A expressão de Dominic endurece ainda mais ao ver a governanta adentrar o quarto com a bandeja em mãos. Cada movimento dela é cuidadoso, quase hesitante, como se pudesse sentir a raiva que emanava dele a cada segundo.— Você não sabe bater na porta? — Dominic pergunta, sua irritação transbordando como um ataque direto.— Me desculpe, senhor Muller — Silvia começa, paralisada em seu lugar, claramente arrependida por seguir as instruções de Vivienne. — A senhorita Bettendorf orie…— A senhorita Bettendorf não dá ordens na minha casa. — Interrompe, a voz cortante, fazendo um gesto impaciente com a mão, indicando para ela deixar a bandeja na cômoda. — Diga para ela vir até o meu quarto imediatamente. — Exige, o tom ríspido, deixando claro que não aceita ser desobedecido.Silvia assente rapidamente, quase tropeçando em seus próprios pés, enquanto se apressa para sair do quarto. Dominic ajusta o celular no viva-voz, puxando a bandeja para si, enquanto massageia as têmporas, claramente frustr
As palavras de Vivienne parecem reverberar no quarto, deixando Dominic completamente atordoado. Ele se engasga no exato momento em que estava mastigando a comida, sua respiração se descompassa, e ele pega o guardanapo às pressas, tentando conter a tosse insistente que o domina. Vivienne, sem hesitar, estende um copo com água.— Aqui. — Vivienne declara, o olhar preocupado, enquanto ele aceita e toma um longo gole, ainda tentando recuperar o fôlego.— Você está falando sério? — Dominic pergunta, finalmente conseguindo recuperar o fôlego. Sua voz sai baixa e rouca, carregada de surpresa. Seus olhos permanecem fixos nos dela, como se buscassem alguma pista de que aquilo era uma provocação ou um teste.— Estou. — Responde, com uma calma que apenas reforça a seriedade de suas palavras. — Você está certo, será melhor para nós. — Continua, com firmeza. Ela pega outra porção de comida e se prepara para levá-la até ele novamente, mas Dominic ergue a mão, segurando seu pulso com delicadeza, mas
Dominic não espera pela permissão. Ele inclina a cabeça de Vivienne com um gesto firme e seguro, suas mãos envolvendo-a com a perfeita combinação de delicadeza e força. Seus lábios tomam os dela em um beijo que não deixa espaço para dúvidas. Era uma reivindicação, um lembrete do poder que ele tinha sobre ela e, ao mesmo tempo, de como ela o controlava de formas que ele ainda não sabia explicar.Quando ele se afasta, é apenas o suficiente para que Vivienne sinta a ausência como uma tortura. Sua respiração é pesada, e os olhos dele permanecem fixos nos seus, ardentes, carregados de um desejo tão intenso que a desestabiliza. A ereção dele, pulsante, latente, pressionada contra suas coxas, a faz perder qualquer controle que ainda restava. Instintivamente, seu corpo responde, movendo-se contra o dele como se implorasse por mais.Vivienne se move contra ele, o corpo agindo por conta própria, implorando sem palavras. Seus dedos encontram os cabelos dele, segurando-os com força, enquanto ela
Vivienne não tem intenção de resistir. Mesmo que quisesse, seria impossível. Ela está completamente entregue ao domínio, ao desejo e ao controle absoluto de Dominic, que parece conhecer cada centímetro de seu corpo, tocando-a de maneiras que a deixam sem ar. Quando ela levanta os braços, seu gesto quase inocente, ele sorri de maneira maliciosa, os olhos queimando de excitação, enquanto suas mãos deslizam pelo corpo dela. Ele saboreia cada curva, cada reação, antes de puxar o vestido pela cabeça dela. Sem cerimônia, descarta a peça no chão como algo insignificante, um obstáculo que o impedia de apreciar a perfeição que estava escondida.— Perfeita. — Dominic murmura, sua voz rouca e carregada de uma admiração que faz o corpo dela estremecer. Suas mãos exploram com fervor, descendo por suas curvas, enquanto seus lábios descem até os seios dela. Ele reveza entre um e outro, provocando-a com lambidas provocantes, chupadas intensas e mordidas suaves que a fazem arquear as costas, gemendo d
Dominic observa atentamente Vivienne. Cada movimento dela é uma confissão silenciosa de sua irritação. Os dedos hábeis prendem os cachos em um coque desajeitado, mas seu rosto denuncia pensamentos que fervilham em sua mente, como se ela estivesse deliberando sobre algo importante.— Por que não? — Vivienne pergunta, de repente, quebrando o silêncio. Sua voz é firme, mas há uma nota de curiosidade afiada, enquanto pega o celular e o encara, exigindo respostas.— Porque não quero. — Dominic responde, com um desdém deliberado, sua voz carregada de um sarcasmo que só ele consegue fazer soar tão natural. — Mas tenho uma sugestão. Que tal pedir ajuda ao enfermeiro musculoso e forte? — Provoca, cada palavra gotejando ironia, seus olhos fixos nos dela, avaliando cada reação.— Ótima ideia. — Rebate, com uma calma afiada que é quase uma arma. — E sempre que eu chegar do trabalho, terei algo agradável para admirar. — Continua, as palavras cuidadosamente escolhidas para provocar, enquanto seus o
Dominic se ajusta na cama com movimentos controlados, puxando Vivienne para acompanhá-lo. Ele segura suas mãos com firmeza, seus olhos fixos nos dela, intensos e carregados de uma mistura de emoções que ele próprio parece tentar compreender. Sem desviar o olhar, ele leva os dedos delicados aos lábios, depositando um beijo em cada um. O gesto, lento e deliberado, parece feito mais para si do que para ela, como se estivesse buscando tempo para absorver o peso da pergunta que ainda ressoava entre eles.— Não sei te responder essa pergunta. — Dominic começa, sua voz baixa e ponderada, enquanto seus polegares acariciam os nós dos dedos dela. — Mentiria se dissesse que estou apaixonado por você. — Acrescenta, observando atentamente cada reação dela, como se temesse perder algo importante. — Possivelmente não tivemos tempo suficiente para isso. — Afirma, sua sinceridade cortante, mas sem intenção de machucá-la. Ele percebe o leve aceno dela, uma concordância silenciosa. — E, além disso, aind
Vivienne observa Dominic, cada linha de tensão em seu corpo, cada expressão marcada pela frustração e impotência, refletindo a batalha interna que ele trava consigo mesmo. O peso daquela cena aperta seu peito, como se a dor dele fosse sua. Incapaz de suportar o silêncio denso entre eles, ela solta um suspiro, como se também carregasse parte daquele fardo.Seus passos são lentos, quase hesitantes, mas sua expressão suaviza, enquanto se ajoelha diante dele. Por um momento, seus olhos encontram os dele, intensos e cheios de algo que ela não consegue nomear. Então, sem dizer nada, ela repousa a cabeça suavemente sobre suas pernas, como se aquele gesto pudesse dissipar parte da tensão que o consumia.Suas mãos encontram o caminho até a coxa dele, os dedos se movendo em toques leves e reconfortantes. Não era apenas um gesto de consolo, mas um ato de entrega silenciosa, um modo de dizer que, mesmo quando ele se sentia mais impotente, ela estaria ali, compartilhando cada fragmento daquela dor
Após aquele momento íntimo e sincero entre Vivienne e Dominic, os dias que se seguiram os aproximaram ainda mais. A recuperação dele foi marcada por altos e baixos, havia dias em que parecia perfeitamente bem, como se nada tivesse acontecido, e outros nos quais as dores musculares eram tão intensas que ele mal conseguia sair da cama. Em ambos os casos, Vivienne estava ao seu lado, uma presença constante que trazia calma e conforto, mesmo quando ele próprio não percebia o quanto precisava dela.Após passar por uma série de exames e uma avaliação clínica minuciosa realizada por seu tio, Dominic finalmente recebeu alta do repouso, embora com uma longa lista de recomendações rigorosas.— Dominic, você entendeu ou preciso repetir mais uma vez? — Louis pergunta, a voz firme, mas o olhar carregado de uma preocupação genuína, enquanto observa a postura desafiadora do sobrinho.— Não se preocupe, senhor Muller. — Vivienne intervém, com uma confiança calma, atraindo imediatamente a atenção de am