Não havia sido complicado acordar cedo naquele dia, principalmente porque estava ansiosa para seu primeiro dia de trabalho como babá. Quem diria, não é? Era a primeira vez que estaria fazendo tal coisa, e mesmo assim, não se sentia nenhum pouco nervosa. Só não conseguia acreditar que mesmo sem nenhuma experiência, o Kavanagh tinha lhe contratado. Ele realmente deveria estar desesperado, e não podia nem mesmo culpá-lo depois de descobrir sobre as mulheres que haviam sido expulsas por ambos seus filhos. E era por isso que ela tinha em mente de que teria problemas, pelo menos da parte do garotinho, já que pela forma que a irmã dele havia vibrado com a decisão do pai, provavelmente teria uma aliada. Mas não estava preocupada. Depois de passar anos tendo que conviver com a namorada horrorosa de seu pai, em seguida ter de se conformar com o fato de que ela seria a esposa dele e consequentemente faria de sua vida um verdadeiro inferno, já que morariam debaixo do mesmo teto, nada mais a assus
Com isso, seguiu para a cozinha, encontrando o café-da-manhã das crianças em ciam da mesa redonda de vidro. Observou bem aquele cômodo e percebeu que era maior do que o seu. Havia uma ilha separando o lado da mesa do lado onde ficavam o armário, o fogão e a geladeira, uma bancada com algumas cadeiras em frente e do seu lado esquerdo, uma grande janela, na qual podia sentir um ventinho gélido vindo dela. Precisaria se acostumar com toda aquela casa nos próximos dias, em especial com aquele cômodo ali, afinal, faria o café-da-manhã dos pequenos todos os dias. Viu cereal em cima da mesa e franziu o cenho. Crianças precisavam de sustância, então apenas o cereal não seria suficiente, ainda mais para o café-da-manhã, que era a refeição mais importante do dia, e por isso colocou um lembrete em seu celular: buscar por café-da-manhã reforçado para crianças na internet; mesmo que soubesse de algumas coisas nas quais fazia para seus sobrinhos quando ficavam com ela. Quando as crianças adentrara
Quando chegou na casa, a primeira coisa que fez após colocar as compras em seus devidos lugares, foi preparar o almoço. Colocou uma música agradável para poder distraí-la e diverti-la um pouco. Às vezes a rosada se sentia muito sozinha, e por isso sempre que tinha de fazer os afazeres de casa colocava uma música que gostava para poder cantar e dançar, mesmo que sozinha. Deixou tudo organizado na cozinha após tudo pronto — incluindo lavado os talheres que usou — e seguiu para o andar de cima. O primeiro quarto que seria arrumado era o de Natalie. Percebeu que os brinquedos estavam praticamente tudo fora do lugar, mas não se importou; os colocou em seus devidos lugares, arrumou a cama, as coisas dentro do banheiro, e após dar uma última olhada para ver se estava tudo certo, seguiu para fora do cômodo fofo. Se preparou para adentrar o próximo quarto, mas então ouviu seu celular tocar. Se surpreendeu ao perceber que já era hora de buscar as crianças. Havia colocado o celular para desperta
A mulher começou a andar em direção ao andar de cima; ainda tinha de arrumar o quarto do garotinho rabugento. Havia se passado algumas horas ao lado do pequeno e ela se divertia com suas grosserias. Ele parecia um adulto quando lhe falava com aquela seriedade, e isso a fazia rir muito. Sabia que ele fazia todas aquelas cenas porque não estava nada feliz com sua presença, e por isso não se importava com as grosserias. Ela mesma era extremamente grosseira com a madrasta naquela época que parece ser tão distante. Ela, mais que tudo, compreendia aquela criança. — De que lado você está afinal? – Pergunta à irmã, com os braços cruzados e o olhar sério. — Ah, irmão, foi engraçado. – Diz, divertida. — Você deveria estar me apoiando, Naty. Deveria estar me ajudando a encontrar um meio de fazer essa abusada dessa babá ir para bem longe de nós. E ao invés disso, está cada vez mais próxima dela. — Ela é diferente. – Murmura, tirando o sorriso do rosto ao perceber que o irmão estava chateado.
— E agora? – Natalie pergunta ao irmão, assustada. — Eu não sei. Isso não estava nos meus planos. – Murmurou, pegando sua amiga e colocando no terrário, fechando completamente para não ter o perigo de ela sair; naquele momento tudo que ele não precisa era de a cobra voltar para perto de sua babá, ela acordar, levar outro susto e acabar desmaiando novamente. — Ela se machucou. – Tocou a testa que estava com um pequeno corte no qual sangrava um pouquinho. — Eu não queria isso. – Diz ao sentir os olhos chateados de sua irmãzinha. – Já disse, não estava nos meus planos. A garotinha suspirou, antes de voltar a chamar sua babá preferida. — Mia. Acorda. – A balançou levemente, não conseguindo nenhum efeito. – Vou ligar para o papai. — O que é que está acontecendo aqui? E imediatamente ambas as crianças se levantam e encaram o pai, que estava na porta do quarto, olhando para ambos e a mulher desacordada no chão de forma incrédula, passando a correr até a rosada rapidamente, se abai
Mia percebeu que havia algo de errado assim que chegou e encontrou Liam com uma bermuda azul-marinho de moletom e uma camisa polo na mesma cor. Ele não estava pronto para ir ao trabalho, como sempre ao chegar em sua casa. Pensou que provavelmente ele iria ao trabalho mais tarde, e por isso não recebeu nenhuma mensagem avisando que ela não precisaria trabalhar naquele dia. Ele estava no telefone e por isso não pode perguntar se algo havia acontecido, matando sua curiosidade. Passou por ele após um manear de cabeça, como em um cumprimento rápido e subiu as escadas, adentrando o quarto de Natalie primeiro, já que a porta se encontrava aberta, encontrando-a encolhida debaixo de um edredom quentinho. Franziu o cenho ao vê-la bater o queixo; estava frio, mas não ao ponto de fazer a garotinha tremer e bater o queixo como estava acontecendo naquele momento. Imediatamente se preocupou, pensando que o motivo de o pai das crianças estarem em casa era o fato de que ambos, ou pelo menos um deles,
Aquele estava sendo um dia calmo. Com as crianças adoecidas, não precisou sair para levá-los e buscá-los na escola, não precisou de arrumar qualquer bagunça que tivessem feito no meio da tarde, apenas colocou os brinquedos que haviam fora do lugar em seu devido lugar e fez a refeição. Para que não precisasse fazer dois pratos, escolheu uma carne de molho, purê de batata e arroz. Modéstia parte estava delicioso. Durante esse processo, verificou os gêmeos três vezes, percebendo que estavam ainda febris, mas muto melhores que quando chegou, os ordenou que tomassem um banho morno rapidamente, o que ocasionou em reclamações — muito mais da parte de Thomas que de Natalie —, e então voltou para seu afazer na cozinha, encontrando o arroz já pronto. Finalizou a carne e o purê, tampou as panelas e se pôs a arrumar a mesa, do jeitinho que Natalie havia ensinado a fazer, como o o pai dela gostava que ficasse todos os dias. Deixou tudo em seu devido lugar e só então subiu para chamar os pequenos,
— Você de novo? – Reclamou em murmúrio. – Me dê meus fones de volta. Mia riu; o menino estava todo fraquinho debaixo das cobertas, com a voz tão fraca quanto, e ainda sim mantinha aquela pose de marrento. — Não ria de mim, sua abusada. — Claro, claro. – Diz ainda rindo. – Eu vim chamá-lo para almoçar. — Não quero. — Mesmo? Nem se eu disser que fiz uma carne de molho com pedacinhos de bacon, purê de batatas e um arroz branquinho? E a rosada quase sorriu quando o viu começar a se levantar — ainda que de vagar, por conta de estar ainda fraquinho —, com os olhinhos interessados. — Só porque estou com fome. E ela riu. — Acredito. Ele a fuzilou com os olhos, mas ela ignorou. — Antes de descer quero que tome um banho morno. – O viu se preparar para reclamar, mas ela foi mais rápida. – Sem reclamar, Thomy, é para o seu bem. — Te odeio. Ela volta a rir, não se importando com aquelas palavras — principalmente por não acreditar nelas —, se preparando para se dirigir para fora