Capitulo Trinta e Três

Phillippo estava incrivelmente à vontade, e eu me senti relaxada ao lado dele. Conversamos sobre coisas triviais, rimos de histórias engraçadas e, por um momento, me esqueci de todos os problemas e preocupações que pairavam sobre minha vida.

— Eu precisava disso. — admiti, olhando para ele.

— Todos nós precisamos de um pouco de leveza de vez em quando. — ele disse, me oferecendo uma taça de champanhe.

Tomei um gole, sentindo o sabor refinado da bebida. Não era como a cidra de maçã a que estava acostumada. Era champanhe de verdade, algo que eu nunca imaginaria provar.

Phillippo me encarava de uma forma que parecia que ele podia ler a minha alma e aquilo me deixou meio desconcertada.

— Maria Laura, o que será que você esconde? — ele perguntou de repente.

— Phillippo, eu... — comecei, mas ele colocou o dedo nos meus lábios, me silenciando gentilmente.

— Não precisa dizer nada agora. — ele disse suavemente.

O momento era perfeito, mas eu sabia que precisava manter meus pés no chão. Minha
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