Enquanto eu saía do restaurante, sentia uma mistura de satisfação e ansiedade. Tínhamos conseguido o que precisávamos para seguir em frente, mas sabia que o próximo passo da missão seria ainda mais arriscado. Rapidamente, peguei meu celular e enviei uma mensagem para Ezra, informando sobre as informações que havíamos conseguido extrair durante o jantar com Marco.No momento em que entrei no táxi, meu celular vibrou com uma resposta de Ezra. "Ótimo trabalho, Ohana. As informações que você obteve são cruciais para o nosso próximo movimento. Através da escuta que Mamute, pôs descobri que Marco Santoro está prestes a participar de uma negociação de armas esta madrugada. Você e Rômulo devem garantir que esse encontro não ocorra."Eu sabia que precisávamos agir rapidamente para evitar que novas armas caíssem nas mãos erradas.Liguei imediatamente para Rômulo e expliquei a situação. "Rômulo, temos uma reviravolta na missão. Marco Santoro está planejando uma negociação de armas esta madrugada
Após a noite bem-sucedida de interrupção da negociação de armas, acordei com uma sensação de alívio e satisfação. A missão tinha sido concluída sem problemas, e sabia que estávamos um passo mais perto de descobrir o artefato valioso que Marco Santoro possuía. Me vesti rapidamente e fui até a área comum do hotel, onde encontrei Rômulo já sentado à mesa, aproveitando um café da manhã. Ele sorriu quando me viu se aproximando. "Hey, Ohana! Parece que a missão de ontem foi um sucesso."Sorri em resposta enquanto me servia de café. "Sim, felizmente conseguimos evitar a negociação de armas. Mas ainda temos muito trabalho pela frente."Sentamos-nos à mesa juntos e começamos a discutir nossos próximos passos. Enquanto conversávamos, meu celular vibrou, indicando uma chamada de entrada. Olhei o nome na tela e vi que era Maurício."Atenda, Ohana. Pode ser importante," sugeriu Rômulo, curioso.Atendi a chamada e cumprimentei Mauricio. Tivemos uma breve conversa e antes de desligar ele me confid
Quando chegamos no hotel peguei meu celular para ligar para Marco e quando ele atendeu percebi seu nervosismo. “Oi gata, só você para me alegrar nesse dia de merda.” Ele diz e eu pergunto o que estava acontecendo mesmo já sabendo. “São coisas de trabalho, não se preocupe. A que devo a honra da sua ligação?”“Liguei, porque você disse que me mostraria a sua coleção rara, o convite ainda está de pé?” Torço para que sim, pois senão teria que ir para o plano B. “Está sim, vou lhe dar o endereço e mandarei o pessoal da cozinha preparar algo especial para você.” Meu amigo fez um sinal de positivo. “Nos encontramos à noite.” Desliguei o celular e sorri para meu amigo. Com o plano dando certo o plano dando certo, ficamos no quarto até a hora de irmos trabalhar, no horário marcado eu estava na casa de Marco Santoro, assim que toquei a campainha o mordomo atendeu, só de entrar em sua mansão contei sete pessoas trabalhando, não posso fazer o que vim por que senão eu teria que tirar a vida de
A madrugada estava densa, e uma tensão silenciosa pairava no ar enquanto nos aproximávamos da mansão de Marco Santoro. A decisão de seguir adiante com nosso plano era inevitável. No mundo em que vivíamos, a vida de Marco Santoro representava uma ameaça constante para muitos. Atravessar sua linha de defesa seria a nossa última investida."Está pronta?" Romulo perguntou, sua expressão séria refletindo a gravidade da situação.Assenti, apertando firmemente o cabo da minha arma. "Sempre estou. Vamos acabar com isso e voltar para casa."Juntos, nos infiltramos na casa. Nossos passos eram suaves e calculados, nossos sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo iminente. A sensação de urgência nos guiava, sabíamos que não havia espaço para erros.Chegamos à sala onde o cofre estava localizado. O desafio agora era superar as camadas de segurança e acesso. Retirei meu dispositivo e comecei a digitar a primeira senha. O som suave de um clique indicou que eu havia feito certo. A porta do cofr
A noite havia caído quando finalmente pousamos no Brasil O ar úmido da cidade nos saudava e eu não podia estar mais feliz por isso. Descemos do avião, passando pelos trâmites de segurança com a agilidade de quem conhece cada procedimento de cor e salteado.A ferida em meu braço estava contida, mas a dor pulsava constantemente. A dor física era suportável e eu sabia que em breve teria apenas mais uma marca de batalha. Ao sairmos do aeroporto, a noite nos engoliu com seus segredos e promessas, enquanto esperávamos Cibele chegar Romulo acendeu um cigarro, seu rosto iluminado pelo fósforo por um breve instante. A fumaça subiu lentamente, se misturando com a névoa noturna."Vai demorar um pouco para nos recompormos totalmente, não é?" ele perguntou, quebrando o silêncio. "Acho que sim. Mas vamos superar isso, como sempre fazemos."Romulo assentiu, a fumaça do cigarro se dissipando lentamente. "Você é uma peça rara, Ohana. Poucas pessoas têm a coragem e a força que você tem."Sorri levem
Assim que cheguei ao térreo, encontrei Maurício e Ana à minha espera. Saudei Aninha em língua de sinais, e ela me respondeu animada antes de me abraçar. Maurício se aproximou de mim e me deu um beijo sorridente.“Senti sua falta, como foi a viagem?” Ele perguntou.“Foi maravilhosa, muitas obras de arte magníficas.”“Não sabia que você era fã de artes.”“Sou sim, um amigo me convidou para a exposição em Paris, e como tenho créditos no hospital, eles me liberaram tranquilamente.”“Parece que você relaxou.”“Um pouquinho.” Maurício pegou a mão de Ana e colocou a outra mão em minhas costas para nos guiar até o carro que estava à nossa espera.A viagem até o restaurante foi preenchida com risos e conversas animadas. Ana falava com suas mãos ágeis, compartilhando histórias de sua semana na escola, enquanto Maurício e eu nos perdíamos em olhares significativos.No restaurante, as luzes suaves criavam um ambiente acolhedor. Sentamos à mesa e continuamos nossa conversa enquanto desfrutávamos d
Pensamentos rápidos passavam pela minha mente, considerando todas as possíveis complicações que uma gestante no quinto mês poderia enfrentar.Quando entrei na sala, deparei-me com a paciente, deitada na maca, parecendo frágil e assustada. Lúcia estava ao lado dela, tentando acalmá-la. "Doutora Ohana, ela está sentindo muitas dores e começou a sangrar", explicou Lúcia com urgência.Minha experiência me dizia que essa situação era extremamente delicada. Perguntei rapidamente sobre o histórico médico da paciente e examinando-a com atenção. O sangramento era preocupante, indicando que algo estava seriamente errado. "Vamos levá-la para a sala de cirurgia imediatamente", ordenei, minha voz firme tentando transmitir confiança à paciente.Equipei-me rapidamente, chamando os outros membros da equipe cirúrgica. Cada segundo era crucial. Preparando-me para a cirurgia de emergência, meu coração batia forte, uma mistura de responsabilidade e tensão.A cirurgia começou, e a equipe trabalhava em har
Três dias se passaram desde a minha conversa com Ezra, e minha semana de descanso parecia um sonho distante. Se por um lado eu estava sem trabalho na organização, por outro, a clínica estava uma verdadeira loucura. Parece que todas as mulheres resolveram dar à luz nesta semana, e eu estava imersa em um frenesi de atividades na clínica. Cada dia começava antes do amanhecer e se estendia até tarde da noite, com poucos momentos de pausa.O som do despertador soava implacável, e eu me levantava com uma mistura de cansaço e determinação. Eu sabia que precisava dar o meu melhor para atender às necessidades das mães e dos bebês que dependiam de mim.Os dias se desenrolavam em um borrão de consultas, exames e procedimentos. Minha agenda estava repleta de pacientes, e eu me esforçava para garantir que cada uma delas recebesse o cuidado atencioso e dedicado que merecia.Naqueles três dias, além das consultas regulares, fui chamada para realizar uns sete partos. Testemunhei a força e a coragem d