Domínio

Thales

A coleira de ferro foi jogada dentro da jaula e a peguei calmamente antes de travar no meu pescoço, a tranca elétrica se armou, emitindo um ruído baixo. Em silêncio, andei até a porta daquela jaula. Antes que abrissem, coloquei as mãos na abertura maior para que as algemas fossem colocadas e quando a porta foi aberta, deitei voluntariamente na maca onde me prenderam. A focinheira foi encaixada.

Logo a maca foi empurrada para dentro e apenas observei o teto. Eu tinha que aproveitar a força momentânea, mesmo que o lobo estivesse furioso, ainda podia sentir seu poder. Ele entendia meu plano, mas sua fúria em vê-la daquele jeito não o deixava aceitar. Eu precisava esperar pelo momento certo, não era tão simples sair.

Além disso, Rubens estava perto e não estava sozinho. Eu sabia que ele não ia ficar de braços cruzados, ele nunca fica. Carmem não parece saber que o perdeu de vista.

O grande elevador desceu devagar e contei os andares, não dava para colocar abaixo, seria suicídio,
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