Nanzin:Quem diria eu, tendo a mulher que eu quiser a minha disposição só porque dono dessa porra toda, desejaria justamente uma doida que não me dá moral. Ela me provoca e foge, e é isso que me enlouquece ainda mais nela. A mulher é a perfeição e diferente das minhas daqui, nem faz questão de dar mole só porque sou o chefe.Isso me despertou um interesse fodido nela, e na primeira oportunidade provei aquela boca pra ver se assim ela caia na minha, mas a mulher é difícil demais. Tomar um morro não é tão complicado quanto entender o que se passa na cabeça dela. E entre resolver problemas, receber e conferir as encomendas, reforçar a segurança e tudo o que eu normalmente já me preocupo, ainda passei boa parte do meu tempo pensando em algo para conquistar essa mulher. Nenhuma me despertou tanto interesse assim, e eu já teria desistindo e arrumado outras quatro pra me esquecer dela, mas tenho que admitir que estou de quatro pela Ludmila. Após tanto pensar, não vejo outra alternativa a n
Como se os meus problemas já não fossem suficientes, além de me preocupar em agir sem ser descoberta, ainda tenho que me preocupar com um traficante apaixonado. Deveria fazer como a Jéssica disse e mandar a real pra ele, mas o problema é que eu tô gostando de toda essa atenção e tentativas de conquista. Após alguns longos dias recebendo todos os tipos de comida existentes dentro dessa favela, o Nanzin decidiu me convidar pra alguma coisa que o DG não quis dizer. Eu poderia negar, mas a curiosidade em saber qual é a novidade que ele inventou falou mais alto. Coloco um vestido vermelho curto e sem alças, um salto alto fino e em poucos minutos o DG me deixa em frente a mesma casa que me trouxe quando a Jéssica sumiu.— Seja bem-vinda, madame. — TH me diz assim que abre o portão, vestido com uma roupa social maior que ele e um cabelo que mais parece uma mistura de abacaxi com gel.— Qual foi, TH. Vai casar? — Ialá. Zoa não, Lud. O chefe é o chefe, porra. — Foi mal, mas ficou da hora e
Bem diferente que a primeira vez, Renan me pega no colo assim que saímos do banho, me deita na cama e me beija carinhosamente. Desce pelo meu pescoço, explora os meus seios e me faz arquear as costas quando os seus dedos chegam no meu clitóris, enquanto dá leves mordidas em um dos meus mamilos.Não demora para que os dedos sejam substituídos pela língua, e a cada movimento sinto as minhas pernas tremerem. Me agarro em seus cabelos assim que sinto o meu corpo dando sinais de um orgasmo, que ele parece causar com muita facilidade.Renan sorri vitorioso assim que me vê totalmente desnorteada, e volta a movimentar a língua. Tento fechar as pernas devido à sensibilidade, mas ele me impede e mais uma vez sinto novas ondas que nem sabia que poderia ser tão rápido assim, e novamente gozo.— O que você pensa que está fazendo? — O questiono assim que ele se põe entre as minhas pernas.— Como assim? Vamos continuar, não?— Vamos sim, depois que você colocar a camisinha. Ou quer que eu acredite n
Passamos boa parte da manhã na piscina, brincando, bebendo e eu percebi que esse homem tem fogo por nós dois. Depois ele praticamente me obrigou a ficar, almoçar com ele e assistir a uma partida de futebol porque o Flamengo estava jogando.Durante essas horas, estive com um homem completamente diferente do que conheci, e do que ouvi. Nem de longe se parece com o frio e impiedoso Nanzin, dono do morro do Vovô em Casa. Após o jogo, quando enfim tomei um banho e me livrei da camisa dele para voltar para casa, o meu celular toca. Ao ver na tela o nome do meu avô, me vi obrigada a atender perto dele, pois a minha avó está internada desde o início da semana. Sem ter como esconder, decido atender e falar em inglês para que ele não entenda a nossa conversa, e depois penso em alguma desculpa.— Oi, vô. Está tudo bem?— Oi, Liv. O que houve que está falando em inglês?— Não acontece nada, apenas quero colocar em prática para não esquecer. Como está a minha vó?— Estou ligando para avisar que e
Passei a semana inteira numa verdadeira confusão, a noite com o Renan, a personalidade que eu fiquei admirada, e fiquei ainda mais confusa por ele ter me dado a impressão que entendeu a minha conversa no telefone. Com isso o evitei todas as maneiras possíveis, até as puladas no meu muro foram ignoradas, somente para não cair em tentação.Enquanto não decidir para qual lado ceder, prefiro me afastar dele e dos motivos que me trouxeram até aqui. Metade de mim, pede por ele e por esse novo sentimento, e a outra metade insiste em me lembrar que estou completamente errada em querê-lo. Quando tudo isso acabar, precisarei urgentemente de um psicólogo.Mesmo com a comodidade de trabalhar em casa e não precisar sair para encará-lo, me vi obrigada a ir ao mercado ou viveria de pizzas e hambúrgueres. Suspiro aliviada quando passo pela boca e não o vejo passear por ali, porém os meus minutos de alívio logo são interrompidos à minha volta, quando me deparo com o Renan encostado na moto em frente a
Vamos em silêncio durante todo o trajeto até a minha casa, e todo esse silêncio me faz sentir um certo receio dele ter desistido justamente agora que eu decidi ceder. — Dá teu papo, Ludmila. Preciso voltar, tô no plantão. — Ele diz num tom ríspido assim que entramos na minha casa.— Queria te pedir desculpas, tá legal?! Inventei uma monte de coisas pra não te ver, não sabia como te encarar e ainda fui uma idiota contigo ontem.— Só ontem? Tu me ignorou a semana inteira, Ludmila. Eu venho feito um palhaço ver se vacilei e tu ainda me expulsa da sua casa. Eu tô afim de Você, mas isso não quer dizer que mereço ser esculachado.— Desculpa! Não foi minha intenção te esculachar, Renan. Cara, me entende, eu tenho os meus motivos pra querer ficar longe.— Quais motivos? Eu não te entendo, sério. Era só mandar a real, dizer que não tava afim e eu não precisaria fazer isso tudo.— Tu ainda se lembra do porquê de eu ter vindo morar aqui? Caralho, eu passei por uma situação que me exigia ficar l
— É, estava. – Respondo e desvio o olhar quando vejo o seu olhar desconfiado. — Uma conhecida lá da favela fez uma confusão e quase colocou tudo a perder, então eu decidi me afastar dele por enquanto. Voltei à estaca zero porque ele desconfiou. Eu preciso de tempo para me dedicar e não fazer besteira, não posso colocar em risco a minha vida e a vida de quem não tem nada a ver.— Está corretíssima, Liv. Bem, não tem sentido você continuar lá, então vai voltar pra cá, né?_ Por enquanto não, preciso esperar porque me pediram um mês para devolver o apartamento. Enquanto isso tento seguir a minha vida por lá, espero que esse mês passe rápido.— Compreendo. A sua vida em primeiro lugar. Mas me diz, como anda a vida, além disso tudo?Tento conversar normalmente com ele, contando como são as minhas aventuras na favela como a Ludmila e após alguns minutos de algumas conversas descontraídas, nos despedimos e eu volto para o apartamento da Débora. Mesmo com a insistência dela e da Thai pra gen
— Acho que já deu, né? — Débora diz enquanto desliga a ligação. — Tá perdendo a noção do perigo?— Celular e bebida, a mistura mais perigosa que inventaram. Por falar nisso, me empresta o celular da Lívia Ludmila para ligar para o meu ex. Acho que perdi o meu celular.— Ex não, Thai. Se quiser, arrumo um traficante para você, de repente você dá a sorte de encontrar um tão gostoso quanto o meu.— Aí, eu quero, amiga. — Thai diz e me agarra enquanto chora. — Eu queria tanto viver perigosamente como a Lud. Acho que vou me mudar para o morro e abandonar a chata da Debi. — Agora chega! As duas para o banho agora! É cansativo ter que dar conta de vocês duas bêbadas! — Ela diz num tom sério e nós duas a encaramos, e então ela abre um sorriso. — Mas estava com saudades disso... Agora anda, as duas para o banheiro!Acordo com a minha cabeça pesada e nem faço ideia do porquê de eu ter dormido no sofá, assim que me sento encontro a Thainá dormindo no tapete agarrada a uma almofada e ouço um bar