A noite estava serena, e a brisa do mar trazia uma sensação de frescor. Ela sorriu levemente, antes de pegar o celular e começar a digitar uma poesia própria, em seguida ligou a câmera e bateu uma foto da paisagem que parecia uma pintura noturna. Publicando aquilo em um feed anônimo. Por que não ir até lá? Cada dia é uma fagulha acesa,pronta para ruir.Somos dispersos, incansáveis, esperando o momento de partir. Quem sabe se ainda estarei aqui? O corpo presente, a alma ausente, como um barco à deriva, sem saber onde atracar. Entre altos e baixos,tentando acertar, na incerteza do que posso alcançar. Já desisti de tentar.Mas sigo a perseverar,crendo que Deus irá me ajudar.Entre tantas marés, a água me submergiu. Estou à deriva, sem saber o que esperar. O que importa no final?Se tudo um dia vai passar... Flutuar sobre o mar, sem saber nadar. Flutuar no mar,sem saber remar. Contra a maré, o que será? Há anos tento me encontrar.Serina dirigia sem pressa pela aven
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