Era a segunda semana em que Carly estava empenhada no tratamento de reabilitação do seu pai. Mas, dessa vez, sua motivação ia além da rotina profissional. Havia algo corroendo seu peito, uma necessidade urgente de respostas. Respirou fundo, tentando manter a compostura. Caminhou em passos firmes pela entrada de pedras bem cuidadas da mansão, cumprimentando brevemente os funcionários.Arthur abriu a porta, antes mesmo que ela tocasse a campainha, como se já estivesse esperando por sua chegada.— Bom dia, senhorita Carline. O governador a aguarda na biblioteca.Ela subiu pelos degraus, até o primeiro andar. Assim que pisou no hall, Elisa veio recebê-la com um abraço e sorriso gentil.— Bom dia, está tudo bem?Ela assentiu, sem dizer nada, seguindo para a biblioteca onde o pai já a esperava. Ele estava sentado em uma poltrona, ao lado da grande janela de vidro, resolvendo palavras-cruzadas. — Bom dia, minha filha — disse ele, sem tirar os olhos do livro.— Vamos começar? — Ela respondeu,
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