Início / Romance / A ESCOLHIDA DO MAFIOSO / Capítulo 4- A Inauguraçao da casa de festa.
Capítulo 4- A Inauguraçao da casa de festa.

" Luna Mayer" 

Mateo terminou de arrumar as malas colocando a última peça de roupa que estava sobre a cama, era quase na hora de partir. Luna se aproximou e se escorou na lateral da porta.

— Com esse tanto de malas, a impressão que eu tenho é que pretende me deixar.

— Prometo que não passará de duas semanas. - Sentando-se na beira da cama.

— Passe o tempo necessário. - sentando-se ao seu lado.

— Fale para a tia Gio que estou morrendo de saudades dela, e principalmente das suas comidas até parece que estou vendo ela na cozinha preparando uma deliciosa farofa de biscoito e o pudim que ela diz ser uma tradição de família, como ela mesmo fala, receita da vovó. — Saindo das duas recordações a atendente voltou o seu olhar para Mateo.

— Se você quiser que eu fique, eu peço para a Gio resolver o que precisa ser resolvido filha!

— Nada disso pai, vá não se preocupe comigo, eu vou ficar bem! Hoje depois que sair do trabalho vou passar no supermercado e fazer umas compras, não há com que se preocupar.

—Então se vai ficar bem! Fico mais tranquilo.

- Quando chegar no Brasil me avisa tá?

—Pode deixar, juízo filha! Não chegue muito tarde em casa, e não traga o James pra cá sem que eu esteja, homens não são como mulheres, eu não quero que você fique falada.

—Tá pai! Já sei, homens só pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

— E depois..

Antes que Mateo termine a frase Luna completa pois, é a frase que escutava desde a sua adolescência.

— Que eles conseguem o que querem somem. — Os dois riem juntos.

— Eu e o James não temos nada, eu não sei porque o Sr. e a Drica cismaram que eu gosto dele.

Ainda sentada Luna abraçou Mateo. E ficou alguns minutos com o seu rosto deitado no ombro dele. Não é a primeira vez que ele viaja sem a companhia dela, mas como ele era tudo que ela tinha, era complicado vê-lo partir mesmo que por alguns dias.

O carro de aplicativo chega e o motorista notifica que está a sua espera. Mateo olha a notificação no visor do seu celular e se apressa para sair. Como Luna também está se saída para o trabalho, pegou a sua bolsa e acompanhou o seu pai até o carro, após vê-lo entrar ela ficou em pé observando o carro até que sumisse na esquina em seguida ela seguiu o seu caminho indo para o ponto de ônibus.

********

Na empresa Garossy, sim! Você leu bem, Eron possuia empresas e era comum a sua presença dentro delas, afinal como ele justificaria a origem de toda sua fortuna? Seu pai Felix Garossy era o fundador de um site gigante multifuncional. O mafioso era um homem muito inteligente e visionário já tendo a ideia de como funcionava os comércios, migrou para vendas de eletrônicos virtualmente o negócio foi dando certo e expandindo, o chefe da máfia foi ocupando o seu espaço se tornando um dos homens mais bem sucedidos do mundo. Ao longo da sua trajetória fechou parcerias, e investiu boa parte do seu dinheiro em casas noturnas o que multiplicou o seu dinheiro, o tornando um dos maiores proprietário de rede de casa noturnas, a sua fortuna estava avaliada em cerca de 187 bilhões de dólares. Com a morte de Félix, Eron herdou todo o seu patrimônio se tornando o seu sucessor no mundo dos negócios e do crime.

Entrando na sala da presidência da empresa, o mafioso olhou para a cadeira cuja qual estava prestes a acupar, logo a sua mente fez uma viagem ao tempo, e ele se viu por algumas vezes dentro daquela sala, menino, adolescente e agora como um homem. Ser o que ele é não foi uma escolha sua, estava em seu sangue, foi instruído a vida toda para ser o que se tornou um homem frio, calculista, ambicioso e sem sentimentos.

- Atrapalho? - Stela perguntou com a porta entreaberta, tirando Eron de seus pensamentos. Sem olhar para ela, ele se direcionou a sua mesa, afastou a sua cadeira e sentou para analisar alguns papéis que estavam sob ela. Stela percebeu que estava sendo ignorada mesmo assim entrou, não era a primeira vez que estava acontecendo isso e não seria a última.

Stela conhecia o mundo do crime como ninguém, entrou ainda nova quando casou com um dos capo assassinados em um dos conflitos pela mafia inimiga, após a morte do capo ela começou a trabalhar na imprensa filial Garossy como secretária pessoal do don Felix. A sua fama não era uma das melhoras já que já tinha saído com boa parte dos homens que faziam parte da máfia.

— Precisa dos meus serviços Eron?

—  Não, pode sair!

Ela ignorou a sua fala e caminhou até a sua mesa se posicionando-se atrás dele. Antes que o mafioso pudesse falar, ela iniciou uma massagem.

— Não pensei que iria-lhe ver tão cedo na empresa.

Ele não pôde conter um suspiro de prazer, fechando os olhos por um momento.

— Ficar preso em casa não trará o meu pai de volta. Preciso prosseguir, eu prometi a mim mesmo que irei encontrar o seu assassino, nem que seja a última coisa que eu faça na vida.

Quando Eron abriu os olhos, Stela estava sentada em seu colo, seu corpo esguio pressionado contra o dele. Ela sorriu maliciosa mente, provocando-o com seu olhar já era possível sentir a ereção dele contra a sua intimidade. O mafioso sentiu uma onda de desejo percorrer seu corpo. Com um suspiro, Eron se rendeu ao desejo, a brigando com intensidade, os dois atrasaram ali mesmo.

******

Enquanto isso na livraria recanto dos livros, Luna estava finalizando mais um atendimento quando Drica se aproximou se mostrando bastante aninada.

— O que foi? Acertou números na loteria? - Luna perguntou abrindo um leve sorriso.

— O James conseguiu ingressos para a festa de abertura da nova casa noturna Notti pazze.

— Não sei, o nome não me agradou muito. - Respondendo a sua amiga ela deu de ombros.

— Qual é Luna? É só uma casa de festa que rola dança, bebida e muita curtição, você queria que fosse o que? Nome de casas de repouso?

— Quando será o dia da inauguração?

— Esse fim de semana!

— Em troca de quê o James descolou esses ingressos? Deve ter custado um dinheirão.

— O pai dele deve ter conseguido, o James não tem influência, mais o pai dele tem dinheiro isso vale de alguma coisa.

— Não sei Drica, pereciso fazer umas compras, em casa a dispensa está sem nada, estava pensando em fazer as compras na sexta feira já que largo mais cedo.

—Eu faço pra você no sábado Luna, como é a minha folga, você me passa a lista e eu compro tudo para você.

— Tá! Você conseguiu me convencer, vamos para essa festa então. — Drica abraçou Luna vibrando.

— Só tem um detalhe, eu não tenho roupa. — Disse Luna

— Posso lhe emprestar um dos meus vestidos temos praticamente o mesmo peso deve servir em você.

                                                   Continua... 

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo