Quando Kayla completou quinze anos, o pátio interno do St. Jude se encheu de luzes douradas e flores brancas, cuidadosamente organizadas pelas freiras e pelas colegas de classe. Era uma celebração simples, mas feita com amor. As irmãs haviam pedido doações e preparado tudo em segredo. Quando ela entrou no salão improvisado, de vestido azul claro e os cabelos presos num coque solto com pequenas pérolas, todos ficaram em silêncio por um instante.Ela estava deslumbrante — não só por sua beleza única, mas pela força silenciosa que irradiava. Como uma rainha selvagem em seu momento de glória.Houve música, risos, danças tímidas. E no fim da noite, enquanto Kayla observava a lua cheia no jardim do colégio, Ethan, um colega de turma e amigo próximo, se aproximou com as mãos trêmulas.— Eu… preciso te dizer uma coisa — disse ele, desviando o olhar por um segundo. — Eu te amo, Kayla. Desde o primeiro dia em que você chegou. Você me inspira. Me desafia. Me faz querer ser alguém melhor, e quand
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