Depois daquele dia com o Nanzin, Graças a Deus ele me deixou em paz durante toda a semana e assim pude dar um passo a frente nas minhas intenções de estar aqui. Provavelmente por ter visto o TH chamar o Nanzin na minha casa, a Jéssica ficou bem diferente comigo essa semana, mas não posso me esquecer que ela é amiga da Lud e não da Liv.Novamente com a ajuda da Tainá, dessa vez consegui algo que faz os batimentos cardíacos acelerar, e unido as drogas que esse pessoal daqui usa, vou ver cair um por um. Indiretamente o Nanzin me deu uma boa ideia, mas ainda assim terei que agir aos poucos, ou serei descoberta. _ Fala aí, Douglinhas. Quer pra tu? - Digo enquanto amostro o bolo no pote. - Nanzin fez um verdadeiro estoque na minha geladeira, tô enjoada já._ Quero mesmo. Valeu aí por fortalecer. _ Nada, pô. Tô sempre vendo a correria de vocês, tem que se alimentar também._ Porra, Lud, nem fala. Ainda nem almocei, to cheio de rango._ Então. Pelo menos tu engana a barriga até conseguir c
Quando estou quase dormindo, ouço as batidas na minha janela, e encontro o Nanzin novamente em pé na minha porta. Abro a porta sem a mínima vontade de disfarçar a minha insatisfação, e suspiro assim que ele me encara._ Caralho, vou colocar vidro em cima desse muro. - Digo séria e ele debocha. - Que é, Nanzin? Não é porque fui na sua direção que quero que tu lembre de mim._ As coisas não funcionam como tu pensa não, loirinha. Tô acostumando com querer as coisas e conseguir._ Eu não sou uma coisa, sou uma mulher._ Exatamente, Lud. - Ele diz enquanto se aproxima e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha - Eu sempre quis sexo, mas uma mulher é a primeira vez. Pensei que era tesão, mas aquela parada que rolou entre nós me enlouqueceu mais ainda._ Te disse que eu sou problema, Nanzin. Não sei porque se apegou, porra._ Eu tô querendo saber disso também. Que poder fodido é esse que tu tá tendo sobre mim. Passou meses desde que te olhei a primeira vez e tu não sai da porra do me
Nanzin:Quem diria eu, tendo a mulher que eu quiser a minha disposição só porque dono dessa porra toda, desejaria justamente uma doida que não me dá moral. Ela me provoca e foge, e é isso que me enlouquece ainda mais nela. A mulher é a perfeição e diferente das minhas daqui, nem faz questão de dar mole só porque sou o chefe.Isso me despertou um interesse fodido nela, e na primeira oportunidade provei aquela boca pra ver se assim ela caia na minha, mas a mulher é difícil demais. Tomar um morro não é tão complicado quanto entender o que se passa na cabeça dela. E entre resolver problemas, receber e conferir as encomendas, reforçar a segurança e tudo o que eu normalmente já me preocupo, ainda passei boa parte do meu tempo pensando em algo para conquistar essa mulher. Nenhuma me despertou tanto interesse assim, e eu já teria desistindo e arrumado outras quatro pra me esquecer dela, mas tenho que admitir que estou de quatro pela Ludmila. Após tanto pensar, não vejo outra alternativa a n
Como se os meus problemas já não fossem suficientes, além de me preocupar em agir sem ser descoberta, ainda tenho que me preocupar com um traficante apaixonado. Deveria fazer como a Jéssica disse e mandar a real pra ele, mas o problema é que eu tô gostando de toda essa atenção e tentativas de conquista. Após alguns longos dias recebendo todos os tipos de comida existentes dentro dessa favela, o Nanzin decidiu me convidar pra alguma coisa que o DG não quis dizer. Eu poderia negar, mas a curiosidade em saber qual é a novidade que ele inventou falou mais alto. Coloco um vestido vermelho curto e sem alças, um salto alto fino e em poucos minutos o DG me deixa em frente a mesma casa que me trouxe quando a Jéssica sumiu.— Seja bem-vinda, madame. — TH me diz assim que abre o portão, vestido com uma roupa social maior que ele e um cabelo que mais parece uma mistura de abacaxi com gel.— Qual foi, TH. Vai casar? — Ialá. Zoa não, Lud. O chefe é o chefe, porra. — Foi mal, mas ficou da hora e
Bem diferente que a primeira vez, Renan me pega no colo assim que saímos do banho, me deita na cama e me beija carinhosamente. Desce pelo meu pescoço, explora os meus seios e me faz arquear as costas quando os seus dedos chegam no meu clitóris, enquanto dá leves mordidas em um dos meus mamilos.Não demora para que os dedos sejam substituídos pela língua, e a cada movimento sinto as minhas pernas tremerem. Me agarro em seus cabelos assim que sinto o meu corpo dando sinais de um orgasmo, que ele parece causar com muita facilidade.Renan sorri vitorioso assim que me vê totalmente desnorteada, e volta a movimentar a língua. Tento fechar as pernas devido à sensibilidade, mas ele me impede e mais uma vez sinto novas ondas que nem sabia que poderia ser tão rápido assim, e novamente gozo.— O que você pensa que está fazendo? — O questiono assim que ele se põe entre as minhas pernas.— Como assim? Vamos continuar, não?— Vamos sim, depois que você colocar a camisinha. Ou quer que eu acredite n
Passamos boa parte da manhã na piscina, brincando, bebendo e eu percebi que esse homem tem fogo por nós dois. Depois ele praticamente me obrigou a ficar, almoçar com ele e assistir a uma partida de futebol porque o Flamengo estava jogando.Durante essas horas, estive com um homem completamente diferente do que conheci, e do que ouvi. Nem de longe se parece com o frio e impiedoso Nanzin, dono do morro do Vovô em Casa. Após o jogo, quando enfim tomei um banho e me livrei da camisa dele para voltar para casa, o meu celular toca. Ao ver na tela o nome do meu avô, me vi obrigada a atender perto dele, pois a minha avó está internada desde o início da semana. Sem ter como esconder, decido atender e falar em inglês para que ele não entenda a nossa conversa, e depois penso em alguma desculpa.— Oi, vô. Está tudo bem?— Oi, Liv. O que houve que está falando em inglês?— Não acontece nada, apenas quero colocar em prática para não esquecer. Como está a minha vó?— Estou ligando para avisar que e
Passei a semana inteira numa verdadeira confusão, a noite com o Renan, a personalidade que eu fiquei admirada, e fiquei ainda mais confusa por ele ter me dado a impressão que entendeu a minha conversa no telefone. Com isso o evitei todas as maneiras possíveis, até as puladas no meu muro foram ignoradas, somente para não cair em tentação.Enquanto não decidir para qual lado ceder, prefiro me afastar dele e dos motivos que me trouxeram até aqui. Metade de mim, pede por ele e por esse novo sentimento, e a outra metade insiste em me lembrar que estou completamente errada em querê-lo. Quando tudo isso acabar, precisarei urgentemente de um psicólogo.Mesmo com a comodidade de trabalhar em casa e não precisar sair para encará-lo, me vi obrigada a ir ao mercado ou viveria de pizzas e hambúrgueres. Suspiro aliviada quando passo pela boca e não o vejo passear por ali, porém os meus minutos de alívio logo são interrompidos à minha volta, quando me deparo com o Renan encostado na moto em frente a
Vamos em silêncio durante todo o trajeto até a minha casa, e todo esse silêncio me faz sentir um certo receio dele ter desistido justamente agora que eu decidi ceder. — Dá teu papo, Ludmila. Preciso voltar, tô no plantão. — Ele diz num tom ríspido assim que entramos na minha casa.— Queria te pedir desculpas, tá legal?! Inventei uma monte de coisas pra não te ver, não sabia como te encarar e ainda fui uma idiota contigo ontem.— Só ontem? Tu me ignorou a semana inteira, Ludmila. Eu venho feito um palhaço ver se vacilei e tu ainda me expulsa da sua casa. Eu tô afim de Você, mas isso não quer dizer que mereço ser esculachado.— Desculpa! Não foi minha intenção te esculachar, Renan. Cara, me entende, eu tenho os meus motivos pra querer ficar longe.— Quais motivos? Eu não te entendo, sério. Era só mandar a real, dizer que não tava afim e eu não precisaria fazer isso tudo.— Tu ainda se lembra do porquê de eu ter vindo morar aqui? Caralho, eu passei por uma situação que me exigia ficar l