Ficamos sem falar nada até a chegada na casa de Aneliese Clifford, que até aquele dia eu nem sabia da existência. O local era luxuoso, como tudo que envolvia Gabe. Tinha uma área externa gigantesca e a casa era enorme, mas graciosa, com cara de um lar de verdade.Fomos recepcionados por uma governanta e avistei um playground próximo, o que me fez ter certeza de que Aneliese tinha filhos, ou não teria aquilo no quintal.Assim que acessamos uma segunda sala de estar, vi uma garotinha com um vestido rosa cheio de babados correndo na direção dele. Gabe abriu os braços e a agarrou com força, abraçando-a e depois jogando-a para cima enquanto ela gritava de felicidade. Percebi que eu estava sorrindo, percebendo que o meu marido tinha um coração, embora não batesse por mim.- Tio Gabe! Tio Gabe! Você veio! – Ela o abraçou novamente, agarrando-se a ele como um sagui.Aneliese apareceu junto de um homem que supus que fosse seu marido. Ela estava vestida elegantemente e ainda mais bonita do que
Eu proporia que primeiro brincássemos de pega-pega naquele lugar onde não havia perigo algum de se machucar. Mas antes que pudesse dar minha ideia, Rarith já estava pegando as peças e jogando no chão.- Eu gosto de montar castelos.- Acho que sou boa nisto. – Falei, incerta.Deitei-me no chão, de bruços, e comecei a ajudá-la a montar o castelo.- Tem bonecas para serem as princesas? – Perguntei.- Sim. Tenho muitas bonecas.A porta se abriu e Gabe escorou-se, nos observando.- Quer brincar, tio Gabe? – Ela perguntou.- Venha, Gabe... Eu monto e você encaixa. – Pisquei.Gabe imediatamente ficou com as bochechas ruborizadas. E aquilo foi tão, mas tão fofo, que eu quase levantei dali e pulei no seu colo, enchendo-o de beijos. Claro que junto da minha alegria tinha também o fato de Rarith, minha rival, ter quatro anos. E eu não me importava nenhum pouquinho de ela ficar com toda a fortuna do meu marido, no testamento. E nem que ganhasse brinquedos incríveis que a secretária dele mandasse
Foi quando senti uma mão na minha perna. Meu coração acelerou e fiquei imóvel, feito uma estátua. Os dedos deslizaram pela minha meia calça, indo em direção à minha parte mais íntima. Imediatamente fechei-as e olhei para Gabe, que mantinha suas duas mãos sobre a mesa, gesticulando com Rarith.Levantei-me num impulso, fazendo com que a cadeira caísse no chão, todos os olhos voltando-se para mim.- Eu... Preciso ir ao banheiro. – Saí correndo dali.Por sorte eu já sabia o caminho, mesmo que fosse do toalete mais distante. Assim que entrei no cômodo, fechei a porta e senti as lágrimas descendo pelas minhas bochechas.Que homem nojento! Só pelo fato de os olhos dele estarem passeando pelo meu corpo eu já me sentia suja.Olhei-me no espelho e limpei as lágrimas.Por que, Gabe? Por que você contou para todo mundo? Por que odeia tanto assim a minha família? Agora eu entendo o motivo pelo qual não quer assumir para todos que sou sua esposa. Tem vergonha do meu passado. Ou simplesmente sabe qu
POV OLÍVIAQuando acordei naquela manhã tinham várias mensagens no meu celular:Número desconhecido às 00:34: Você já dormiu? Número desconhecido às 01:29: Você está bem?Número desconhecido às 03:03: Tomou seus remédios? Número desconhecido às 04:01: Rarith adorou você. Fiquei feliz.Número desconhecido às 04.55: Não esqueça de colocar o alarme do celular para despertar, pois não pode se atrasar. Número desconhecido às 06:00: Acabei de falar com a nova cozinheira e ela me disse que fez um curso de Smoothies com baixo índice glicêmico e começará a fazer para o seu desjejum. Me flagrei sorrindo enquanto digitava:Olívia: Com quem estou falando?Ol&
Eu ri:- Uma fera nunca recua.- Não sou uma fera, Chuchu! E você não parecia ter medo de mim quando casamos.- Realmente não tenho medo “de você”, Gabe. Mas tenho medo “por você”. Não quero que se machuque.- Não vou me machucar. Eu não tenho um coração, meu Chuchu!- E eu sou boa o bastante para deixar o meu bater e fingir que não existe dentro de mim.- Não torne isto uma disputa de egos, porque não é.- Sei que é uma vingança. Meu pai o alvo e eu a flecha.- Aceite que dói menos.- Ok, eu aceito uma trégua. Mas depois não diga que não avisei, Gabe. Quando isto acabar, você não saberá mais viver sem mim.- Vamos aproveitar enquanto dura. Se não temos coração, nenhum de nós se magoará, n&atild
POV GABETer uma mulher completamente nua sobre a minha mesa de trabalho era uma coisa que nunca esteve nos meus planos. Sempre fui muito focado na empresa e em tudo com relação a ela, sempre levando com seriedade e nunca misturando com prazer.Mas também nunca planejei casar com a mulher do homem que eu mais odiava. No entanto ela estava ali, tão linda, tão frágil, implorando por mim. E droga... Eu não resistia ao seu corpo que parecia mexer com cada célula do meu, como se tivessem nascido em simbiose e precisassem estar conectados para que eu pudesse me sentir vivo de novo.Passei a mão vagarosamente sobre a pele de Olívia, sentindo a maciez e delicadeza. Era morna. Seu gosto era doce. E um perigo para minha sanidade e planos. Chuchu era a forma de eu atingir meu maior inimigo. E ao mesmo tempo a única coisa que poderia me destruir.Imaginei minha vida sem ela. E caralho, que porra de vida vazia e sem graça. Aquela garota exalava sexo, vivacidade, luz, alegria e tudo que eu não via
Não, eu não podia fazer aquilo virar num romancezinho ou algo parecido com sentimento. Era sexo... Nada mais. Foda de trégua, com objetivo de engravidá-la.Peguei os cabelos dela e obriguei-a a me encarar:- Me chupa! – Ordenei.Achei que ela pudesse titubear, já que estava cheio de porra no meu pau, que há minutos atrás fazia movimentos dentro de sua boceta. Mas meu chuchu não pensou duas vezes. Ajoelhou-se na minha frente, com todo seu corpo despudorado e nu e abriu a sua pequena e delicada boca, pondo a língua para fora, lambendo cada centímetro do meu órgão. Os olhos estavam fixos nos meus e não vi qualquer tipo de resistência. Pelo contrário, ela pareceu saborear o gosto que dali saía.Meu pau já estava totalmente endurecido de novo. Aliás, não sei se chegou a não ficar daquele jeito em algum momento. Vi minha porra brilhando nos lábios dela e alisei-os sem pressa, quase não aguentando de tesão e indo buscar tudo aquilo com meus lábios.Eu não lembrava a última vez que fiz sexo d
Falávamos pouco, fazíamos muito. Éramos como dois ímãs, que não conseguiam ocupar o mesmo espaço sem estar um grudado no outro, neste caso eu dentro dela.Mas os dias passaram e chegou a data da comemoração do meu aniversário na casa do lago.A propriedade era da minha família, pertencente aos meus pais. Depois que eles morreram e os bens foram divididos, foi uma das partes que ficou para mim. Eu poderia ter vendido, mas não o fiz porque tinha vontade de levar Mônica para lá algum dia e lhe tinha feito a promessa. Mas infelizmente não deu tempo de cumprir. E era um lugar onde poucas vezes nossa família realmente pareceu família. Então, embora eu não quisesse admitir, as poucas partes boas da minha infância estava ali.Decidi ir de helicóptero e descobri que Olívia nunca tinha viajado daquele jeito. Assim que entramos na aeronave, ela sorria o tempo todo e não parava de falar, me deixando tonto. O sol da manhã estava fraco e os raios que entravam pela parte transparente faziam com que