" Luna Mayer"
Mateo terminou de arrumar as malas colocando a última peça de roupa que estava sobre a cama, era quase na hora de partir. Luna se aproximou e se escorou na lateral da porta.
— Com esse tanto de malas, a impressão que eu tenho é que pretende me deixar.
— Prometo que não passará de duas semanas. - Sentando-se na beira da cama.
— Passe o tempo necessário. - sentando-se ao seu lado.
— Fale para a tia Gio que estou morrendo de saudades dela, e principalmente das suas comidas até parece que estou vendo ela na cozinha preparando uma deliciosa farofa de biscoito e o pudim que ela diz ser uma tradição de família, como ela mesmo fala, receita da vovó. — Saindo das duas recordações a atendente voltou o seu olhar para Mateo.
— Se você quiser que eu fique, eu peço para a Gio resolver o que precisa ser resolvido filha!
— Nada disso pai, vá não se preocupe comigo, eu vou ficar bem! Hoje depois que sair do trabalho vou passar no supermercado e fazer umas compras, não há com que se preocupar.
—Então se vai ficar bem! Fico mais tranquilo.
- Quando chegar no Brasil me avisa tá?
—Pode deixar, juízo filha! Não chegue muito tarde em casa, e não traga o James pra cá sem que eu esteja, homens não são como mulheres, eu não quero que você fique falada.
—Tá pai! Já sei, homens só pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.
— E depois..
Antes que Mateo termine a frase Luna completa pois, é a frase que escutava desde a sua adolescência.
— Que eles conseguem o que querem somem. — Os dois riem juntos.
— Eu e o James não temos nada, eu não sei porque o Sr. e a Drica cismaram que eu gosto dele.
Ainda sentada Luna abraçou Mateo. E ficou alguns minutos com o seu rosto deitado no ombro dele. Não é a primeira vez que ele viaja sem a companhia dela, mas como ele era tudo que ela tinha, era complicado vê-lo partir mesmo que por alguns dias.
O carro de aplicativo chega e o motorista notifica que está a sua espera. Mateo olha a notificação no visor do seu celular e se apressa para sair. Como Luna também está se saída para o trabalho, pegou a sua bolsa e acompanhou o seu pai até o carro, após vê-lo entrar ela ficou em pé observando o carro até que sumisse na esquina em seguida ela seguiu o seu caminho indo para o ponto de ônibus.
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Na empresa Garossy, sim! Você leu bem, Eron possuia empresas e era comum a sua presença dentro delas, afinal como ele justificaria a origem de toda sua fortuna? Seu pai Felix Garossy era o fundador de um site gigante multifuncional. O mafioso era um homem muito inteligente e visionário já tendo a ideia de como funcionava os comércios, migrou para vendas de eletrônicos virtualmente o negócio foi dando certo e expandindo, o chefe da máfia foi ocupando o seu espaço se tornando um dos homens mais bem sucedidos do mundo. Ao longo da sua trajetória fechou parcerias, e investiu boa parte do seu dinheiro em casas noturnas o que multiplicou o seu dinheiro, o tornando um dos maiores proprietário de rede de casa noturnas, a sua fortuna estava avaliada em cerca de 187 bilhões de dólares. Com a morte de Félix, Eron herdou todo o seu patrimônio se tornando o seu sucessor no mundo dos negócios e do crime.
Entrando na sala da presidência da empresa, o mafioso olhou para a cadeira cuja qual estava prestes a acupar, logo a sua mente fez uma viagem ao tempo, e ele se viu por algumas vezes dentro daquela sala, menino, adolescente e agora como um homem. Ser o que ele é não foi uma escolha sua, estava em seu sangue, foi instruído a vida toda para ser o que se tornou um homem frio, calculista, ambicioso e sem sentimentos.
- Atrapalho? - Stela perguntou com a porta entreaberta, tirando Eron de seus pensamentos. Sem olhar para ela, ele se direcionou a sua mesa, afastou a sua cadeira e sentou para analisar alguns papéis que estavam sob ela. Stela percebeu que estava sendo ignorada mesmo assim entrou, não era a primeira vez que estava acontecendo isso e não seria a última.
Stela conhecia o mundo do crime como ninguém, entrou ainda nova quando casou com um dos capo assassinados em um dos conflitos pela mafia inimiga, após a morte do capo ela começou a trabalhar na imprensa filial Garossy como secretária pessoal do don Felix. A sua fama não era uma das melhoras já que já tinha saído com boa parte dos homens que faziam parte da máfia.
— Precisa dos meus serviços Eron?
— Não, pode sair!
Ela ignorou a sua fala e caminhou até a sua mesa se posicionando-se atrás dele. Antes que o mafioso pudesse falar, ela iniciou uma massagem.
— Não pensei que iria-lhe ver tão cedo na empresa.
Ele não pôde conter um suspiro de prazer, fechando os olhos por um momento.
— Ficar preso em casa não trará o meu pai de volta. Preciso prosseguir, eu prometi a mim mesmo que irei encontrar o seu assassino, nem que seja a última coisa que eu faça na vida.
Quando Eron abriu os olhos, Stela estava sentada em seu colo, seu corpo esguio pressionado contra o dele. Ela sorriu maliciosa mente, provocando-o com seu olhar já era possível sentir a ereção dele contra a sua intimidade. O mafioso sentiu uma onda de desejo percorrer seu corpo. Com um suspiro, Eron se rendeu ao desejo, a brigando com intensidade, os dois atrasaram ali mesmo.
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Enquanto isso na livraria recanto dos livros, Luna estava finalizando mais um atendimento quando Drica se aproximou se mostrando bastante aninada.
— O que foi? Acertou números na loteria? - Luna perguntou abrindo um leve sorriso.
— O James conseguiu ingressos para a festa de abertura da nova casa noturna Notti pazze.
— Não sei, o nome não me agradou muito. - Respondendo a sua amiga ela deu de ombros.
— Qual é Luna? É só uma casa de festa que rola dança, bebida e muita curtição, você queria que fosse o que? Nome de casas de repouso?
— Quando será o dia da inauguração?
— Esse fim de semana!
— Em troca de quê o James descolou esses ingressos? Deve ter custado um dinheirão.
— O pai dele deve ter conseguido, o James não tem influência, mais o pai dele tem dinheiro isso vale de alguma coisa.
— Não sei Drica, pereciso fazer umas compras, em casa a dispensa está sem nada, estava pensando em fazer as compras na sexta feira já que largo mais cedo.
—Eu faço pra você no sábado Luna, como é a minha folga, você me passa a lista e eu compro tudo para você.
— Tá! Você conseguiu me convencer, vamos para essa festa então. — Drica abraçou Luna vibrando.
— Só tem um detalhe, eu não tenho roupa. — Disse Luna
— Posso lhe emprestar um dos meus vestidos temos praticamente o mesmo peso deve servir em você.
Continua...
Mais alguns dias se passam chegando a tão esperada sexta-feira! Luna estava terminando de fechar o seu vestido quando parou alguns minutos para olhar o seu próprio reflexo no espelho, Ela vestia um vestido preto tomara que caia, acetilado e liso seu comprimento era até as suas coxas, calçava uma sandália salto fino optou por cabelos soltos e ondulado que acabará de finalizar com o modelador. Não ousou na maquiagem apenas no batom, cor vermelho cereja. James estacionou o seu carro na frente da casa enquanto esperava, Drica desceu para apressa-lá .— Luna! Já está pronta? — Drica chamou depositando algumas batidas na porta.Ouvindo Drica chamar Luna pegou a sua bolsa em cima da cama e saiu apressando os passos. Já saindo de casa Luna dar de cara com Drica— Você está um arraso, eu não pensei que o vestido ficaria tão bem em você.— Obrigada Drica! Assim que vesti me achei estranha, mas depois de ficar um tempo me olhando no espelho acabei gostando do que vi. Gostei da sua sandália
Qual éee caaara, estamos juntos! — Diz James tropeçando nas palavras. Luna virou para saber quem estava intercedendo na situação, mas engoliu seco quando notou a figura do homem misterioso que atendeu na livraria a olhando fixamente. Ele a olhava tão firme que ela sentiu todo o seu corpo queimar. — Espera aí? Eu estou de frente a Eron Garossy, meu pai não vai acreditar! —James estendeu uma de suas mãos para cumprimentá-lo, mas estava tão bêbado que desabou no chão inconsciente.— Que droga, James — Luna baixou para tentar ajudar.Eron pediu imediatamente para os seus homens levarem James para a sua sala. —Venha!— Ela o acompanhou sem falar uma palavra, na verdade, ficou sem acreditar que essa situação estava realmente acontecendo.— Drica você não vai acreditar na furada que o James nos meteu.Luna digitou a mensagem enquanto um dos homens de Eron colocavam James em um sofá preto que se encontrava na sala que acabará de entrar.— Podem sair! — Eron falou como ordem, todos saem se
A caminho para casa Luna tentou se destrair observando os prédios e as luzes da cidade, mas o seu pensamento era tão traiçoeiro quanto o seu corpo, os flexes do beijo avaçalador entre Eron e ela não saia da sua cabeça.Por que ele foi tão grosseiro, o que ele queria? Que eu me entregasse a ele? Um prazer ter me conhecido? É apenas isso? Eu quero que ele vá a merda!— Senhorita?Luna é foi tirada dos seus pensamentos por Xavier.— Oi!— Senhorita Luna, está se sentindo bem? Já chegamos em sua residência.— Está tudo bem sim! Desculpe estava um pouco distraída com meus pensamentos. Eu sei que me trouxe a pedido do seu chefe, mesmo assim obrigada Xavier, seu nome não é?— Sim!— Obrigada Xavier! —Repetiu.Ela desceu do carro e seguiu para a sua residência, Xavier ficou lhe observando até que entrasse. Sabia que o mafioso iria cobrar isto dele. Já em casa, Luna sentou no sofá e voltou a pensar no momento que teve com Eron, dessa vez ela não fez nenhum questionamento apenas sorriu. Enqua
Luna estava saindo da livraria quando encontrou Eron encostado no seu carro, usava um terno preto e a forma que passou a sua mãos por seus cabelos jogando alguns fios para trás o deixou ainda mais irresistível, ela desviou o olhar e continuou andando, ele também começou a andar em sua direção.— Preciso que entre no carro, quero conversar com você!Luna parou e olhou diretamente nos olhos do mafioso.— Se o assunto for sobre livros acabei de terminar o meu atendimento Sr. aconselho a voltar amanhã antes das 19:00 horas.Ela desviou o seu olhar e tentou passar, porém, é impedida pelo mafiososo que a puxou para mais próximo do seu corpo, Luna sentiu a respiração quente de Eron em seus lábios e não conseguiu controlar os seus olhos que passeavam pelos lábios dele.— Para quem afirmou que eu tinha sido apenas um prazer em conhecer, eu não estou entendendo. Por que veio atrás de mim? — Perguntou curiosa.— Eu menti, quando falei isso!— seu tom saiu baixo, e denunciava todo o seu desejo
— Você só pode está de brincadeira comigo, isso não está acontecendo, eu devo esta sonhando, eu não estou no meio do nada com um criminoso.— Não pretendo matá-la, não se preocupe. — Estará sempre protegida quando estiver comigo.— Quem me garante isso, Você?— Sim!— Eu não confio em você!— Normal! Estranho seria se me falasse o contrário.— Por que me revelou o que faz? O que pretende com isso? Ou melhor o que eu fiz para me escolher?— Pretendo sair com você, levá-la para os ambientes que frequento sem precisar me esconder ou justificar o que você vivênciar quando estiver ao meu lado.— Como um casal de namorados?— É muito cedo para pensar em um relacionamento sério não acha? Você nunca se envolveu com alguém por curtir estar com aquela pessoa?— Eu não quero isso para mim! Curtir uma noite é quando conhecemos alguém e ficamos com aquela pessoa apenas uma noite e não é isso que você está me propondo.— Porque está complicando as coisas, por que tudo precisa ser rotulado? Não gosto
" Luna e Eron" Uma semana depois e Eron não aguentava mais esperar por uma resposta de Luna. Ele pegou o seu celular pela vigésima vez com a esperança de encontrar alguma mensagem, mas logo se frustrou quando viu a sua caixa de mensagens vazia. Sem pensar duas vezes o mafioso pegou o seu paletó que estava sob a cama e saiu, sim! Ele estava indo atrás dela.Luna ainda estava na cama, quando ouviu batidas na porta, ela olhou o despertador e ainda era 6:30 mas afinal, quem estaria em sua porta a essa hora da manhã? Ela levantou ainda sonolenta e abriu a porta, que revelou a figura do criminoso, estava em seus trajes escuros e sofisticados com um sorriso cínico de canto. Ela ficou completamente sem reação, e com vergonha pois como tinha acabado acordar, seus olhos estavam inchados e seus cabelos completamente desalinhados.—Bom dia Luna! - Ele iniciou a conversa quebrando o silêncio entre os dois.— Eron? -diz Luna sem acreditar.— Posso entrar? — Perguntou olhando a lateral da porta par
Naquele dia, exatamente às 19:00 horas Luna terminou o seu expediente, e saiu da livraria. Como prometido Eron enviou um dos seus homens para a guardá-la.— Boa noite! — Vicent a cumprimentou sinalizando para que ela entrasse no carro.Sem falar nada Luna entrou no carro e seguiu para a sua casa, onde fez uma produção para o jantar, vestida em um belo vestido de cetim frente única, sem mangas, vazado e aberto nas costas Luna entrou no carro e seguiu para a casa do mafioso que ficava a 1 hora da sua casa. Chegando ao condomínio onde se localizava a casa de Eron, Luna se surpreendeu com as residências, suas fachadas eram grandes e sofisticadas, logo percebeu que estava distante do mundo que vivia. Vicent parou o carro na frente de umas das fachadas aguardando autorização para entrar, a autorização foi concedida e o portão aberto por um dos seguranças.Já nas dependências de Eron, a atendente foi conduzida por Vicent até a sala da casa, onde encontrou o mafioso em pé de costas com uma
— Não há nada que você queira que eu não possa-lhe dar Luna, porque tanta resistência?Ainda em silêncio ela voltou para o quarto ele seguiu atrás. Na realidade ela estava tentando fugir de alguma forma dele, não era uma tarefa fácil resistir à um homem cheio de sedução como Eron. Passeando os seus olhos pelo quarto ela viu um toca-disco com alguns discos ao lado.— Não sabia que isso ainda existia? — Ela falou segurando alguns discos.— Essa casa já foi dos meus pais antes de decidirem morar na Cicilia, não tenho tempo para pensar em decoração, então resolvi deixar algumas coisas do jeito que estão.— Deixa eu vê o que estavam escutandoLuna segurou a lavanca que contém a agulha e colocou no disco ele roda, ela esperou que a música começa-se. Aconselho a ler o capítulo ao som da Música. Lose Control. Teddy SwimsEla fechou os olhos quando as mãos grandes e firmes do mafioso segurou a sua cintura aproximando-a ao corpo dele, ainda com os olhos fechados ela virou para ele e deitou