Após sair da clínica, dirigi-me ao bar onde minha amiga trabalhava. Assim que cheguei, ela me lançou um olhar curioso e questionador, querendo saber o que eu estava fazendo lá em plena terça-feira. Quando expliquei a situação, ela não conseguiu conter a risada diante da ironia."Desculpa, amiga, mas isso é hilário. Você e Mário terão que trabalhar juntos?" Ela riu, parecendo se divertir com a situação."Para de rir,sua vaca, isso é uma bela dose de karma. Você perdeu a chance com ele me convidando para dormir junto na nossa última missão. Agora é minha vez", respondi com um sorriso travesso, enquanto ela me servia uma dose de bebida."Relaxa, Ohana. Vai dar tudo certo. E não só isso, você será a líder da missão. Você estará no controle, afinal", ela tentou me animar."Pode até ser, mas a missão é praticamente suicida, amiga. Quando estivermos em um lugar seguro, eu te conto os detalhes do que teremos que fazer." Bebi o conteúdo do copo de uma só vez, sentindo o líquido quente queimar
Rômulo Braga (Um ano atrás) Eu estava desempenhando minha missão com sucesso. Eu era um diretor administrativo em uma empresa de fachada que, na verdade, era controlada por mafiosos tentando se infiltrar no Brasil e estabelecer uma rede de assassinos. Minha tarefa era infiltrar-me, descobrir os segredos da organização e eliminar os envolvidos. E foi exatamente o que fiz, até que conheci Beatriz e o pequeno Ralf. Nos conhecemos em um bar e nossa amizade evoluiu para um sentimento especial. Em pouco tempo, eu estava envolvido em suas vidas, especialmente na vida do pequeno Ralf, que se tornou muito importante para mim. Beatriz e eu nos apaixonamos genuinamente, e após trazê-los para minha vida, comecei a considerar deixar a organização. Estava cansado de eliminar alvos e deixar alguém no comando para fazer o mesmo. Minha história é complicada: minha mãe me vendeu para pagar suas dívidas, assim como aconteceu com Ohana. Não cheguei a pensar em me matar, mas sofri o mesmo que ela e Cibe
Ohana DuarteHoje o dia estava sendo difícil. Primeiro, não consegui falar com Rômulo; espero que meu amigo não esteja fazendo nenhuma loucura, porque ultimamente ele anda bem estranho. Minha amiga também não deu notícias desde que saiu com o suposto latino, e isso estava me preocupando, pois ela sempre avisa quando chega de uma missão. E para piorar ainda mais, precisei lidar com um aborto espontâneo de uma paciente. É uma situação dolorosa para a mãe. Peguei a prancheta e me aproximei da paciente."Layla, após os exames, foi realmente constatado o aborto.""Quer dizer que não tem mais nada do meu filho dentro de mim?" Ela me perguntou, chorosa."Infelizmente, o exame aponta que não sobrou vestígios. Mas temos que esperar até dez dias para saber se você não desenvolverá algum problema."Layla apenas assentiu. "Sinto muito, sei que esse era o seu primeiro filho e você estava muito animada.""O... obrigada... Doutora." Ela fechou os olhos, permitindo as lágrimas caírem. Antes que ela s
Ao retornar ao meu apartamento, dirigi-me imediatamente ao meu quarto, onde minha parede falsa escondia meu arsenal mais pesado. Com determinação, peguei minhas armas e vesti minha roupa especial, sentindo a energia da vingança pulsar em minhas veias."Esse maldito vai descobrir o que lhe aguarda", murmurei, olhando meu reflexo no espelho com um olhar mortal. Preparada para agir, segui em direção ao endereço do alvo e, para minha satisfação, o avistei despreocupadamente passeando pelo jardim de sua propriedade.Esperando pacientemente até que tudo ficasse em silêncio, infiltrei-me em seu terreno e atravessei o portão. Dois seguranças se aproximaram, e não hesitei em atirar sem piedade, eliminando-os de forma implacável.Com passos furtivos, encontrei seu quarto e o encontrei dormindo tranquilamente. Uma mulher emergiu do banheiro e a silenciei, conduzindo-a de volta e encerrando seu destino após meu intento contra ela. Regressei ao quarto e me sobrepus ao alvo."Jéssica, você quer que
Rômulo e eu estávamos conversando quando avistei Maurício e Rogério se aproximando. Eles nos cumprimentaram e perguntaram por Bele. Expliquei a situação da minha amiga, e eles ficaram aliviados ao saber que ela tinha acordado."Graças aos céus ela acordou", disse Rogério, visivelmente preocupado. "Vocês deram queixa do desgraçado?"Minha vontade era revelar que eu mesmo tinha lidado com ele, mas, considerando a sensibilidade da situação, apenas disse que já tínhamos registrado um boletim de ocorrência. Rogério pediu para visitá-la, e informei o número do quarto.Maurício perguntou com preocupação: "Você está bem, de verdade?""Estou sim, apenas um pouco cansada. Afinal, foi um longo dia", respondi.Maurício insistiu que eu fosse para casa descansar, mencionando que eu tinha trabalho no dia seguinte. Rômulo apoiou a ideia, mas eu inicialmente me recusei. Eventualmente, cedi e concordei em ir para casa.Antes de sair do hospital, fui até o quarto de Cibele, dei-lhe um beijo no rosto e p
Era hora da missão. Eu estava no ponto de encontro pré-estabelecido, um local escuro e discreto, esperando por Mário. Minhas mãos estavam firmemente segurando a alça da minha bolsa, onde eu tinha todos os equipamentos necessários para a tarefa que estava por vir.Não demorou muito para que Mário se aproximasse, vestindo seu traje negro de agente. Trocamos olhares breves, confirmando que estávamos prontos. No entanto, antes de prosseguirmos, eu precisava deixar algo muito claro."Mário", disse em um tom baixo e sério, "não vou tolerar nenhuma estupidez nesta missão. Nada de agir por conta própria ou fazer qualquer movimento impulsivo."Ele olhou para mim, um tanto surpreso com o meu tom de voz "Entendido, Bonequinha. Vamos seguir o seu plano à risca.""Ótimo!" Respondi, e ele afirmou. "Nossa missão é exterminar todos, para entrarmos temos quatro guardas à frente. Vamos dividir essa tarefa, fico com os da esquerda e você com os da direita. Não podemos chamar atenção."Mário assentiu nov
Finalmente, um dia de folga tanto na clínica quanto na organização. Era uma raridade para mim, mas dessa vez eu estava determinada a aproveitar cada momento. O sol brilhava no céu sem nuvens, e o ar estava cheio de promessas de diversão e relaxamento.Decidi cumprir minha promessa a Ana. Liguei para Maurício e pedi autorização para levar Aninha para um passeio.“Amor, você tem trabalhado demais, tem certeza que não quer descansar? Aninha é ligada no 220.”“Eu fiz uma promessa a ela e preciso cumprir. Além disso, eu também preciso sair para me divertir um pouquinho.”“Então eu vou com vocês.”“Não mesmo, eu disse que é o dia das garotas.”“Tá ok, mas me promete que se ela te encher muito você a traz de volta? Hoje estarei em reunião, mas a cuidadora dela está em casa.” Depois de concordar, desliguei.Me arrumei e fui para casa. Quando cheguei, Mauricio realmente não estava em casa, mas Ana estava arrumada à minha espera. Ao me ver, ela sorriu e me abraçou.**Como você está, Aninha?** P
Estava em casa quando recebi uma ligação do tio Ezra. Ele me pede para ir à organização porque tinha uma nova missão. A organização anda tirando o couro de todos, pois até Patricia que é a maior puxa saco reclamou ontem do excesso de missões. Minha vontade é de mandar a chefia levantar a bunda e fazer o serviço ela mesmo, mas claro que não sou doida de falar assim. Tenho vontade de conhecer quem encabeça a organização, porque eu só conheço os mentores e alguns organizadores, mas nada da chefia, o que é estranho. Do nada, lembrei da voz do meu mentor lembrando-me da regra principal: que eu não deveria questionar a chefia. Cheguei à organização sem nenhuma vontade. Encontrei Lena Fernandes andando pelos corredores e perguntei o que ela estava fazendo ali. “Olá, Ohana, estou aqui para trabalhar no notebook que você trouxe. Parece que ninguém conseguiu decifrar a codificação.”“Se tem alguém que pode desvendar esse mistério é você.” Digo a ela, que sorri. “Com toda a certeza, gata. Voc