Meu Companheiro Teve o Bebê de Outra na Minha Gravidez
Meu Companheiro Teve o Bebê de Outra na Minha Gravidez
Por: Aria
Capítulo 1
Ponto de Vista de Aria

Ao frequentar a clínica da alcateia para realizar um exame de gravidez, me deparei com a presença de Theo, enquanto ele se encontrava junto de sua primeira paixão, Elena.

— Theo, sinta, nosso bebê está se mexendo. — Exclamou Elena excitadamente.

Theo apoiou o ouvido contra a barriga de Elena, e esboçou um sorriso suave que parecia acariciar o instante. Ao levantar o olhar, seus olhos encontraram os meus de forma inesperada.

— Aria?! — Exclamou Theo, atônito, e num instante, se lançou em minha direção, agarrando meu braço com presteza.

— Theo, me solte. — Implorei, minha voz trêmula à beira do colapso.

— Aria, me permita explicar! O bebê de Elena não é meu.

Embora eu tentasse me conter, lágrimas desabavam incontrolavelmente, traçando caminhos de dor pelo meu rosto.

— Aria, por favor, não chore. Acredite, minha lealdade a você é inabalável. O bebê dela não é meu!

Quando ele se dispôs a me envolver em seus braços, Elena interveio abruptamente, se aproximando e lhe dirigindo um olhar impregnado de mágoa.

— Theo, você jurou guardar esse segredo e se comprometeu a ser o pai do meu bebê. Como pode revelar isso a ela?

Após enxugar as lágrimas que insistiam em percorrer meu rosto, Theo se voltou para Elena.

— Aria é minha companheira e possui o direito de conhecer a verdade! Então, nesse cenário, devemos revelar toda a verdade a Aria, deixando claro que, para preservar nossa reputação, o bebê que ela carrega deverá ser considerado uma criança ilegítima!

Elena exibiu um sorriso presunçoso.

— O quê?! — Pensei, enquanto a confusão e a ira subjugavam a tristeza que eu sentia.

— O que ela quer dizer com isso? — Inquiri Theo, buscando respostas.

— Desculpe, Aria... — Gaguejou ele, tomado pela incerteza.

— Elena ainda não possui seu companheiro. Se o Conselho dos Lobisomens descobrir que ela está grávida fora do casamento, ela será expulsa da Alcateia Rosa Negra! Tenho que a ajudar!

— E quanto ao nosso bebê?! — Gritei, sentindo o desespero transbordar. — Você pretende abandonar nosso próprio bebê para assumir a paternidade do bebê dela?

— Se acalme e me escute, Aria! — Exclamou Theo, me envolvendo num abraço firme que tentava transmitir segurança. — Sou o herdeiro destinado a assumir o posto de Alfa da Alcateia Rosa Negra. Se o Conselho dos Lobisomens vier a descobrir que traí e engravidei duas mulheres, a herança de Alfa poderá ser retirada de mim.

— Então, você optará por sacrificar a minha reputação e mentir dizendo a todos que meu bebê é ilegítimo? — Questionei enquanto me debatia para escapar de seu abraço apertado.

— Aria, jamais deixei de ser leal a você! Não seria possível realizar um pequeno sacrifício por mim e por Elena? Prometo que, tão logo assuma a posição de Alfa, eu marcarei você e consagraria como Luna! Nosso bebê não permanecerá ilegítimo para sempre! — Declarou Theo com fervor.

Inclinei a cabeça em sinal de resignação e esbocei um sorriso amargo, enquanto me perguntava: se, de fato, amava alguém, como poderia ser insensível à importância de sua própria reputação?

Certamente, desde que Theo descobrira que eu era sua companheira, ele havia encerrado seu vínculo com Elena. Embora tenhamos convivido durante dois anos, ele jamais havia me marcado, e eu já devia ter percebido que seu amor por Elena jamais se extinguiu.

Nossa acalorada discussão atraiu a atenção de uma multidão de curiosos.

— Eu vou te conduzir até em casa. — Afirmou Theo, envolvendo meu ombro com seu braço enquanto me guiava para fora.

Elena nos seguia com audácia, se acomodando no banco do passageiro da frente, onde notei uma almofada revestida em pele de raposa repousar no encosto.

— Theo providenciou isso especialmente para mim, a fim de evitar que eu me sentisse desconfortável no carro. — Se vangloriou Elena.

— Pare de proferir disparate! — Repreendeu Theo, fixando seu olhar em Elena.

— Não me repreenda, nosso bebê pode ficar assustado! —Resmungou Elena, fazendo uma careta de insatisfação.

De fato, Theo se deixou enganado pela atuação medíocre de Elena. Nervosamente, acariciou sua pequena barriga e amenizou o tom de voz ao dizer:

— É apenas um feto de três meses, como poderia, afinal, ficar assustado, Elena?

Eu silenciosamente observei a interação entre eles e, com delicadeza, fechei a porta do carro.

Durante o percurso, Theo insistia em tentar me explicar:

— Aria, o pai de Elena é o Beta do meu pai e sempre se mostrou implacavelmente rigoroso com ela. Se eu não declarar que este bebê é meu, o pai dela a forçará a realizar um aborto! Elena deseja manter esse bebê e a precisamos auxiliar!

— Então, prossiga e realize o aborto! Por que o meu companheiro deveria assumir a paternidade da criança dela? — Declarei com sarcasmo, enquanto meus olhos fixavam a paisagem que passava pela janela.

— Você... — Soluçou Elena, tomada pela frustração.

— Não, Elena. Não se entristeça. Prometo proteger você e o bebê e, com toda certeza, o farei. — Garantiu Theo, apressadamente.

Theo então me lançou um olhar através do espelho retrovisor, me repreendendo com pesar:

— Aria, como você pode ser tão cruel? Há dois anos, causei dor a Elena por sua causa e, agora, não posso ignorar essa verdade.
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