Depois do jantar, caminhamos pela praia, descalços na areia. A lua cheia iluminava o mar, criando um cenário encantador. Conversamos sobre nossos planos para o futuro, nossos sonhos e tudo o que desejávamos realizar juntos.— Eu amo você, Sophia. — Disse Phillippo, parando de repente e me puxando para um beijo profundo.— Eu também amo você, Phillippo. — Respondi, sentindo meu coração acelerar.Voltamos para o hotel, onde nosso quarto estava decorado com pétalas de rosas e velas acesas, criando um ambiente intimista e acolhedor. Phillippo me pegou no colo, como no dia do casamento, e me levou até a cama.— Você é tudo o que eu sempre sonhei. — Disse ele, enquanto me deitava suavemente.Ele começou a beijar meu pescoço, seus lábios suaves e quentes. Senti um arrepio percorrer meu corpo enquanto ele explorava cada centímetro da minha pele com suas mãos firmes e carinhosas. — Eu quero você, Phillippo. — Sussurrei, sentindo o desejo crescer dentro de mim.— E você me terá. — Respondeu el
— Foi difícil, não vou mentir. — Respondi, lembrando dos momentos sombrios que enfrentei. — Mas Sophia me ajudou a encontrar um novo propósito. Ela trouxe luz para a minha vida e me ajudou a ser um pai melhor para as meninas. Não sei o que faria sem ela.— Isso é maravilhoso, amigo. — Disse Luciano, erguendo seu copo para um brinde. — À nova vida, ao amor e à felicidade!— À nova vida, ao amor e à felicidade! — Repeti, brindando com ele.Passamos o almoço conversando sobre várias coisas – trabalho, família, planos para o futuro. Luciano compartilhou suas próprias experiências, e eu pude ver que ele estava genuinamente feliz por mim.Quando terminamos, saímos do restaurante e nos despedimos.— Foi ótimo te ver, Phillippo. — Disse Luciano, abraçando-me. — Não deixe tanto tempo passar até nos encontrarmos de novo.— Pode deixar. — Respondi, sorrindo. — E não se esqueça de mandar um beijo para a Sophia.— Pode deixar. — Disse ele, rindo. — Até a próxima, amigo.Voltei para casa com o coraç
A noite de natal foi bem animada e no final da noite estávamos exaustos mais felizes, minha amiga bebeu bastante e disse que iria dormir levando João consigo, as meninas estavam a todo vapor e eu sabia que elas não iriam dormir nem tão cedo.— Essas meninas não vão dormir? — Phillippo perguntou sentando ao meu lado com o semblante exausto. — Pelo visto não mesmo, a única que em breve deve dormir é Beatriz que está agindo como uma boa pré-adolescente. Olhei para que mexia em seu celular com cara de tédio e brigava com as irmãs. — Em breve ela vai fazer 14 anos, não estou preparado para isso. — Phih olhou para a filha mais velha com carinho. — Você não pode desejar que ela fique pequena para sempre. Se está assim agora, imagina quando ela começar a namorar? — Ele logo fechou a cara e me encarou. — Não fala isso nem brincando. Minha filha ainda é pequena para pensar nisso. — Olhei para ele e prendi o riso, mal sabe ele que a sua princesinha já deu o primeiro beijo e não foi agora.
Phillippo Constantinova Me sentei na beira da cama, observando Sophia dormir tranquilamente. Sua respiração era suave e regular, um som que sempre me acalmou. Ela estava tão bonita, tão em paz. Meu coração estava cheio de amor e, ao mesmo tempo, um medo profundo me invadia.Me levantei devagar, tentando não fazer barulho para não acordá-la, e fui para a varanda. O ar fresco da noite me envolveu, e me sentei em uma das cadeiras, olhando para o céu estrelado. A felicidade que senti ao descobrir que seríamos pais novamente foi rapidamente sobreposta por uma onda de preocupação.Meu olhar se perdeu nas estrelas, e comecei a refletir sobre tudo o que tínhamos passado. Sophia havia sido minha rocha, meu porto seguro. Ela trouxe luz para minha vida de uma forma que nunca imaginei ser possível. Mas a ideia de ter outro filho também trouxe à tona um medo que eu nunca admitiria em voz alta: a possibilidade de perdê-la.Não conseguia evitar lembrar dos relatos sobre complicações na gravidez e d
Sophia Constantinova Os meses se passaram na velocidade da luz, e minha gestação já estava bem avançada. Na verdade, a qualquer momento poderia dar à luz. Phillippo estava louco, não me deixando fazer nada além de cuidar das nossas pequenas. Às vezes, sua preocupação excessiva me estressava e isso me irritava profundamente. Meus hormônios estavam uma loucura, mas, para sua defesa, ele estava sendo muito paciente.Hoje demorou até conseguir uma boa posição para dormir, comecei a sentir uma leve dor na parte inferior das costas. Tentei ignorar, achando que era apenas mais um desconforto normal da gravidez. Mas à medida que os minutos passavam, a dor começou a se intensificar e a se espalhar para a barriga. Olhei para Phillippo, que já estava dormindo e decidi que não podia mais ignorar.— Phillippo... — Chamei, tentando manter a calma. — Acho que está na hora.Ele abriu os olhos imediatamente, seu semblante passando de sonolento a alerta em questão de segundos.— O quê? Agora? — Ele pe
A sala de parto estava iluminada, cada detalhe nítido demais para os meus olhos nervosos. O som dos monitores e a respiração rápida de Sophia preenchiam o ambiente. Eu estava ao seu lado, segurando sua mão com força, sentindo o suor frio escorrer pelas minhas costas. Tentei manter minha voz calma e encorajadora, mas meu coração estava disparado.— Você está indo muito bem, amor. — Murmurei, tentando sorrir.Ela me olhou com uma mistura de dor e determinação, apertando minha mão com mais força enquanto uma nova contração a atingia. O médico e as enfermeiras estavam concentrados em seu trabalho, dando instruções a Sophia.— Continue, Sophia, você está indo muito bem. — Disse o médico, sua voz calma, mas firme.Então, de repente, a expressão do médico mudou. Ele franziu a testa, olhando atentamente para o monitor e depois para Sophia. O ambiente, que já estava tenso, ficou ainda mais carregado.— Pare de fazer força, Sophia. — Disse o médico, sua voz agora mais urgente. — O cordão umbili
Phillippo ConstantinovaAssim que o médico saiu da sala de parto, senti meu coração disparar. Levantei-me de imediato, indo em sua direção, ainda com o pavor estampado no rosto. Ele parecia calmo, mas eu precisava de respostas. O que aconteceu lá dentro? Como estavam Sophia e o bebê? A angústia me consumia, e tudo o que eu conseguia pensar era em como minha vida poderia mudar completamente dependendo das palavras que ele diria a seguir.— Doutor, o que aconteceu? — Perguntei, tentando manter a calma, mas com a voz trêmula. — Como estão Sophia e o bebê?O médico olhou para mim com um sorriso sereno e reconfortante. — Ambas estão muito bem, senhor Constantinova. — Disse ele, com um tom tranquilizador. — O cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê, mas conseguimos resolver a situação sem complicações. Sua esposa foi incrível, e sua filha está saudável.As palavras dele foram como uma onda de alívio que me inundou. Senti meu corpo relaxar, a tensão que se acumulava nos meus omb
Sophia Martins ConstantinovaDez anos se passaram desde aquele dia inesquecível no hospital, e nossa vida tomou rumos que eu mal podia imaginar. Me formei em medicina e, com muito esforço e dedicação, consegui abrir minha própria clínica pediátrica. Sempre quis trabalhar com crianças, e ajudar os pequenos a se manterem saudáveis e felizes era uma das minhas maiores realizações. Estava no meu escritório, finalizando alguns relatórios, quando ouvi o som familiar de risadas e passos apressados vindo do corredor.Olhei para a porta e vi Phillippo entrando com as meninas. Era sempre uma alegria vê-los, e não importava quantos anos passassem, meu coração sempre se enchia de amor ao vê-los juntos. Maria Alice e Rosamaria, como de costume, estavam discutindo sobre alguma coisa trivial, provavelmente algo que fizeram na escola ou espaço no sofá, enquanto Beatriz estava animada, falando sem parar sobre sua viagem pela Europa com o namorado, o que não estava deixando Phillippo nada feliz. Lara,