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CAPÍTULO 127. CONSUELO.

- Que banquete no café da manhã.

- Espere até ver o almoço que nos aguarda, Bruno.

- Consuelo sempre foi assim?

- Sempre. Uma mãezona, ótima anfitriã e amiga.

- Agora entendo porquê falava dela com tanto carinho, Apollo.

- Sim, Jheniffer. Vai vê-la chorando quando a gente for embora. Dá vontade de ficar um mês aqui. Quantas vezes, eu e minha falecida esposa não tinhamos coragem de ir embora. Consuelo não nos deixava e a gente não queria.

Consuelo veio até eles.

- Falando mal de mim, Apollo?

- Sempre. Você era uma péssima sogra.

Jheniffer o beliscou.

- Que mentiroso.

- Deixe-o, Jheniffer. Sei que é mentira. Ele me ama.

- É verdade. Manoela tinha ciúmes da mãe. Me proibiu de vir aqui, durante o início do nosso casamento.

- Apollo não era genro mas filho. Não é da boca pra fora. Quando ela se foi, Apollo sofreu mais que eu, sentiu mais a falta dela. Ele me consolou no luto, nas semanas posteriores a morte. O translado do corpo, de Caracas a Buenos Aires, tudo cuidado com carinho e amor
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