Saio rapidamente da banheira e me seco, passando um pouco de água fria no rosto, como se tentasse apagar a sensação quente que ainda teima em permanecer. Coloco meu pijama, o tecido confortável contra minha pele, mas a mente ainda martela, os pensamentos ainda a mil. Depois de me acalmar um pouco, decido dar atenção à minha fiel companhia, Candy. Preciso encontrá-la, já que ela tem o dom de se esconder quando mais preciso.— Candy, onde você está, sua arteira...? — chamo, olhando ao redor da sala, meio desorientada.Ela adora se enfiar embaixo do sofá, entre as madeiras que formam aquele canto esquecido. Às vezes, eu até encontro um estoque de biscoitos ali, como se fosse uma pequena despensa particular dela. Não sei o que ela vê naquelas frestas, mas para ela deve ser o melhor esconderijo do mundo.Cerro os olhos e me abaixo, de joelhos, procurando. Justo quando me preparo para me levantar, meu telefone vibra em cima da mesinha de centro. Eu dou um pulo de susto, e, para piorar, bato
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