Olívia pegou meu dedo e pôs na boca, sugando-o o máximo que pôde, fazendo com que meu pau latejasse dentro da calça. Caralho, eu ainda tinha o restante da surpresa para a noite.
- Gostei do sabor das folhas de ouro. – Mencionou, provocante.
- Não quer saber sobre o cardápio 100% adaptado para diabéticos, chuchu?
- Sim. – Assentiu, feito uma criança que não sabia do que brincar primeiro.
- Gostou do restaurante?
- É... Incrível. E tem ótimas opções para diabéticos.
- Você não viu o menu, chuchu, já que os pratos foram preparados especificamente para você. Este restaurante só serve pratos dietéticos... E adapta os pratos tradicionais mais requintados em pratos com baixo índice glicêmico.
- Você... Está por trás disto? – Perguntou, desconfi
- Jura? E isto justifica o fato de ela ter me traído?- Você sabia ou não? – Aquela resposta me importava.- Não.- Entende agora o motivo de ela tomar medicamentos? E o fato de querer ser feliz? Aneliese não sabe quanto tempo ainda tem.- Estou me fodendo para isto, Gabe!Eu ri, com desdém:- Enfim, você está mostrando quem realmente é, Rowan!- Surpreso?- Não, na verdade, satisfeito. Não gosto de lidar com pessoas que se escondem através de máscaras.- Claro que sou o vilão da história agora. Estou sendo sincero, Gabe, enquanto todos vocês fingem ser santos. Aliás, ganhou sua a auréola quando? Ah, sim, depois que decidiu perdoar o papaizinho da filha da prostituta. Ops, desculpe... Esqueci que você não gosta que eu fale dela assim... Mas como estou me referindo &ag
Estreitei os olhos, confuso sobre onde ela queria chegar.- Eu acabei sendo rápida no banheiro e quando retornei, vi Rowan e Mônica com as mãos entrelaçadas... Ele falava algo no ouvido dela... E ela ria. Estavam de forma bem íntima, Gabe.Eu ri, atordoado:- Você está louca!- A vida inteira eu tentei pensar que foi coisa da minha cabeça...- E realmente foi.- Não, não foi.- Rowan deve ter pego a mão dela à força.- Eu... Também acho. – Aneliese abaixou a cabeça – Ou achava... Porque agora não consigo mais ver desta forma. Não parecia nada forçado... Mônica parecia bem a vontade do jeito que ele estava ao seu lado e da forma como a tocava.Abri a porta e mostrei a saída à Aneliese:- Só porque sua vida está fodida quer fazer o mesmo com a minha
Eu batia a ponta dos dedos sobre a mesa do médico, nervoso. Era como se precisasse fazer aquilo imediatamente ou Olívia morreria. Nunca vi tanta necessidade de fazer algo na vida para salvar alguém.O médico, o qual eu já conhecia anteriormente por consultas de rotina, olhou meu prontuário atentamente antes de dizer:- Por que quer fazer uma vasectomia, senhor Clifford?- Porque não quero ter filhos. – Foi minha resposta óbvia, que saiu cortante e gélida.- Perfeito, você não quer filhos hoje. Mas e se daqui a 15 anos você mudar de ideia? Ou pior: e se amanhã você sofrer um acidente e perder os testículos?- Ficarei grato pela minha má sorte. – Fui sincero – Quanto ao fato de eu poder mudar de ideia... Isto não acontecerá. Tenho certeza de minha decisão.- E ao menos pensou na possibilidade de co
- Eu... Não preciso fazer isto.- Precisar não precisa. – sorri – Mas sabe que se não o fizer, terá consequências.- Se eu pedir desculpas... O senhor poderia não seguir adiante com o processo?Eu ri, com sarcasmo. Será que depois de tantos anos Ingrid ainda não me conhecia? Ou achava que o fato de eu ter me apaixonado por Olívia havia amolecido meu coração com relação a todos ao meu redor?- O processo seguirá, senhorita Ferrari. Quem decidirá o veredito é o juiz.- E desde quando... O senhor aceita o que o juiz define? – A voz soou fraca.- Pelo menos me conhece um pouco – sorri – Imaginei que pudesse ter aprendido algo neste tempo que esteve me servindo e recebendo muito bem para isto. Peça desculpas... E não transferirei para o seu filho a raiva que sinto de você.Ela engo
POV GABEOuvi uma batida na porta e Jorel entrou. Meu irmão era a única pessoa na face da terra que se atrevia a entrar na minha sala sem bater. E que pouco se preocupava em ser anunciado, como se a presença dele fosse importante o bastante para não precisar de nenhuma formalidade.- Recebi seu recado. – Ele sentou-se à minha frente, pegando uma caneta que estava sobre a mesa – Quanto você pagou por esta porra?- Menos do que você paga por uma prostituta. – Mal retirei os olhos do que eu estava fazendo no computador.- Não saio com prostitutas. Sou um homem disputado o bastante para felizmente não precisar pagar ninguém para me satisfazer sexualmente, como “uns e outros” por aí. – Deu uma risadinha debochada.Minimizei a tela importante na qual eu estava trabalhando e o olhei:- Não lembro de ter lhe dado o direito de sequer “pensar” no que faço ou deixo de fazer. – Deixei bem claro.- Quando levanta a sobrancelha deste jeito você parece um velho. – Seguiu me provocando.Respirei fund
- Se eu não casar com ela ficarei sem dinheiro?- Não só isto!- Não? – O olhar dele se estreitou, como se quisesse pagar para ver.- Vou ferrar com a sua vida.- Vou mandar fazer um exame de DNA. Duvido que tenhamos o mesmo sangue nas veias, Gabe. Olhe o que você está me dizendo!- Você poderia ser o bebê da mamãe, Jorel, mas não é o meu! Sabe que meu tempo é precioso para que eu o perca com você. Então não teria lhe chamado aqui para “brincar”.Meu irmão ficou um tempo em silêncio, pensativo. Mas eu o conhecia o bastante para saber o que o atormentava. Ele não era capaz de ficar comendo uma única boceta.- Entenda uma coisa, Jorel. Eu só quero que você case com Olívia Abertton. Em momento algum eu disse que deveria deixar de viver a sua vida como sempre viveu? Aliás, eu já falei sobre um bônus a mais na sua mesada, não é mesmo?- Quer dizer que... Se eu casar com a tal Olívia... Posso continuar fazendo tudo que sempre fiz? E... Ainda vou ganhar uma mesada maior? – Os olhos dele se a
POV OLÍVIADesci as escadas correndo atrás de Isa, que decidiu me torturar com cócegas quando encontrei um “Isa e Marcelo” no seu caderno, escrito com a sua letra. Ela gargalhava e fugia de forma ágil, como sempre. Eu tentava desviar dos tapetes e pulava por cima dos degraus. E assim chegamos na sala de jantar.Rose nos olhou com cara de insatisfação. Dei um beijo no meu pai e sentei-me à mesa, de frente para Isabelle.- Como foi seu dia, pai? – perguntei enquanto via a comida ser posta no meu prato: peixe com leguminosas.Olhei para o macarrão com camarão que seria o prato principal dos demais e cheguei a sentir água na boca.- Se comportar-se eu lhe dou um camarão depois. – Isabelle provocou, pegando um com a mão e me mostrando, rindo.Fiz careta para ela e lambi os beiços ao ver o camarão:- Isto é injusto, sua pestinha. Eu com este peixe sem tempero e você com um camarão gigante.- Injusto? – Rose riu, daquele jeito cruel – Deve dar-se por satisfeita de ter um prato diferente para
Engoli em seco, de certa forma entendendo Rose.- Tudo bem! – sorri, fingindo que não me abalei com as palavras dela – Fico em casa. Quem sabe acenda a lareira e mexa com os borralhos... E espere a fada madrinha – brinquei – E papai, por favor, não morra!- Corre o risco de mamãe trancar Olívia no sótão. – Isabelle gargalhou.- Não temos sótão. – Rose contestou, de forma séria.- Talvez me faça ter como única companhia os ratinhos – suspirei – Não se preocupe, Rose, sei que você não seria uma “má”drasta comigo. – Sorri, tentando não parecer irônica.Rose respirou fundo e gritou para a empregada:- Pode tirar meu prato! Perdi a fome. Sem contar que não posso comer mais nada nas próximas 24 horas. Tenho que ficar magra e esquelética para entrar num vestido da Prada que comprei há um tempo atrás e não usei. Ou acha que devo comprar um novo, querido?- Sem compras, Rose. Já vai ser difícil o jatinho. – Papai disse de uma forma tão séria que até me preocupei.- Tudo certo então... Uso o ve