Ohana DuarteÀ medida que o tempo passava, a missão em Paris se aproximava rapidamente. Os preparativos eram intensos, e eu estava me dedicando a construir a identidade que me permitiria se infiltrar na festa de gala. Rômulo havia aceitado me acompanhar como suporte, e sabia que podia confiar nele. O futuro era incerto, mas eu estava determinada a completar a missão atual com sucesso e, eventualmente, enfrentar minhas próprias decisões difíceis.Rômulo e eu assumimos nossas novas identidades, passaportes falsos em mãos, e embarcamos para a nova missão. Ele era agora o empresário espanhol Alejandro Vega, e eu me tornei Sofia Rivas, uma produtora de arte interessada em expandir meu portfólio internacionalmente. Nosso relacionamento de trabalho era sólido, mas também havia uma confiança e amizade que havia se formado ao longo dos anos.Enquanto estávamos nos preparando para a viagem, não pude evitar trocar algumas mensagens com Maurício. Eu sabia que estava arriscando, mas não conseguia
A noite estava viva com a energia da festa de gala. Enquanto nos infiltrávamos entre os convidados, eu mantinha minha atenção em Marco Santoro, o alvo da nossa missão. Ele era o alvo, mas também era um enigma. Minhas mãos estavam levemente suadas enquanto eu me aproximava dele, meu coração batendo mais rápido do que eu gostaria de admitir.Eu vi Marco do outro lado da sala, cercado por pessoas. Ele era alto, charmoso e irradiava confiança. Fiquei por um momento, observando-o discretamente, estudando seus movimentos e a forma como interagia com os outros convidados. Finalmente, respirei fundo e me aproximei."Com licença," murmurei, tocando levemente o braço de Marco enquanto ele falava com um grupo de pessoas.Ele virou a cabeça para mim, seus olhos curiosos me avaliando por um momento. "Sim, posso ajudá-la?"Sorri educadamente, fingindo um pouco de nervosismo. "Desculpe incomodá-lo. Meu nome é Sofia, Sofia Rivas. Sou uma produtora de arte e ouvi falar muito sobre o senhor e suas cont
Após nosso momento de desabafo e reflexão, decidimos entrar em contato com Cibele para informar que estávamos bem. Sabíamos que ela devia estar preocupada, pois não era comum termos um intervalo tão longo sem comunicação.Liguei para Cibele e ela atendeu com um tom aliviado. "Finalmente, estava começando a me preocupar. O que aconteceu? Como estão as coisas?""Estamos bem, Cibele. A infiltração foi um sucesso, e agora estamos nos preparando para a próxima fase da missão. Desculpe por não termos mantido você atualizada, as coisas ficaram um pouco intensas.""Entendo. Fico feliz que vocês estejam bem. Certifiquem-se de continuar mantendo contato e tomando cuidado. Vocês são valiosos demais para a organização."Agradeci a preocupação dela e encerramos a ligação. Em seguida, recebemos uma nova mensagem de Ezra, que continha instruções para mim durante o jantar com Marco Santoro.“Ohana, sua missão terá um novo adendo, além de precisar interromper a negociação das armas e eliminar Marco Sa
Enquanto eu saía do restaurante, sentia uma mistura de satisfação e ansiedade. Tínhamos conseguido o que precisávamos para seguir em frente, mas sabia que o próximo passo da missão seria ainda mais arriscado. Rapidamente, peguei meu celular e enviei uma mensagem para Ezra, informando sobre as informações que havíamos conseguido extrair durante o jantar com Marco.No momento em que entrei no táxi, meu celular vibrou com uma resposta de Ezra. "Ótimo trabalho, Ohana. As informações que você obteve são cruciais para o nosso próximo movimento. Através da escuta que Mamute, pôs descobri que Marco Santoro está prestes a participar de uma negociação de armas esta madrugada. Você e Rômulo devem garantir que esse encontro não ocorra."Eu sabia que precisávamos agir rapidamente para evitar que novas armas caíssem nas mãos erradas.Liguei imediatamente para Rômulo e expliquei a situação. "Rômulo, temos uma reviravolta na missão. Marco Santoro está planejando uma negociação de armas esta madrugada
Após a noite bem-sucedida de interrupção da negociação de armas, acordei com uma sensação de alívio e satisfação. A missão tinha sido concluída sem problemas, e sabia que estávamos um passo mais perto de descobrir o artefato valioso que Marco Santoro possuía. Me vesti rapidamente e fui até a área comum do hotel, onde encontrei Rômulo já sentado à mesa, aproveitando um café da manhã. Ele sorriu quando me viu se aproximando. "Hey, Ohana! Parece que a missão de ontem foi um sucesso."Sorri em resposta enquanto me servia de café. "Sim, felizmente conseguimos evitar a negociação de armas. Mas ainda temos muito trabalho pela frente."Sentamos-nos à mesa juntos e começamos a discutir nossos próximos passos. Enquanto conversávamos, meu celular vibrou, indicando uma chamada de entrada. Olhei o nome na tela e vi que era Maurício."Atenda, Ohana. Pode ser importante," sugeriu Rômulo, curioso.Atendi a chamada e cumprimentei Mauricio. Tivemos uma breve conversa e antes de desligar ele me confid
Quando chegamos no hotel peguei meu celular para ligar para Marco e quando ele atendeu percebi seu nervosismo. “Oi gata, só você para me alegrar nesse dia de merda.” Ele diz e eu pergunto o que estava acontecendo mesmo já sabendo. “São coisas de trabalho, não se preocupe. A que devo a honra da sua ligação?”“Liguei, porque você disse que me mostraria a sua coleção rara, o convite ainda está de pé?” Torço para que sim, pois senão teria que ir para o plano B. “Está sim, vou lhe dar o endereço e mandarei o pessoal da cozinha preparar algo especial para você.” Meu amigo fez um sinal de positivo. “Nos encontramos à noite.” Desliguei o celular e sorri para meu amigo. Com o plano dando certo o plano dando certo, ficamos no quarto até a hora de irmos trabalhar, no horário marcado eu estava na casa de Marco Santoro, assim que toquei a campainha o mordomo atendeu, só de entrar em sua mansão contei sete pessoas trabalhando, não posso fazer o que vim por que senão eu teria que tirar a vida de
A madrugada estava densa, e uma tensão silenciosa pairava no ar enquanto nos aproximávamos da mansão de Marco Santoro. A decisão de seguir adiante com nosso plano era inevitável. No mundo em que vivíamos, a vida de Marco Santoro representava uma ameaça constante para muitos. Atravessar sua linha de defesa seria a nossa última investida."Está pronta?" Romulo perguntou, sua expressão séria refletindo a gravidade da situação.Assenti, apertando firmemente o cabo da minha arma. "Sempre estou. Vamos acabar com isso e voltar para casa."Juntos, nos infiltramos na casa. Nossos passos eram suaves e calculados, nossos sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo iminente. A sensação de urgência nos guiava, sabíamos que não havia espaço para erros.Chegamos à sala onde o cofre estava localizado. O desafio agora era superar as camadas de segurança e acesso. Retirei meu dispositivo e comecei a digitar a primeira senha. O som suave de um clique indicou que eu havia feito certo. A porta do cofr
A noite havia caído quando finalmente pousamos no Brasil O ar úmido da cidade nos saudava e eu não podia estar mais feliz por isso. Descemos do avião, passando pelos trâmites de segurança com a agilidade de quem conhece cada procedimento de cor e salteado.A ferida em meu braço estava contida, mas a dor pulsava constantemente. A dor física era suportável e eu sabia que em breve teria apenas mais uma marca de batalha. Ao sairmos do aeroporto, a noite nos engoliu com seus segredos e promessas, enquanto esperávamos Cibele chegar Romulo acendeu um cigarro, seu rosto iluminado pelo fósforo por um breve instante. A fumaça subiu lentamente, se misturando com a névoa noturna."Vai demorar um pouco para nos recompormos totalmente, não é?" ele perguntou, quebrando o silêncio. "Acho que sim. Mas vamos superar isso, como sempre fazemos."Romulo assentiu, a fumaça do cigarro se dissipando lentamente. "Você é uma peça rara, Ohana. Poucas pessoas têm a coragem e a força que você tem."Sorri levem