Boa tarde, leitoras! ✨ Um aviso rápido: para quem já conhece minha escrita, sabe que o caos e o drama são marcas registradas nas minhas histórias. Não consigo resistir! Só amorzinho, para mim, acaba ficando monótono demais. Com isso em mente, preparem-se para os dramas dos próximos capítulos. Se você tem ansiedade, minha dica é deixar acumular alguns capítulos antes de ler, porque, quem já me acompanha, sabe: sou sempre bem dramática e caótica, e adoro mexer com as emoções de vocês. 💖
Dominic sente o desespero rasgar seu peito ao ver o corpo de Vivienne inclinado para o lado, inerte. O medo tenta paralisá-lo, mas a urgência fala mais alto. Ele lança um olhar rápido para a estrada e joga o carro para o acostamento, os pneus deslizando com força contra o asfalto em um movimento brusco, enquanto o veículo para abruptamente.Com o coração batendo descontroladamente e a respiração entrecortada, Dominic solta o cinto com dedos trêmulos, quase arrancando o fecho na pressa. Em um ato desesperado, ele se inclina sobre Vivienne, procurando seus sinais vitais. Seus dedos encontram a pele fria e um pulso tão fraco que mal pode ser sentido, e naquele instante, o medo se transforma em puro terror.— Não, não, não, Vivienne! — Implora, a voz rasgando o silêncio como um grito abafado, enquanto pressiona a orelha contra o peito dela. Ele busca, desesperado, qualquer som, qualquer batida, algo que prove que ela continua ali. Mas tudo o que encontra é um silêncio esmagador, um vazio
Os olhares curiosos de pedestres e motoristas são completamente ignorados por Dominic. Nada mais existe além de Vivienne e o hospital à frente. Cada fibra de seu ser está focada em avançar, em alcançá-lo, em salvá-la antes que o tempo o traia. O medo de falhar pesa como uma sombra sufocante, mas a força inabalável de sua vontade empurra-o adiante, cada passo carregado de uma urgência quase visceral.As portas do hospital se abrem como uma miragem na visão embaçada de Dominic, cada passo um esforço quase insuportável para suas pernas enfraquecidas. O corpo inerte de Vivienne em seus braços parece assustadoramente leve, e essa leveza o aterroriza. É como se ela estivesse se esvaindo, escapando lentamente de sua vida, um eco distante de tudo o que ela representava.Ao atravessar a entrada da emergência, o caos do hospital o engole. As luzes intensas, os gritos, os passos apressados e as vozes dos atendentes parecem um ruído distante, quase irrelevante. Para Dominic, nada disso importa. S
As palavras atingem Dominic como um golpe direto no peito. O peso da realidade é esmagador, impossível de suportar. Suas pernas falham, e ele desaba de joelhos no chão, incapaz de sustentar o próprio corpo. O som contínuo e ensurdecedor do monitor parece perfurar seus ouvidos, cada segundo estendendo-se como um tormento sem fim. Ele tenta respirar, mas o ar parece faltar, o desespero o consumindo por completo enquanto assiste, impotente, à luta pela vida de Vivienne.— Iniciar compressões! — Ordena a médica, a voz firme e carregada de urgência, os olhos fixos em Vivienne, enquanto a equipe ao redor se move em frenética precisão. — Ritmo contínuo, mantenham a cadência! — Orienta, a autoridade em seu tom, deixando claro que cada segundo conta.Um dos enfermeiros posiciona as mãos no centro do peito de Vivienne, começando as compressões com força e ritmo precisos, enquanto outro ajusta o monitor para acompanhar qualquer mudança. O som repetitivo das compressões preenche a sala, uma cadên
Uma equipe médica é acionada imediatamente e, em questão de instantes, chegam para prestar os primeiros socorros a Dominic. Movendo-se com rapidez e precisão, eles avaliam sua condição e, sem perder tempo, o levam para a emergência, onde os atendimentos são continuados com a mesma urgência.Enquanto isso, completamente alheio ao que acontece com Dominic e Vivienne, Charles adentra sua propriedade, estacionando o carro diante da imponente e luxuosa mansão. Seus passos firmes ecoam pelo hall de entrada, o mármore polido refletindo a luz suave do ambiente enquanto ele avança em direção à sala de estar.Ao atravessar o arco da porta, ele encontra Amélie sentada em um dos sofás, a postura impecável, completamente imersa na leitura de um livro. A serenidade quase intocável da cena contrasta profundamente com o caos que se desenrola longe dali, criando um instante de tranquilidade que parece deslocado, alheio à realidade.— É impressionante como você consegue ficar ainda mais linda quando es
Charles levanta-se, lançando mais uma vez um olhar rápido ao relógio no pulso. A mão sobe quase por reflexo até a cabeça, e o breve coçar denuncia a inquietação que agora toma conta de sua expressão.— Não acha que já deveriam ter chegado? — Charles pergunta, inquieto, enquanto caminha em passos curtos pela sala. Seus olhos, porém, acabam fixos na expressão tranquila e quase imperturbável da esposa.— É verdade, já deu tempo suficiente. — Amélie concorda, com a voz suave e um sorriso tranquilo que parece conter toda a paciência do mundo. — Talvez algo tenha prendido a atenção deles no caminho. Estão em lua de mel, meu amor. Com paisagens tão lindas ao redor, é impossível não parar para namorar.Ela se aproxima com passos calmos, seus movimentos carregando uma leveza natural. Passa os braços ao redor da cintura de Charles, puxando-o delicadamente para mais perto. Seus olhos, serenos, encontram os dele, enquanto suas mãos fazem um leve carinho em suas costas.— Eu sei. — Murmura, a voz
Charles avista a placa do hospital e sente um suspiro escapar, carregado de emoções conflitantes. Era um alívio saber que finalmente estava chegando, mas o peso do medo apertava ainda mais o seu coração. E se suas suspeitas se confirmassem? O pensamento de que algo grave poderia ter acontecido com seu neto e a família que ele mal começou a construir fazia seu coração disparar. Ainda assim, ele acelera ligeiramente, determinado a enfrentar o que quer que estivesse por vir.Ele estaciona o carro apressadamente e sai em passos largos, atravessando a entrada do hospital. O som constante de máquinas e vozes abafadas ecoa pelos corredores, criando uma atmosfera densa e inquietante. Na recepção, uma mulher de expressão exausta e movimentos mecânicos ergue os olhos ao notar sua presença. Seus olhos, marcados pelo cansaço, parecem habituados a emergências e incertezas. Charles para por um instante, tentando controlar a respiração e organizar os pensamentos antes de falar, o peso da preocupação
Vivienne Bettendorf desliza a mão pelo espelho embaçado da suíte do hotel Sofitel Le Grand Ducal, em Luxemburgo. Com os lábios entreabertos, ela observa seu acompanhante através do reflexo. Ele está no box, os movimentos lentos e provocantes enquanto seca os cabelos molhados. Cada gesto é um convite silencioso, cheio de intenções. Os músculos dele se destacam sob a pele úmida, e ela sente um arrepio percorrer sua espinha ao se lembrar de cada toque e suspiro que dividiram há pouco.O vapor do banho ainda envolve o ambiente, mas não o suficiente para ocultar o corpo dele, que brilha sob a luz suave do banheiro. Vivienne morde o lábio, incapaz de desviar o olhar, enquanto as lembranças do prazer recente inundam sua mente. Seu coração acelera, e ela ainda consegue sentir as mãos dele explorando sua pele, os gemidos abafados que escaparam de seus lábios.Ele percebe o olhar dela e, com um sorriso malicioso, ergue o rosto, os olhos cravados nela, carregados de luxúria. Sem pressa, ele se a
A viagem inesperada de Noah deixou Vivienne com um gosto amargo de frustração e decepção. Ele esteve com ela na noite passada, e nem se deu ao trabalho de avisar que partiria. A realidade de ser apenas mais uma mulher disponível para ele começou a corroê-la por dentro. E, enquanto as horas passavam, Vivienne se viu refletindo sobre tudo o que abriu mão. Ela se formou em finanças com louvor, aos vinte e quatro anos, sonhando em construir uma carreira sólida e promissora. Mas, em vez disso, se vê aprisionada ao papel de assistente do CEO da maior empresa de finanças do país, lidando com tarefas que não fazem jus à sua capacidade. — Onde estou errando? — Vivienne murmura, sentindo o incômodo crescer. Ela sabe que aceitou ser tratada dessa forma. Permitindo, ao longo do tempo, que ele invadisse sua vida e se apoderasse de seus sentimentos. Os dias passaram, e Vivienne manteve a rotina, esperando um contato de Noah que nunca chegava. Um mês depois, ela sentia-se à beira de um colapso, p