento.— Peço desculpas, senhor Muller. — Margot inicia, a voz serena, porém cautelosa, como se temesse ter cometido uma indiscrição. — Como sua assistente pessoal, meu expediente se encerra apenas quando o do senhor também se encerra. — Declara, com firmeza, mantendo a compostura, embora não consiga ignorar a súbita mudança na expressão dele, uma alteração sutil, porém enigmática, que a faz prender a respiração por um instante.— Nesse caso, está dispensada. — Noah responde, a voz firme, mas com um tom indecifrável, enquanto a observa atentamente, como se avaliasse cada
Noah observa de canto dos olhos, captando o movimento sutil de Margot se virando para ele. Seu olhar, antes preso à janela, como se buscasse uma fuga, agora repousa sobre ele, carregado de incerteza. Os lábios se entreabrem ligeiramente, como se estivesse prestes a questioná-lo, mas nenhuma palavra escapa.Há um receio evidente em sua expressão, um conflito silencioso transparecendo em cada detalhe. Parece estar pesando os prós e os contras, buscando razões para recusar. No entanto, o que chama a atenção de Noah não é a hesitação, nem mesmo o receio estampado em seus olhos, mas que, apesar de qualquer dúvida, ela ainda não pediu para ele parar.— Você sempre foi tão reservada? — Noah pergunta, sua voz suave, mas carregada de intenção, rompendo a tensão com um tom casual demais para ser inocente.Margot pisca, surpresa com a pergunta repentina. O olhar dele, ainda que sereno, é afiado, perspicaz demais para ser apenas uma curiosidade casual. Ele a observa por um instante a mais, como s