Quando despertei, me deparei deitada em uma cama de hospital, com duas figuras que, à primeira vista, supus serem os pais de Theo, o que me levou a gritar desesperada:—Me soltem, me soltem!Logo, uma voz familiar ecoou em meus ouvidos:— Aria, você finalmente acordou!Ao reconhecer o tom carregado de carinho, percebi que era minha mãe, acompanhada de meu padrasto.— Mamãe... — Murmurei com voz fraca, enquanto ela se inclinava para acariciar meu rosto, já marcado por olhos vermelhos e inchados.— Aria, você precisa descansar. Eu farei essas pessoas pagarem pelo que fizeram! — Resmungou o homem de meia-idade, meu padrasto, ao lado dela, com uma determinação que contrastava com a minha fragilidade.Foi então que, lentamente, as lembranças da cena anterior à minha perda de consciência retornaram, e, tomada pelo pânico, gritei:— Meu bebê! Onde está meu bebê?Ao tocar minha barriga, o lugar outrora inchado parecia agora um vazio desolador, tal qual um deserto devastado após um saque.— Ele
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