Por fim, ele chamou Giselle e fez a mesma pergunta. Relutante, ela disse: — Só o vi quando entreguei as flores ontem, não tivemos muito contato.Mas seu olhar desafiador me dizia o contrário.Quando todos saíram, Grifis relaxou e segurou minha mão. — Ália, agora acredita em mim? Só tenho olhos para você.Retirei minha mão, sem querer proximidade.Grifis, desapontado, lembrou-se de algo. — Ália, amanhã vou a uma celebração em outra alcateia, não poderei ficar com você.Amanhã? O dia do casamento com Giselle, certo?Ele me entregou uma caixa. — É um comunicador que encomendei à curandeira. Mesmo de longe, podemos ouvir a voz um do outro. Sempre que sentir saudade, pode me chamar.Aceitei, mas sem reação.Grifis, com um olhar culpado, parecia inquieto. — Ália, não quero me afastar de você. Talvez eu não devesse ir...Sorri. — Não é importante? Pode mesmo faltar?Mesmo assim, Grifis partiu no horário. Antes de sair, perguntou ansioso: — Vai me esperar em casa, não é?Apenas sorri, dizendo
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