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Capítulo 2 - Um Encontro Inesperado Parte ll

" Eron Garossy" 

Você está bem?— O mafioso perguntou ainda com a atendente em seus braços.

 Tirando o fato de eu estar literalmente no colo do homem que acabei de conhecer. — Pensou Luna antes de responder.

— Estou sim! Me desculpe, sou muito desastrada! Lhe machuquei? — Suas palavras saem sem pausas denunciando seu nervosismo.

— Essas escadas não são  seguras, não deveria se arriscar desse jeito.

— Foi apenas um desequilíbrio isso nunca aconteceu. Olha, aqui está o livro! — Elevando uma de suas mãos para mostrar. — Só preciso que me coloque no chão para que eu possa embrulhar. — Concluiu com um leve sorriso.

Em nenhum momento o mafioso quebrou o contato com os olhos da atendente, sem desviar o seu olhar ele colocou-a no chão, em seguida olhou na direção da mesa que estava e notou que Brawer havia finalmente chegado à livraria.

— Prepare o livro, vou levar.

— Certo, como desejar! — Luna o observou até que seu pensamento lhe deu um choque de que realmente

— Brawer, o que aconteceu? Por que está tão atrasado? Perguntou Eron sentando-se.

— Eu fui seguido até aqui. — disse ele, olhando ao redor para se certificar de que não estavam sendo observados.

Eron arqueou uma sobrancelha, surpreso com a revelação. Afinal, apenas ele e Xavier sabiam do encontro na livraria.

- Seguido? Por quem? —perguntou Eron, desconfiado.

Brawer suspirou, sabendo que teria que explicar tudo para que Eron entendesse a gravidade da situação.

— Eu não sei ao certo. Desde que saí de casa, senti que estava sendo seguido. Tentei despistá-los, mas eles eram persistentes. Só consegui me livrar deles quando cheguei aqui. — explicou Brawer, com um olhar preocupado.

Xavier olhou ao redor, como se estivesse procurando por possíveis perseguidores, enquanto Eron tentava processar a informação.

— Mas como eles poderiam saber sobre nosso encontro? - questionou Eron, com um tom de desconfiança.

Brawer encolheu os ombros, sentindo-se desconfortável com a situação.

- Eu não sei, Eron. Talvez tenham nos seguidos desde a última vez que nos encontramos. Ou talvez tenham descobrido de outra forma. Só sei que precisamos ter mais cuidado a partir de agora.

Mesmo preocupado com a informação recebida o mafioso não deixou de observar Luna. De onde estava era possível notar a sua dedicação ao trabalho principalmente a sua gentileza para com os clientes.

— Eron, preciso lembrar que não estamos aqui para flertes. — Enfatizou Xavier ao notar que o mafioso não tirou os olhos da atendente.

O mafioso retornou para o carro e após sentar jogou o pacote de forma grotesca no banco do passageiro, ser sutil e gentil não combinava com a sua personalidade em seguida coloca o seus óculos escuro e pediu para que o seu motorista siguisse.

Enquanto isso na Livraria recanto dos livros.

 Luna finalizou mais um atendimento quando Drica se aproximou para comentar sobre o acontecido já que estava perto e presenciou o momento que Luna caiu nos braços do homem misterioso cujo qual ela já sabia de quem se tratava.

—Luna! Você sabe quem é o homem que lhe segurou? —Ela Perguntou esboçando espanto com o celular em uma de suas mãos.

— Não! Ele não me disse o seu nome.

— Pesquisei aqui no G****e e tenho algumas informações, se trata do filho de um mega empresário dono de empresas de Microsoft além disso ele é proprietário de algumas casas noturnas e cassinos, aqui das redondezas.

— O que um homem tão rico veio fazer aqui na livraria? Ele não parecia ser um amante da leitura. — Ela falou olhando as fotos referentes ao homem que passavam pelo monitor do telefone.

— Nunca vamos entender a cabeça desse pessoal com dinheiro Luna.

Drica saiu para realizar mais um atendimento.Luna continuou com o celular nas mãos, ela passou algumas fotos dentre elas, notícias do mafioso, que ao ler as informações descobriu o seu nome. Eron Garossy filho de Felix Garossy. — Ela pronunciou seu nome enquanto deslizava o seu dedo na tela do celular em busca de mais informações.

****

O mafioso chegou no aeroporto onde um jatinho particular o esperava. Eles desceram do carro e foram imediatamente para o avião que descolou dali com destino a Espanha. Don Félix os aguardava. Após mais ou menos quatro horas de viagem o avião de pequeno porte faz a sua aterrissagem em cima de um prédio onde funciona uma das empresas da família afinal, eles precisam ter um negócio de faxada para justificar o porquê possuíam tanto dinheiro. Já se aproximando da porta que dá acesso ao escritório Eron observou a movimentação de alguns homens denominados como soldados Cabia a eles fazer todo o tipo de trabalho sujo, enquanto o mafioso caminhava foi possível notar os olhares daqueles homens se desviarem para o chão, nenhum dos que estavam ali ousou o olhar nos olhos afinal ele era o Sottocapo ocupava uma das posições mais importantes abaixo apenas do Don. Eron ocupava o cargo de é ele o sucessor e irá assumir controle se o chefe ficar doente, morrer, ou for preso.

— Estão vinte minutos atrasados — Felix falou descansando os seus cotovelos sobre a mesa de mármore de brilho reluzente.

— O atraso foi por conta do atentado que aconteceu contra a vida do Brawer.— Eron respondeu se jogando em um dos sofás que compõe a sala.

—  Já estou sabendo do ocorrido, e coloquei homens nossos no caso, precisamos saber com quem estamos lidando.

Algumas batidas são depositadas na porta tirando a atenção dos dois. Felix autoriza a entrada do soldado.

— Chefe?

Felix elevou os seus olhos para o soldado aguardando a sua fala, afinal ele odiava ser interrompido.

— Conseguimos localizar o carro do atentado estamos com dois prisioneiros em um dos galpões.

Don Felix sorriu levantando-se na direção da bancada onde possuía algumas bebidas dentre elas whisky. O homem abriu a garrafa e encheu um copo, emborcando de uma só vez.

– Preciso saber quem os enviou? Felix fala após se deliciar com a bebida selando a sua vitória.

— Posso ir lá descobrir, garanto que conseguirei a informação necessária antes de aniquilá-los da terra - Erom fala aguardando a autorização do seu pai.

— Tinha outros planos para você, mas está liberado da missão, vá! Eu mesmo tomarei a frente e irei com os soldados para o descarregamento da carga. Felix se refere a droga que já estar a caminho.

— Ok!

Eron se levantou e saiu da sala do Don, estava cansado da viagem precisava relaxar um pouco antes de retornar para a Itália. Ao chegar no galpão Eron encontrou alguns de seus homens na frente fazendo a segurança ele acenou com cabeça cumprimentando os soldados e entrou no local  encontrando um dos homens acorrentado já que o outro não tinha resistido aos ferimentos.

— Hora, hora, hora! Olha quem resolveu aparecer o próprio diabo em pessoa.  — O prisioneiro falou com um sorriso sarcástico nos seus lábios. O seu rosto possuía vários hematomas já tinha sido espancado antes de entrar no cativeiro.

— Sem elogios por favor.— O  seu tom era suave, sua voz camuflava todo o seu ódio. O que fazia aquele momento ainda pior.

— Não tenho medo de você! A voz do prisioneiro ecoou de forma debochada, ele riu para o mafioso mostrando a sua língua parecia está alucinando enquanto pronunciava tais palavras.

O mafioso se dirigiu a uma mesa cumprida que se encontrava no local, em cima dela uma quantidade enorme de armas e ferramentas usadas para torturar dentre elas, alicates, facas, cordas, chave de fendas e acreditem até mesmo uma furadeira.

— Me mate seu desgraçado! O que esta esperando? Não vai conseguir tirar muita coisa de mim, até por que vocês caíram direitinho na nossa emboscada.

Por instante o prisioneiro conseguiu a atenção do mafioso que eleva os seus olhos na sua direção.

— Do que você esta falando seu infeliz?

O criminoso se aproximou furioso colocando o seu revólver calibre 500 no meio da testa do criminoso que não demonstrou medo algum.

— DO QUE ESTA FALANDO SEU MERDA? — O mafioso gritou perdendo a paciência.

— Logo logo você descobrira.—Ele gargalha em tom de deboche.

Sem paciência Eron apertou o gatilho dando um tiro certeiro na face do criminoso o som do disparo ecoou de forma estrondosa por todo o galpão provocando a morte instantânea do criminoso. O cenário não era uns dos melhores, mais era que o mafioso já estava acostumado. Ele se retirou do local e pediu para que os soldados se livrassem do corpo sem deixar rastros.

****

Já era noite quando o mafioso se sentiu entediado deitado na cama enorme do  quarto de hotel que estava hospedado, na verdade, ele estava se sentindo cansado a semana não estava sendo umas das melhores, Eron era um dos braços direito do seu pai, estava presente nas maioria das missões, entediado ele levantou e ficou de frente a uma grande janela de vidro transparente, a vista era incrível, era possível ver uma boa parte da cidade, posicionado no meio do quarto os seus olhos passeavam pelos prédios e o fluxo de carros que passam naquele momento, ele virou rapidamente pegou o seu paletó e vestindo ele  saiu do quarto, Vicent tomou um susto com a saída repentina do seu chefe do quarto  o soldado era   encarregado de fazer a segurança  naquela noite.

— Onde vamos chefe? Pensei que estivesse cansado — O homem perguntou caminhando as pressas tentando acompanhá-lo

— Para Nightclube. 

o Nightclube nada mais era que uma casa noturna onde se encontravam mulheres que se prostituem por valores mais altos do que nas ruas. Após algumas horas na estrada chegaram a casa noturna que também funcionava como cacino, era comum encontrar políticos corruptos, homens casados em busca de aventura, um ambiente completamente pesado, com muito álcool e imtorpecente, ele entrou acompanhado por seus homens.  Como esperado a casa de festa estava lotada. O mafioso caminhou para um dos sofás de couro e sentou para observar o movimento, na verdade,   já sabia que em instantes sairia dali com uma companhia, não demorou muito e uma das dançarinas do local desceu do palco e andou em sua direção. A mulher possuía cabelos longos loiro, além de seios avantajados estava vestida em trajes tão curtos que era possível ver a sua calcinha.

— Não lembro de vela por aqui?

— Comecei hoje Sr Garossy. — Respondeu a mulher.

_Sabe quem eu sou? — Perguntou emborcando a bebida que estava em seu copo.

— Seria estranho se eu não soubesse não acha?- Enquanto fala a loira deslizou uma das suas mãos pelo abdome do mafioso parando exatamente no meio das suas pernas, onde a mesma começou a fazer alguns movimentos deixando o mafioso completamente rígido. Ele mordeu o seu lábio inferior elevando a sua cabeça para trás.

— Vamos para um lugar mais reservado!

 Ele levantou segurando a mão da mulher, os dois subiram as escadas chegando em um ambiente mais reservado, na verdade, era um quarto que ele já era acostumado frequentar, possuía uma iluminação baixa, e uma grande cama redonda, sem muitas delongas o mafioso tocou os lábios da mulher com malícia e fechou os seus olhos quando a viu chupá-los com vontade, a mulher fechou os olhos enquanto afundava os dedos dele até a sua garganta, não demorou muito ele pediu para que ela se ajoelhasse e já deu para imaginar como a noite terminou não é?

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