Fernando Gimeno
“Trilhas Convergentes” é um conto de ficção. Os personagens são frutos de nossa imaginação e qualquer semelhança com pessoas reais é mera coincidência. Os estabelecimentos comerciais também são fictícios, mas a cidade de São João Batista do Glória é real.
Ao procurar um cenário para expandir nosso conto, foi na pequenina cidade mineira encravada na Serra da Canastra, lugar misterioso e de rara beleza, que fomos buscar o ambiente propício para o incremento místico e esotérico necessário ao desenvolvimento da obra.
“Trilhas Convergentes” narra momentos de encontro entre a mente espiritual, mais elevada e plena de sentimentos virtuosos com o homem corpo, cheio de sensações e desejos; a alquimia mental que busca a transubstanciação das paixões mais grosseiras em sublimações sutis, capazes de polir asperezas de nosso caráter, aparece como o alvo principal, o objetivo fundamental e a aspiração primordial do indivíduo que percorre o caminho em busca da luz.
O objetivo da obra não é ser um livro de autoajuda, mas um relato que mostre ao leitor como se pode operar, no âmago do indivíduo, uma substituição dos estados mórbidos profundamente instalados na natureza de cada um em novos momentos de grata regeneração da alma para alçar voos mais elevados. É um livro que exalta a superação do homem em seus caminhos terrestres.
Todos os personagens que compõe esta obra são ricos em detalhes psicológicos, e buscam realizar seus intentos da forma mais humana e verossímil, sem qualquer atributo fantástico que os remeta a aventuras mirabolantes e de difícil digestão pelo leitor exigente.
As explicações místicas e esotéricas que recheiam as páginas de “Trilhas Convergentes” fazem parte do acervo ocultista do qual somos aficionados estudantes. Na verdade, são convicções próprias que produzem uma filosofia que não pretende ser impositiva e nem angariar prosélitos.