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Todos los capítulos de Manual de Como Domar um CEO: Capítulo 11 - Capítulo 20
35 chapters
Capítulo XI
No elevador, meu coração bate como se eu estivesse indo para um interrogatório do FBI. Isso é loucura. Absolutamente insano. Com certeza alguém cometeu um erro grave, e eu estou prestes a ser a mensageira azarada que terá que corrigir isso.Assim que as portas se abrem no andar do Sr. Carter, eu saio decidida. Melhor resolver esse mal-entendido o quanto antes, antes que percebam que confiaram na pessoa errada para esse cargo.Meus olhos encontram uma secretária sentada atrás de uma mesa impecável. Não é a mesma sirigaita que vi outro dia, mas a energia de "não estou aqui para ser simpática" é praticamente a mesma. Ela digita furiosamente no teclado, com a postura de quem está resolvendo algo muito mais importante do que qualquer coisa que eu tenha a dizer.Pelo jeito, no setor executivo, até as recepcionistas precisam exalar superioridade.— Bom dia… com licença… eu gostaria de falar com o Sr. Carter. — digo, tentando soar profissional, mas provavelmente parecendo uma estagiária perdi
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Capítulo XII
Eu fico alucinada com a confiança dele. Ele fala como se estivesse me oferecendo um bilhete dourado para um mundo exclusivo e inalcançável.— Faça um teste de um dia. — Ele continua. — Te dou até esta noite para decidir.O encaro por um momento, avaliando minhas opções. Eu adoraria olhá-lo de cima, mas ele tem, no mínimo, uma cabeça a mais que eu. Péssimo para minha tentativa de superioridade.— Certo. Um dia. — digo, tentando soar indiferente.— Ótimo. Vou te enviar as primeiras tarefas por e-mail.— Por que agora? — arqueio uma sobrancelha. — Depois de tudo, eu só tenho algumas horas para decidir.Ele sorri de lado, e eu sei que deveria virar as costas e jogar esse "teste de um dia" bem na cara dele. Mas é mais forte do que eu.Eu amo desafios. E, se me lançam um, sou incapaz de recuar… mesmo que todas as probabilidades estejam contra mim.— Ligue para o escritório do Henri e agende o encontro de quinta-feira. — Ele dispara, sem nem piscar. — Reenvie o contrato da Parkson para revis
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Capítulo XIII
Eu e Lisa nos encontramos para almoçar no nosso restaurante de sempre. Quando entro, a vejo já sentada, rindo sozinha enquanto olha para o celular.— Oi, Lisa.— Oi, lindona! — ela responde sem tirar os olhos da tela.Eu estreito os olhos para ela.— Alguma coisa engraçada?— Só um meme... Mas vamos ao que interessa. O que é essa coisa tão importante que você queria me contar?Respiro fundo, sentindo a realidade do que aconteceu ainda se assentar na minha cabeça.— É uma coisa meio surreal... Você lembra do meu "pequeno incidente" com o Big Boss? Aquela história que acabou me levando a trabalhar no menu da festa do Mark?— Aham...? — Ela me olha com mais atenção.— Pois bem... Hoje de manhã, o Mark me chamou e me disse que eu ia mudar de cargo.— Como assim?!— Pois é. O senhor Carter decidiu que quer que eu seja sua nova assistente.Os olhos de Lisa se arregalam como se eu tivesse acabado de dizer que fui convocada para um reality show.— Espera... O Ryan Carter quer você como assist
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Capítulo XIV
O dia passou como um borrão, sem que eu percebesse. Estava completamente absorvida nos projetos que Carter me incumbiu, e já havia estabelecido contato com várias pessoas para acompanhar o progresso das tarefas. Uma sensação de cansaço me invadiu, mas também de satisfação. Meu trabalho parecia mais desafiador do que qualquer coisa que eu já tivesse feito.Me recostei na cadeira e respirei profundamente, como se finalmente tivesse aceitado a magnitude da decisão que tomei.— Ok, então, você ganhou essa peleja. Eu vou trabalhar para você, senhor Carter.Soltei uma risada nervosa, como se estivesse tentando tirar o peso da decisão das costas. Levantei-me e fui em direção ao hall. Ao dar um passo atrás na rotina, percebi que a secretária já havia ido embora. A única luz visível no final do corredor vinha de uma sala. Curiosa, eu não pude evitar me aproximar.A luz suave e fraca emanava da sala do Carter. Sobre a porta, em letras simples e claras, estava escrito: Ryan Carter, CEO.Sem pens
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Capítulo XV
Já é bem tarde quando finalmente chego em casa. O cansaço pesa sobre meus ombros, e tudo o que quero é um banho quente e minha cama. Mas, assim que abro a porta, sou recebida por um par de olhinhos brilhantes e duas patinhas ansiosas segurando a barra da gaiola. Candy, minha pequena e adorável companheira, me olha com expectativa, seus bigodes tremendo levemente enquanto me observa.— Eu sinto muito, bebê. Hoje foi um dia bem difícil.Minha voz sai cansada, mas cheia de carinho. Abro a portinha da gaiola e a pego com delicadeza, sentindo seu corpinho macio se encaixar em minhas mãos. Deposito um beijinho em seu focinho rosado, e ela se aconchega contra mim, ronronando baixinho. Caminho até o sofá e me sento, acomodando Candy em meu colo. Suas orelhinhas se mexem quando começo a acariciar sua cabeça, e logo ela se encolhe, formando uma bolinha de pelo quente e fofa.Enquanto afago sua pelagem macia, minha mente volta a girar em torno dos acontecimentos do dia. Ainda me parece surreal.
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Capítulo XVI
Não vi Carter o dia todo. Nossa comunicação se limitou a trocas de e-mails objetivos e diretos, como se estivéssemos jogando uma partida de xadrez silenciosa.Na hora do almoço, saí com Colin e Matt para compartilhar as novidades.Matt me parabenizou e disse que me apoiava, mas… algo parecia diferente. Ele estava mais quieto do que o normal, como se algo o incomodasse. Será que ficou chateado por eu estar saindo do setor? Talvez.Já Colin… bem, ele nunca foi de falar muito mesmo.Ainda assim, vou sentir falta do Matt. Aqui, nesta sala enorme e impecavelmente organizada, fico completamente sozinha. Meu contato com Carter, pelo visto, acontecerá principalmente à distância, por mensagens e demandas inesperadas.Mas, para ser sincera, não tive tempo para sentir tédio. O trabalho é muito mais dinâmico do que eu imaginava. Me manter ocupada foi fácil, e até gostei do ritmo intenso.Suspiro, fecho a última aba do computador e deslizo os dedos sobre o botão de desligar. Está na hora de ir par
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Capítulo XVII
— Me envie os documentos até amanhã de manhã. Eu te dou um retorno durante a semana — finaliza, encerrando a chamada com um toque decidido.O silêncio se instala por um instante. Aproveito para limpar a garganta, chamando sua atenção de forma meio hesitante. Ele me lança um olhar de canto, desconfiado.— Stewart, a que horas chegaremos? — pergunta, desviando-se de mim.— Em cinco minutos, senhor.Ryan volta a deslizar os dedos pelo celular, despreocupado.— Fique tranquila... Você irá se sair perfeitamente bem.Eu franzo a testa.— Perdão... Você está falando sobre a entrevista?Um sorriso sacana brinca em seus lábios.— Estou brincando. Não sou tão cruel a ponto de jogá-la na cova dos leões logo na primeira vez.Uma risada baixa escapa de sua boca, e ele volta a levar o telefone ao ouvido. Mas antes, por um breve segundo, seus olhos sorridentes cruzam os de Stewart pelo retrovisor.O que quer que aquele olhar tenha significado, me deixa com a estranha sensação de que estou prestes a
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Capítulo XVIII
O ar ao redor da mesa muda sutilmente. O jeito como Carter a encara tem algo de desafiador, como se estivesse testando seus limites. A jornalista inclina a cabeça, e sua autoconfiança vacila. Suas bochechas ficam levemente coradas.Ela está perdendo o controle da entrevista. E Carter sabe disso.A jornalista leva alguns segundos para se recompor, mas logo retoma a entrevista, agora se concentrando em perguntas mais técnicas sobre as pesquisas tecnológicas da Carter Corp. Sem dúvida, percebeu que tentar desestabilizar Ryan Carter é um desafio quase impossível. Melhor evitar armadilhas e seguir por um terreno mais seguro.Observo meu chefe enquanto ele responde com precisão cirúrgica. Nada o surpreende, nada o tira do eixo. Ele articula cada palavra com a calma de quem já nasceu comandando, sem pressa, sem hesitação, como se tudo estivesse sob seu controle absoluto.— Senhor Carter, agradeço por seu tempo e por compartilhar essas informações conosco. — A jornalista finalmente encerra a
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Capítulo XIX
Quando finalmente chego em casa, minha primeira parada é verificar CandyEspero encontrá-la agitada, correndo pela sala como um filhote animado, mas, para minha surpresa, ela está enrolada em si mesmo, uma bolinha felpuda adormecida no meio do sofá.Sorrio com a cena e me aproximo devagar, sentando-me ao seu lado para não incomodá-la. Então, me deixo cair contra as almofadas com um longo suspiro, fechando os olhos por um instante.Que dia.Minha mente vagueia, e, inevitavelmente, a entrevista com Carter surge em minha lembrança. Seu olhar seguro, a maneira como ele virou o jogo contra a jornalista, o jeito como ele parece sempre um passo à frente de todo mundo…(...)— O que você aprendeu com esse momento, senhorita Martin?A voz de Carter soa calma e firme, carregada com aquela confiança irresistível. Ele me observa com uma taça de coquetel na mão, os olhos brilhando sob a luz suave do terraço.O vento noturno faz meus cabelos dançarem, e eu percebo que estamos do lado de fora do pré
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Capítulo XX
Em um segundo, percebo que estou em uma posição constrangedora, algo que mais lembra uma oferta, do que qualquer outra coisa profissional. E, claro, a primeira imagem que me vem à mente é ainda menos digna de um escritório. Me levanto rapidamente, como se estivesse me afastando de algo perigoso, e, em um movimento desajeitado, coloco as folhas bagunçadas sobre a mesa, tentando, em vão, ajustar minha saia.Carter se aproxima, ainda um pouco atordoado, seus olhos seguindo o caminho das folhas espalhadas pelo chão.— Não foi nada, só... deixei cair alguns documentos — digo, tentando soar tranquila, mas minha voz denuncia minha tentativa desesperada de controlar a situação.— Talvez seja melhor eu passar mais tarde... — ele sugere, meio incerto, e há algo na sua expressão que me faz ter a sensação de estar nua.— Não! De jeito nenhum. Me fale agora — respondo rápido demais, talvez até demais. Mas eu não posso deixá-lo fugir.Disfarçadamente, empurro uma folha que estava presa sob o meu es
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