Inicio / Romance / O Amor cruel do NERD / Capítulo 81 - Capítulo 90
Todos los capítulos de O Amor cruel do NERD : Capítulo 81 - Capítulo 90
109 chapters
Por você
Os olhos dele encontraram os meus. Tão perto agora.E havia algo neles. Dor. Desejo. Raiva.Uma fome que ele parecia tentar sufocar a cada segundo.— Você quer me odiar — sussurrei.— Eu odeio você — ele respondeu, sem piscar. — E é por isso que ainda quero tanto.O mundo parou. O som do mar desapareceu.Só havia nós dois. E o que restou de nós.Ele não me tocou além da pele que precisava de proteção. Mas tudo em seu toque era perigoso. E eu sabia que não era só ele lutando ali. Era eu também. Era o passado. Era o amor, o medo, e todos os pecados que cometemos.Quando ele terminou, se afastou sem dizer mais nada. Voltou a colocar os óculos, como se fosse uma armadura. E antes de se afastar, disse apenas:— Cuidado com o sol, Catarina. Ele queima sem avisar. E então se foi.Me deixando com o cheiro dele, o gosto do quase, e o corpo em chamas.*A casa ainda cheirava a vinho e verniz fresco.A noite tinha sido um sucesso. A exposição foi íntima, mas intensa — artistas, cura
Leer más
Me odeia?
Ele se afastou um pouco. Os olhos ardiam. A respiração estava pesada.— Eu soube… — ele disse, quase num sussurro. — Eu soube que tinha matado tudo que a gente era.— E mesmo assim voltou. Pra quê?— Pra ver se ainda havia cinzas.— E o que achou?Ele me olhou como se quisesse me devorar.— Cinzas não. Fogo.Não houve beijo. Não houve toque além do necessário. Mas quando ele se afastou, deixando só o silêncio e o cheiro dele comigo…Eu sabia.Nós ainda éramos um incêndio. Só estávamos fingindo que não ardiam.*Acordei com o barulho do vento. Um assovio leve, constante, que batia nas janelas do quarto como se quisesse me lembrar de que as horas estavam passando — e que eu ainda não tinha ideia do que fazer com tudo o que estava sentindo.O céu estava cinza. Uma névoa úmida cobria a varanda da casa, e as folhas das palmeiras dançavam sob a brisa fria. Abracei os próprios braços por reflexo, sentindo o contraste do clima com o calor da noite passada. Eu não tinha dormido direi
Leer más
Eletricidade
A pergunta ficou suspensa no ar, carregada de uma dor que não era só dele. Era minha também. Eu devia dizer que sim. Devia gritar, cuspir tudo que ele me fez sentir. Mas minhas palavras saíram diferentes.— Eu achei que você tinha morrido. Sabe o que é isso? Acordar todos os dias esperando que seja mentira. Passar anos olhando pro nada, tentando entender como seguir com um buraco no peito? E aí você volta. Vivo. E me olha como se eu fosse a traidora.O rosto dele mudou. A rigidez cedeu espaço a uma sombra de arrependimento.— Eu voltei, Catarina. Vi você com ele. E achei que… que o amor tinha sido só meu.— Stevan… é complicado, Tristan. Eu estava vulnerável,. E eu… eu estava quebrada. Você não imagina o que foi viver achando que você estava morto.Ele fechou os olhos por um segundo. Respirou fundo. Depois voltou a me encarar.— E ainda assim, você está aqui.— Estou.— Por quê?Engoli a resposta. Havia tantas. Mas nenhuma cabia em palavras simples.— Talvez porque eu tam
Leer más
Grito
Ele sentiu o tremor e não hesitou. Com uma mão, segurou minha cintura e, com a outra, passou pela curva da minha bunda, apertando-a ainda mais, com um toque que queimava e me fazia me perder em cada sensação. Eu estava perdida. Sem chão, sem razão. Apenas ele, e o desejo imenso que tomava conta de mim.A respiração dele estava pesada agora, ofegante, e eu podia sentir o calor do seu corpo, o desejo crescente nele. Seus lábios deixaram os meus por um segundo, e ele passou os olhos pelo meu corpo como se estivesse vendo algo que não podia acreditar. Os dedos dele desceram lentamente pela minha barriga, até alcançar a linha do biquíni, e com um movimento suave, ele puxou para o lado, a parte de baixo do meu biquíni, deixando a minha boceta raspada, exposta. Meu clitóris já estava inchado, escapando por entre os lábios cremosos da minha boceta. Eu estava completamente entregue, completamente vulnerável sob o toque dele, e algo dentro de mim se rompeu. Ele me puxou mais perto, mais para o
Leer más
Bem
Insaciavelmente. Gozei ali. Embaixo ele. Nos dedos dele. Dessa vez sem grito, de um jeito silencioso, mas avassalador.Ele me segurou com força, o queixo encostado no meu ombro, o peito subindo e descendo de desejo contido. Ainda estava vestido, mas a tensão em seu corpo era como uma corda prestes a arrebentar. Ficamos ali, presos um no outro, por alguns segundos eternos.E então ouvimos.— Que coisa mais linda de se ver. — o sotaque era arrastadoA voz não veio como um susto. Era leve, quase musical. Me virei devagar, ainda sentada sobre o Tristan, os dedos dele finalmente se afastando de mim, mas seu olhar permanecendo fixo no meu rosto, como se ainda não quisesse me soltar.Ivana estava de pé, na areia, com os braços cruzados e um sorriso curioso nos lábios. Não parecia constrangida. Nem desconfortável. Pelo contrário, parecia… genuinamente encantada. A primeira coisa que senti não foi vergonha. Foi surpresa.Eu não esperava ser vista. Muito menos por ela. Mas também não
Leer más
Por enquanto
Houve um momento breve em que seus olhos pareceram sinceros. Um lampejo de algo verdadeiro, quase humano, brilhou ali — e por um segundo me peguei acreditando. Mas Stevan nunca deixava a máscara cair por muito tempo.— Tão bem quanto uma criança pode estar quando a mãe é obrigada a espionagem por causa de um desgraçado que ameaça o próprio filho — retruquei, a voz dura e baixa.Ele fingiu ofensa, levantando as sobrancelhas.— Nossa… que agressiva. Achei que você ficaria feliz em me ver. Faz tempo que a gente não se encontra assim… pessoalmente.— Eu prefiro morrer do que te ver “assim”. — Minha voz falhou de leve, mas me mantive firme.Ele cruzou os braços e se recostou de forma teatral no banco, como se estivesse apenas aproveitando o sol da manhã.— Só queria ver o andamento das coisas. Tô esperando há um tempo, você sabe. E, sinceramente, tá demorando mais do que eu gostaria.— Eu vou conseguir — respondi. — Mas não no seu tempo. Vai ser no meu.Ele me encarou com aquele so
Leer más
Quero sentir
Ivana e eu estávamos perto de uma das janelas de vidro que se abria para o jardim iluminado. Taças de champanhe nas mãos, sorrisos bem ensaiados nos rostos. Meu vestido preto longo, de costas nuas, parecia desenhado para aquela noite. Cabelo preso com descuido calculado, a maquiagem leve, os olhos marcados — eu estava pronta. Ou fingia estar.Fingia que aquela era só mais uma noite elegante. Fingia que eu não carregava um segredo no bolso do vestido. Que não estava ali com um propósito escondido. Fingia que o olhar de Tristan não queimava cada vez que nos cruzávamos, como se nosso corpo ainda soubesse se reconhecer no meio de qualquer multidão.Ele parecia um rei no meio de seu império. Um terno escuro perfeitamente ajustado, a postura calma, os gestos precisos. Usava óculos — aqueles mesmos óculos que sempre foram sua assinatura, desde os nossos dias em vídeo granulado. Aquilo doía. E encantava. E enfraquecia minhas pernas de um jeito perigoso.Quando passou por mim, esbarrou leve
Leer más
Sempre devemos
— Olha como está linda essa boceta. — ele geme ainda me chupando. — Tristan… — eu gemi, os dedos no cabelo dele, puxando, guiando. Ele me respondeu com um gemido baixo e vibrou contra mim. Meu corpo tremia. Tínhamos acabado de começar e eu já estava tão perto. Ele desviou os lábios, mordeu minha coxa depois lambeu, me deixou superando pesadamente. Eu gemia o seu nome e ele suspirava me dando oque eu precisava. — Deus! Você é mais doce doque eu me lembrava. — ele abre mais minhas pernas, a ponto de quase dor, e ele literalmente me devora. .Eu estou temendo, sua língua é imbatível. Quero pedir para ele parar, pretendo gozar enquanto monto como uma putinha em seu pau. Quero dizer a ele para parar, mas meu corpo já está se debatendo com um orgasmo intenso e muito atrasado. — Oh, Deus!Grito quando meu corpo estremece sob sua língua, o que não parece querer parar. Ainda estou tremendo com os tremores secundários do orgasmo quando sinto um dedo grosso deslizar na minha abertura molha
Leer más
Impaciente
Acordo com a sensação de que ainda estou dentro de um sonho. A brisa suave que entra pelas janelas entreabertas acaricia minha pele nua como dedos invisíveis, e a primeira coisa que percebo é o calor do corpo dele ao meu lado. Meu peito se aperta devagar, num misto de ansiedade e ternura. Minha perna está jogada sobre ele, nossos corpos entrelaçados em um descanso íntimo, quase inocente, depois do furacão da noite anterior.O sol invade o quarto com uma luz dourada, pálida, que suaviza tudo o que toca, como se o mundo lá fora também respeitasse esse momento.Na noite anterior, com o quarto escuro, eu não me preocupei. Mas agora, instintivamente, puxei o lençol até a cintura, cobrindo a cicatriz. Embora a minha posição, me favorecesse. Eu estava escondendo meu ventre não por vergonha. Mas porque ele ainda não sabe. E se visse… talvez começasse a fazer perguntas para as quais eu ainda não tenho respostas.Mas ainda assim, Não me mexo. Não ouso. Meu rosto está virado para ele e fico ap
Leer más
Por nada
Ele me pressiona contra a parede e envolve minhas pernas em volta de sua cintura. Seus olhos heterocromados observam meus lábios e sua boca fica aberta. — Oh Deus. – Meus olhos se fecham com a sensação avassaladora de sua reivindicação. Ele bate em mim e me levanta para frente e para trás sobre ele. Suas mãos, sobre minha bunda, me levantando sobre o seu pau grande. — Ahh, sim! — Choro.Ele dilata minha carne e acho que me sinto rasgar.— Vamos esclarecer uma coisa, Cat. — Ele bombeia com força. — Você não toca mais no passado. Você é minha! – Ele me bate de novo e fico tonta com a força de Tristan. — Não! — resmungo, enquanto o beijo, com um beijo agressivo.Ele segura meu pescoço, me enforcando, enquanto sussurra em meu ouvido.— Eu também posso fazer isso, se você me quebrou. — ele solta algo como um rosnado. — Eu não te fiz nada. Eu te amei. — Porra, — ele suspira, — você foi a melhor coisa que me aconteceu. — Ele rosna, as veias em seu peito e ombros bombeiam co
Leer más
Escanea el código para leer en la APP