Capítulo XXI - Cicatrizes e Esperança

A noite havia caído quando finalmente pousamos no Brasil O ar úmido da cidade nos saudava e eu não podia estar mais feliz por isso. Descemos do avião, passando pelos trâmites de segurança com a agilidade de quem conhece cada procedimento de cor e salteado.

A ferida em meu braço estava contida, mas a dor pulsava constantemente. A dor física era suportável e eu sabia que em breve teria apenas mais uma marca de batalha.

Ao sairmos do aeroporto, a noite nos engoliu com seus segredos e promessas, enquanto esperávamos Cibele chegar Romulo acendeu um cigarro, seu rosto iluminado pelo fósforo por um breve instante. A fumaça subiu lentamente, se misturando com a névoa noturna.

"Vai demorar um pouco para nos recompormos totalmente, não é?" ele perguntou, quebrando o silêncio.

"Acho que sim. Mas vamos superar isso, como sempre fazemos."

Romulo assentiu, a fumaça do cigarro se dissipando lentamente. "Você é uma peça rara, Ohana. Poucas pessoas têm a coragem e a força que você tem."

Sorri levem
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